001 Daniel Capítulo 1 ATUALIZADO
001 Daniel Capítulo 1 ATUALIZADO
001 Daniel Capítulo 1 ATUALIZADO
Nesses últimos dias em que estamos, devemos estudar meticulosamente os livros proféticos,
especialmente o de Daniel e Apocalipse, para sabermos em que escala dos eventos finais estamos, e o que nos
compete ser diante da crescente apostasia que tem anulado a influência do povo de DEUS. Vejamos algumas
declarações do Espirito de Profecia, concernente a relevância do livro de Daniel.
“Há necessidade de um estudo muito mais aprofundado da Palavra de Deus; especialmente deviam Daniel e Apocalipse
receber atenção como nunca antes na história de nossa obra ... Leiam o livro de Daniel. Relembrem, ponto por ponto, a
história dos reinos ali representados”. MM CT 334.
“No Apocalipse todos os livros da Bíblia se encontram e se cumprem. Ali está o complemento do livro de Daniel. Um é uma
profecia; o outro uma revelação. O livro que foi selado não é o Apocalipse, mas a porção da profecia de Daniel relativa aos
últimos dias. O anjo ordenou: “E tu, Daniel, fecha estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo”. AA 585.
“Estudai o Apocalipse em ligação com Daniel; pois a história se repetirá”. TPM 116.
"Ao nos aproximarmos do fim da história deste mundo, as profecias registradas por Daniel demandam nossa especial atenção,
visto relacionarem-se com o próprio tempo em que estamos vivendo. PR 457-458.
"Fui instruída de que as profecias de Daniel e Apocalipse devem ser impressas em livros pequenos, com as necessárias
explicações, e devem ser enviados por todo o mundo." TPM 117.
“Grande é a necessidade de examinar o livro de Daniel e o de Apocalipse, e aprender cabalmente os textos, a fim de
sabermos o que está escrito”. ME vol. 2. 392.
“O livro de Daniel está agora aberto, e a revelação feita por Cristo a João deve vir a todos os habitantes da Terra. Pelo
acréscimo do conhecimento deve ser preparado um povo para subsistir nos derradeiros dias”. ME Vol. 2. 105.
“Terão nossos irmãos em mente que estamos vivendo em meio aos perigos dos últimos dias? Lede Apocalipse em conexão
com Daniel. Ensinai essas coisas”. TPM 115.
“Deixemos que Daniel fale, que fale o Apocalipse e digam a verdade.” TPM 116.
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Seminário de Daniel
Capítulo 5. A Queda de Babilônia.
Capítulo 6. Daniel na Cova dos Leões.
Divisão Profética Histórica:
Estes Capítulos apontam profecias que se cumpririam ao longo da história. Eles revelam acontecimentos
futuros através de profecias.
Capítulo 2. O Sonho de Nabucodonosor.
Capítulo 7. A Visão das Quatro Bestas.
Capítulo 8. A Visão de Um Carneiro, de Um Bode e os 2300 Dias.
Capítulo 9. A Oração de Daniel e as70 Semanas.
Capítulo 10. Introdução ao Capítulo 11 de Daniel.
Capítulo 11. Guerra Entre o Rei Do Norte e o Rei do Sul.
Capítulo 12. Conclusão do Livro de Daniel e o Fim da História Humana.
A Ordem Correta do Livro de Daniel
Capítulo 1. Capítulo 2. Capítulo 3. Capítulo 4. Capítulo 7. Capítulo 8. Capítulo 5. Capítulo 6.
Capítulo 9. Capítulo 10. Capítulo 11. Capítulo 12.
A Relevância do Livro de Daniel
Primeiro: Em Mateus 24: 15. No contexto de falar sobre os eventos finais e os sinais que mostrariam
que Sua vinda estava próxima, Jesus indicou o livro do profeta Daniel como tema para estudo.
Segundo: O livro de Daniel nos revela os tempos em que vivemos. Ele nos mostra o quão perto do fim
estamos de uma forma precisa.
Terceiro: O livro de Daniel nos revela qual a qualidade do caráter que ira subsistir nos últimos dias
neste mundo.
Comentário do Capítulo 1
“o rei lhes determinou a porção diária, das iguarias do rei, e do vinho que ele bebia” verso 5
Quando o rei determinou uma porção diária do seu melhor alimento para os jovens, ele deu prova de seu caráter
indefinido, pois mais tarde ele se converteu ao Deus verdadeiro depois de passar por várias oscilações. Também
pelo fato dos jovens serem alunos da escola real de cortesãos, eles deveriam receber alimentação da casa real.
