Netanyahu defende conflito em Gaza e pede aliança global contra o Irão
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, está a visitar os Estados Unidos da América e falou no Congresso, dizendo que os inimigos de Israel são também os inimigos nos norte-americanos. Netanyahu será hoje recebido na Casa Branca por Joe Biden e Kamala Harris.
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"Os nossos inimigos são os vossos inimigos", foi assim que Benjamin Netanyahu se dirigiu aos membros do Congresso norte-americano na quarta-feira durante o seu discurso em Washington, justificando a guerra que opera na Faixa de Gaza desde Outubro de 2023.
Durante o seu discurso, o quarto no Congresso fazendo dele o líder estrangeiro que mais vezes se exprimiu nesta insituição democrática, Netanyahu defendeu a desradicalização da Palestina e pedindo uma união global para lutar contra o Irão, dizendo que combater o extremismo islâmico "é um choque entre barbárie e a civilização".
A sua visita gerou agitação na capital norte-americana, com vários protestos a decorreram no exterior do Congresso. E se Netanyahu foi recebido de pé e aplaudido pelos republicanos, muitos democratas continuaram sentados aquando da entrada deste representante de Israel em protesto pela forma como a guerra tem sido conduzida na Faixa de Gaza.
O primeiro-ministro vai hoje à Casa Branca onde se encontra com Joe Biden, numa altura em que o Presidente norte-americano tem tentado promover um cessar fogo e condenado publicamente algumas acções de Israel. Um acordo pode estar a ser finalizado, levando Biden a acertar com Netanyahu algumas "lacunas" de forma a uma trégua no Médio Oriente.
Em Gaza, o Exército israelita encontrou o corpo de quatro reféns feitos no ataque do Hamas no dia 7 de Outubro. Entre eles o da educadora Maya Goren, que trabalhava na creche do kibboutz de Nir Oz.
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