Mas o principal objetivo era através da alimentação os influenciar aos costumes pagãos de Babilônia.
“fossem mantidos por três anos” verso 5
Este período de preparação deveria durar três anos, sendo tempo suficiente para instrução necessária para
assistir diante do rei na corte.
Já nos primeiros versos deste capítulo, podemos detectar os dois principais estratagemas de satanás: A
PERSEGUIÇÃO E A TRANSIGÊNCIA. Dos versos um a três, vemos satanás valendo-se da “perseguição”. Já
no verso cinco ele usa a “transigência”, de forma sutil e sorrateira ele tenta comprometer a fidelidade dos
jovens hebreus dando-lhes um regime inadequado, pois as carnes não seguiam as especificações exigidas pelos
Judeus quanto aos procedimentos de purificação, sem contar que eram carnes sacrificadas a ídolos. Ele
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Seminário de Daniel
esperava exercer influência sobre os jovens. Deus nos envia a lugares onde devemos testemunhar, e satanás
sabe qual é a melhor forma de nos enredar: Perseguição ou a Transigência.
“E entre eles se achavam, dos filhos de Judá” verso 6
Este texto nas da margem para pressupormos que outros jovens foram levados cativos, mas não tiveram o
destaque que teve Daniel e seus companheiros.
“E o chefe dos eunucos lhes pós outros nomes” verso 7
Assim que chegaram a Babilônia os jovens tiveram os seus nomes mudados. Seus nomes representavam traços
de caráter que os pais desejavam ver nos filhos, mas agora receberam nomes que homenageavam entidades
pagãs. O objetivo era familiariza-los com essas divindades e aos poucos conquistar sua confiança.
“O rei não compeliu os jovens hebreus a renunciarem sua fé em favor da idolatria, mas esperava alcançar isto gradualmente”.
PR 481.
“Os nomes de Daniel e seus companheiros foram mudados para nomes que representavam divindades caldéias. Grande
significação era atribuída aos nomes dados pelos pais hebreus a seus filhos. Freqüentemente representavam traços de caráter
que os pais desejavam ver desenvolvidos no filho”. PR 480-481.
Daniel que significa “Deus é meu Juiz” foi chamado de Beltessazar – príncipe de Bel (deus Baal).
Hananias que significa “Jeová é Misericordioso” foi chamado de Sadraque – amigo do rei.
Misael que significa “Quem é como Deus?” Foi chamado de Mesaque – quem é como Akú?(deus da lua).
Azarias que significa “Jeová é meu Socorro” foi chamado de Abedenego – servo de Nego ou Nabú – deus
mercúrio.
“E Daniel.” Verso 8
Quanto à idade dos jovens, não temos muitas informações, excerto Daniel que tinha quinze anos.
A irmã White, revela que Daniel tinha 18 anos quando foi levado para servir, isto logicamente após os três anos
de preparação. Dan. 1:5. “Daniel tinha senão dezoito anos quando foi levado para servir na corte pagã”. TPI vol. 4, 570. Já em
outro lugar, ela diz que ele foi levado cativo com 15 ou 16 anos . “Daniel não era mais que um jovem ao ser levado cativo
para a Babilônia. Tinha cerca de quinze ou dezesseis anos de idade”. CT 172. Logo, podemos definir que ele foi com 15
anos, pois 18 menos 3 seria 15.
Quanto a idade dos demais jovens, alguma luz podemos ter, ao checarmos Dan. 1:10, onde se diz que Daniel
ficaria mais abatido que os outros jovens da “vossa mesma idade.”
“propôs no seu coração” verso 8
Não fora meramente um ato emocional, pois essa decisão perdurou sua vida inteira. Mesmo em face de toda
violência que ele sofrera, não se rebelou contra Deus, antes, fez mais firme seu propósito de servi-Lo a qualquer
custo. Ainda que ele tenha sido mesmo castrado, pois fora feito eunuco, entre outras atrocidades, ele decidiu
permanecer firme.
“propôs no seu coração não se contaminar com a porção das iguarias do rei” verso 8
O rei ofereceu o que havia de melhor em seu palácio.
“Logo no princípio de sua carreira veio-lhes uma decisiva prova de caráter. Fora determinado que eles comessem o alimento e
bebessem o vinho que se servia na mesa do rei. Nisto o rei pensava dar-lhes uma expressão do seu favor e sua solicitude pelo bem-
estar deles”. PR 481.
Havia várias razões pelas quais um judeu piedoso evitaria comer da comida real que era oferecida.
Primeira: Os babilônios, como outras nações pagãs, comiam carnes imundas.
Segunda: Os animais não tinham sido mortos de acordo com a lei levítica Lev. 17: 12, 14-15.
Terceira: Uma porção dos animais destinados ao alimento primeiro era oferecida como sacrifício aos deuses
pagãos Atos. 15: 29.
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Seminário de Daniel
Quarta: O consumo de mantimentos e bebidas fortes e insalubres estava contra os princípios da estrita
temperança praticada por judeus piedosos.
Quinta: Por todas estas razões Daniel e seus companheiros preferiram abster-se de comer carnes e as demais
iguarias. Eles decidiram não fazer nada que prejudicasse seu desenvolvimento físico, mental e espiritual,
adotaram uma dieta totalmente vegetariana.
Sesta: O simples ato de participar das comidas oferecidas à mesa do rei seria senão uma conformação com a
ideologia pagã.
“Mas como uma porção do alimento era oferecida aos ídolos, o alimento da mesa do rei era consagrado à idolatria; e quem deles
participasse seria considerado como estando a oferecer homenagens aos deuses de Babilônia. A tal homenagem a lealdade de Daniel e
seus companheiros a Jeová lhes proibiu de participar. A simples simulação de haver comido o alimento ou bebido o vinho seria uma
negação de sua fé. Proceder assim era enfileirar-se ao lado do paganismo e desonrar os princípios da lei de Deus”. PR 482.
“Quando Daniel e seus companheiros foram colocados em prova, se colocaram plenamente ao lado da retidão e verdade. Não
procederam de forma caprichosa senão inteligentemente. Decidiram que como a carne, não havia feito parte de seu regime no passado,
não deveriam comê-la no futuro”. Yi 18-8-1898.
“Tivessem eles se comprometido com o erro neste caso rendendo-se à pressão das circunstâncias, e este abandono do princípio ter-
lhes-ia enfraquecido o senso do direito e sua capacidade de aborrecer o erro. O primeiro passo errado tê-los-ia levado a outros, de
maneira que, cortada sua ligação com o Céu, eles seriam varridos pela tentação”. PR 483.
Exemplo disso foi Eva. Ela abriu uma pequena fresta, a não pode fechar mais.
“Os pais de Daniel haviam-no educado na meninice nos hábitos de estrita temperança. ...que o comer ou beber exerciam influência
direta sobre sua natureza física, mental e moral, e que ele era responsável diante de Deus por sua capacidade”. OC 166.
“Daniel e seus companheiros tinham sido educados por seus pais nos hábitos da estrita temperança”. PR 482.
Nos momentos de provas, não desenvolvemos o caráter, mas sim revelamos. Daniel tinha somente quinze anos
de idade, mas a sua pouca idade não o impediu de ter vitória sobre o pecado no tocante a alimentação, o seu
caráter não foi formado naquele momento de prova, mas era o resultado de uma educação segundo o padrão de
Deus.
A alimentação sempre é empregada em momentos difíceis do povo de Deus. No deserto a alimentação foi
mudada, pois eles teriam uma experiência singular. Aqui o mesmo iria acontecer, e o mesmo acontecera nos
últimos dias. Ecle. 1:9 e 3:15, Rom. 15:4, I Cor. 10:6 e 11.
Em momentos delicados, a primeira coisa que Deus faz é mudar a dieta do Seu povo. Isso podemos identificar
na experiência de Israel. Assim que saíram do Egito, Deus forneceu uma dieta mais própria a missão que eles
tinham a frente de si.
Qual era o propósito do mana? Para humilhar o povo. Mas humilhar no sentido de trazer humildade. Deut. 8:
14-16.
De onde vinha o maná? Do céu. Qual seria o alimento do céu? Pão e não carne. João 6: 31.
Como os israelitas consideravam o pão do céu? Alimento “vil” Núm. 21: 1.
“Deus fez com que Daniel achasse graça e misericórdia diante do chefe dos eunucos” verso 9
Deus recompensou Daniel por sua fidelidade, mesmo em uma corte pagã este jovem alcançou o favor de seus
superiores. O mesmo aconteceu com Jose no Egito quando foi levado para casa de Potifar. “José achou graça
em seus olhos, e servia-o; e ele o pós sobre a sua casa, e entregou na sua mão tudo o que tinha”. Gên. 39: 4. E
muitos outros exemplos de homens que “ataram ao pescoço a benignidade e a fidelidade, e as escreveram nas
tabuas do seu coração. E acharam graça aos olhos de Deus e dos homens”. Prov. 3: 3-4.
“Tenho medo do meu senhor” verso 10
Aspenaz não disse que não faria, mas que ele iria correr risco de perder a vida. Se ele acatasse o pedido do
jovem Daniel ele estaria contrariando uma ordem direta do rei. Porém ele achava que a comida do rei era a
melhor, e que os jovens deveriam participar dela como todos os outros, assim não ficariam debilitados
fisicamente.
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Seminário de Daniel
“Tivesse Daniel desejado e teria encontrado em torno de si escusas plausíveis para afastar-se dos estritos hábitos de temperança”. PR
482.
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Seminário de Daniel
Primeiro: “Firme resolução de permanecer fiel a Deus”. Eles tinham mais que um desejo ou uma esperança de
ser bons. Tinham vontade de fazer o que é reto e apartar-se do mal. A vitória é possível só pelo correto
exercício da vontade;
Segundo: “Dependência do poder de Deus”. Embora valorizassem as aptidões humanas e reconheciam a
necessidade do esforço humano, sabiam que estas coisas por si mesmas não os garantiriam o êxito.
Reconheciam que, além disto, deve haver uma humilde dependência e completa confiança no poder de Deus;
Terceiro: “temperança”. Negaram a danificar sua natureza espiritual e moral mediante a complacência do
apetite. Davam-se conta de que o deixar de lado os princípios uma só vez teria debilitado seus sentidos, o que
provavelmente os teria levado a outros maus atos e finalmente à apostasia completa;
Quarta: “Benignidade”. Eles terem alcançado o favor de alguns em Babilônia, foi-lhes de grande auxilia para
vitória. Não devemos esperar favores de ímpios, mas devemos exercer influência sobre eles;
Quinta: “Constante vida de oração”. Daniel e seus jovens companheiros se davam conta de que a oração era
uma necessidade especial, em função da atmosfera maléfica que continuamente os rodeava.
Sexto: Prudência. Em meio as mais sutis circunstancias, eles avaliavam com muito cuidado cada passo dado,
para não entrar em terreno minado.
Daniel Capítulo 1: 17-21. A Superioridade de Daniel e Seus Amigos
“mas a Daniel deu entendimento em toda a visão e sonhos” verso 17
Todos os jovens que foram levados cativos para Babilônia eram jovens selecionados. Quando uma nação era
destruída, os melhores jovens eram escolhidos para servir a nação vitoriosa, e este jovens poderiam chegar a um
cargo de confiança, a história dos quatro hebreus evidencia isto claramente. Mas de todos os jovens que foram
deportados de Jerusalém para Sinar, Daniel, Hananias, Misael e Azarias foram superiores aos demais. Porem
Daniel teve destaque especial, sobressaindo até mesmo os seus três amigos.
“ao fim dos dias” verso 18
Daniel e seus companheiros tiveram grande êxito no seu período escolar. Durante três anos Dan. 1: 5 foram
submetidos aos ensinamentos pagãos e expostos a influencias idólatras, mas não se contaminaram, em meio as
influencias corruptoras mantiveram-se irrepreensíveis e incontaminados.
“E o rei falou com eles; e entre todos eles não foram achados outros tais como Daniel” verso 19
Os jovens foram levados diante do rei o qual os avaliou pessoalmente. Os que estiveram na presença da realeza,
não foi somente Daniel e seus companheiros, outros jovens hebreus, que foram cativos com eles, e bem
provável que havia jovens de outras nações e inclusive jovens babilônicos, que por sinal eram peritos em
matemática e astronomia. Porém Daniel e seus companheiros foram achados muito superiores a estes rapazes,
em todos os aspectos, inclusive aparência física, pois para assistir diante do rei o aspecto físico era importante.
“Na corte de Babilônia estavam reunidos representantes de todas as terras, homens do mais alto talento e mais ricamente dotados com
dons naturais, e possuidores da cultura mais vasta que o mundo poderia oferecer; não obstante entre todos eles os jovens hebreus não
tiveram competidor. Em força e beleza física, em vigor mental e dotes literários, não tinham rival”. PR 485.
“achou dez vezes mais doutos do que todos os magos astrólogos” verso 20
Daniel e os seus companheiros foram achados dez vezes mais entendidos que todos os sábios de Babilônia, não
somente os alunos, mas todos os sábios. Subtende-se que eles superaram ate os seus próprios instrutores. Os
magos e astrólogos éramos professores desses jovens.
“Igualmente ao caso de Daniel, na exata proporção que se desenvolve o caráter espiritual, aumenta as faculdades intelectuais”. RH
22-3-1898.
Algo muito forte nessa história, é que tiveram que aprender toda uma cultura pagã e idolatra, mas isto não os
corrompeu.
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Seminário de Daniel
“E Daniel permaneceu até ao primeiro ano do rei Ciro.” Verso 21
Quando Daniel disse que ele permaneceria até o primeiro ano de Ciro, ele não está falando que morreria, pois
no reinado dos Persas ele teve participações muito significativas. E em Dan. 10: 1, diz que no terceiro ano de
Ciro Daniel recebeu visões. Na verdade Daniel está se referindo ao termino dos setenta anos de cativeiro que o
povo Judeu teria que passar segundo Jer. 25:1. Daniel foi levado cativo na primeira invasão em 605 aC. Porém
outras duas invasões foram efetuadas por Nabucodonosor. A segunda em 597 aC. quando o rei Joaquim, o
profeta Ezequiel, 10.000 pessoas e muitos outros judeus foram trazidos para Babilônia, inclusive mais uma
significativa quantidade de utensílios do templo. Eze. 1: 1-2. E a terceira e última culminando no desterro final
de Jerusalém com sua destruição total no ano 587 aC. Nesta invasão o rei Zedequias veio cativo. A profecia de
Jer. 25:1; de que Judá ficaria cativo durante setenta anos teve início na primeira invasão no ano 605 aC. O
termino seria por volta do ano 535 aC.
Portanto, Daniel deixou bem clara que Babilônia seria destruída, isto aconteceu em 539 aC. mas que ele
permaneceria. Essa é a mensagem desse verso: Caiu, Caiu Babilônia, mas Daniel não cairia.
“Supõe-se que Daniel tenha morrido em Susã, capital da Pérsia, por volta do ano 530 aC., na idade aproximada de noventa e quatro
anos”. Urias Smith pag. 8 Tomo 1.
Citações Complementares
“Sua aguda compreensão, seu conhecimento amplo, sua linguagem escolhida e adequada, davam testemunho da inalterada força e
vigor de suas faculdades mentais”. PR 485.
“Em força e beleza física, em vigor mental e dotes literários, não tinham rival. A forma ereta, o passo firme e elástico, a fisionomia
agradável, os sentidos lúcidos, o hábito puro - eram todos certificados mais que suficientes de bons hábitos, insígnia da nobreza com
que a natureza honra aos que são obedientes a suas leis”. PR 485.
“Oraram com fé por sabedoria, e viveram as suas orações. Puseram-se onde Deus poderia abençoá-los. Evitaram o que lhes poderia
enfraquecer as faculdades, e aproveitaram toda oportunidade de se tornarem versados em todo ramo do saber. Seguiram as regras da
vida que não poderiam falhar em dar-lhes força de intelecto. Procuraram adquirir conhecimento para um determinado propósito - para
que pudessem honrar a Deus. Compreenderam que para poderem permanecer como representantes da verdadeira religião em meio das
religiões falsas do paganismo, deviam possuir clareza de intelecto e aperfeiçoar o caráter cristão. E o próprio Deus era o seu professor.
Orando constantemente, estudando conscienciosamente e mantendo-se em contato com o Invisível, andavam com Deus como andou
Enoque”. PR 486.
“O verdadeiro sucesso em cada setor de trabalho não é o resultado do acaso, ou acidente ou destino. É a operação da providência de
Deus, a recompensa da fé e a prudência, da virtude e perseverança. Superiores qualidades mentais e elevado caráter moral não se
adquirem por casualidade. Deus dá oportunidades; o êxito depende do uso que delas se fizer”. PR 486.
“As faculdades não usadas são postas na conta da mesma forma que as utilizadas. Seremos julgados por aquilo que devíamos ter feito
e não fizemos porque não usamos nossas faculdades para glória de Deus”. PR 488.
“Um caráter nobre não é resultado de acidente; não é devido a favores especiais ou dotações da Providência. É o resultado da
autodisciplina, da sujeição da natureza mais baixa à mais alta, da entrega do eu ao serviço de Deus e do homem”. PR 488.
“Através da fidelidade aos princípios de temperança mostrados pelos jovens hebreus, Deus está falando à juventude de hoje. Há
necessidade de homens que, como Daniel, procedam com ousadia pela causa do direito. Coração puro, mãos fortes, coragem
destemerosa, são necessários; pois a luta entre os vícios e a virtude reclama incessante vigilância. A cada alma Satanás vem com
tentação de formas variadas e sedutoras no ponto da condescendência para com o apetite”. PR 488.
Comentários Extras
Durante a estadia de Daniel em Babilônia ele teve a infeliz oportunidade de por duas vezes ver o seu país ser
assolado pelo funesto Nabucodonosor. Para ter uma compreensão mais clara destes eventos, é de primordial
importância fazermos um assíduo estudo das três investidas de Babilônia contra Jerusalém.
Primeiro temos que conhecer os reis de Judá que estiveram envolvidos nestes acontecimentos
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Seminário de Daniel
Josias rei de Judá.
Reinou de 640 a 609
a.C.
Rei Jeoacaz: Filho Rei Jeoiaquim: Filho Rei Joaquim: Filho Rei Zedequias: Filho
de Josias. Este de Josias. Este foi o de Jeoiaquim. Este de Josias. Este foi o
assumiu o trono segundo a reinar. foi o terceiro a último rei em Judá.
após a morte de seu Reinou de 608 a 597 reinar. Reinou três Reinou de 597 a
pai. Reinou em 609 a.C. onze anos meses em Judá no 586, a.C.
a.C. por três meses. reinou em Judá. ano de 597 a.C.
O próximo passo é conhecer a vida destes reis com um pouco mais de detalhes.
Josias: Este foi o progenitor desta extirpe. Acendeu-se ao trono de Judá aos oito anos de idade, reinando
durante trinta e um anos. II Cro. 34: 1; II Rs 22:1. Foi durante o seu prospero reinado que o livro da lei foi
achado e, por conseguinte grande reforma deu-se em toda à Judá. II Cro. 34: 14. Porém no último ano de seu
reinado acendeu-se-lhe o desejo no coração de participar de uma guerra a qual não estava nos planos de Deus, o
resultado foi a sua morte. II Cro. 35: 22-24. O reinado de Josias estendeu-se de 640 a 609 a.C.
Jeoacaz: Jeoacaz foi quem assumiu o trono após a morte de seu pai Josias. Seu curto reinado de três meses foi
marcado de inconstância e desequilíbrio. II Reis. 23: 30-31. Foi durante o seu reinado que Neco, o rei do Egito
exigiu ouro e prata de Judá. II Reis. 23: 33. Jeoacaz é chamado pelo profeta Jeremias de “Salum”. Jer. 22: 11.
Quanto a este rei, ele foi levado para o Egito cativo, e ali permaneceu até a sua morte. II Reis. 23: 34. O seu
reinado foi dentro do ano de 609, a.C.
Jeoiaquim: Este foi o terceiro rei desta extirpe, sendo que no seu reinado ocorreu a primeira invasão a cidade
de Jerusalém. Foi durante seu reinado que Nabucodonosor sitiou Judá por três anos e ao termino destes a
invadiu. II Reis. 24: 1. Jeoiaquim é chamado também de “Eliaquim”. II Crô. 36: 4. O reinado de Jeoiaquim
estendeu-se de 609 a 597, a.C.
Joaquim: Neto de Josias e filho de Jeoiaquim. Este foi o terceiro rei em Judá e reinou três messes. II Reis. 24:
8. O profeta Jeremias chama-o de dois nomes diferentes: “Jaconias” Jer. 27: 20, e “ Conias” Jer. 22: 24 e 37: 1.
Joaquim foi levado para Babilônia na segunda invertida de Nabucodonosor contra Jerusalém, isto em 597 a.C.
II Reis. 24: 15. Ele permaneceu preso em Babilônia até o reinado de Evil-Merodaque, que reinou de 562-560,
ele era filho de Nabucodonosor, II Reis. 25: 27-29. O reinado de Joaquim foi dentro do ano de 597. A.C.
Zedequias: Filho de Josias e último rei de Judá. Foi durante o seu reinado que Jerusalém foi completamente
destruída em 586 aC. II Reis. 24: 17. Ele também teve outro nome: “Matanias”. Foi levado cativo para
Babilônia e sofreu a dura pena de ver os seus filhos serem degolados e depois ter os olhos furados. Jer. 52: 10-
11. Seu reinado estendeu-se de 597-586, a.C.
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