Introdaniel

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Autoria do livro Contexto histórico Estrutura do livro

•O que você sabe sobre o


livro de Daniel?

• Para você, o que mais lhe


chama a atenção daquilo
que já ouviu ou leu sobre
esse livro?
Autoria do livro
A opinião geral de judeus e cristãos
é de que o livro foi escrito no sexto
século antes de Cristo e que Daniel,
o hebreu levado ao exílio quando
jovem, é o autor.

O livro do profeta é mencionado


por Jesus Cristo, que o refere como
autor (Mateus 24:15). Além disso,
o livro é mencionado na literatura
intertestamentária (200 a 100 antes
de Cristo) e nas lendas da época.
Autoria do livro
A opinião geral de judeus e cristãos é de que o livro foi
escrito no sexto século antes de Cristo e que Daniel, o hebreu
levado ao exílio quando jovem, é o autor.

O livro do profeta é mencionado por Jesus Cristo, que o


refere como autor (Mateus 24:15). Além disso, o livro é
mencionado na literatura intertestamentária (200 a 100 antes
de Cristo) e nas lendas da época.
Autoria do livro
Já foram descobertas evidências do livro fora da Bíblia.

2. Na caverna 4, de Qumram, há fragmentos de couro de três


manuscritos de Daniel.
E, da caverna 6, procedem vários fragmentos de papiro de Daniel.
São trechos de Daniel 8:20 e 21; 10:8 a 16 e 11:33 a 38.
Autoria do livro
Mas o livro de Daniel não pode
ter sido escrito por mais de um
autor no segundo século da era
cristã, no tempo dos Macabeus?
Autoria do livro
Quem começou estes questionamentos foi o
filósofo Porfírio (233 a 304 da era cristã).
Basicamente a ideia é a de que um autor anônimo
juntou todos os escritos do livro por volta do
segundo século da era cristã.

Falam isso basicamente porque:


1. O fato de algumas profecias apontarem para
Antíoco IV Epifânio (governante do período sírio
na Palestina), sustentam a ideia de que o livro foi
escrito depois do reinado dele. Só que Daniel era
um profeta, um vidente que poderia ver o futuro,
em visões dadas por Deus.
Autoria do livro
2. O fato de haver registros no livro que discordam de fatos históricos
levou muitos a crerem que a autoria seria de alguém não familiarizado
com os fatos dos sétimo e sexto séculos antes de Cristo.
Autoria do livro
Apenas um exemplo de aparentes incoerências históricas que pode ser
explicado. Uma suposta discrepância entre Daniel 1:1 e Jeremias 25:1.
Jeremias sincroniza o quarto ano de Jeoaquim, de Judá, como primeiro
ano de Nabucodonosor. Mas Daniel fala que a primeira conquista de
Jerusalém por Nabucodonosor ocorreu no terceiro ano de Jeoaquim.
Autoria do livro
Descobriram que os reis babilônios, como os de Judá dessa época,
contavam os anos de reinado de acordo com método do ano de
ascensão. Ou seja, o ano em que um rei babilônio subia ao trono não
era computado como seu primeiro ano oficial, mas apenas o ano da
ascensão.
Autoria do livro
Além disso, sabe-se que
Nabucodonosor estava em campanha
militar contra o Egito, quando seu pai
morreu e ele teve de assumir o trono.
Por isso, Daniel e Jeremias estão na
mesma sintonia. Jeremias sincronizou
o primeiro ano de Nabucodonosor
como o quarto ano de Jeoaquim,
enquanto Daniel foi levado cativo no
ano de ascensão de Nabucodonosor,
que ele identifica como o terceiro de
Jeoaquim.
Contexto histórico
O livro foi escrito em dois
idiomas: hebraico e aramaico.
Apesar de muita especulação,
é provável que Daniel
começou a escrever em
aramaico na parte em que os
caldeus se dirigiram ao rei em
aramaico (Daniel 2:4).
E, então, continuou neste
idioma enquanto escrevia,
mas, depois, voltou a escrever
(Daniel 8:1) em hebraico.

Capítulo 1 – hebraico
Capítulo 2 – parte hebraico, parte aramaico
Capítulos 3 a 6 – hebraico, exceto capítulo 7
Capítulos 8 a 12 – maioria hebraico
Contexto histórico
Daniel era um cativo da Babilônia, tendo mencionado a primeira
deportação dos judeus em 605 a.C. Os primeiros 19 anos do
profeta neste lugar foram os últimos anos de Judá como reino.
Contexto histórico
Nas Crônicas Babilônicas para os anos 605 a 595 a.C.
(publicadas por Donald Wiseman em 1956), há relato
presente no tablete de argila sobre último ano de
Nabopolassar e 11 anos de reinado de Nabucodonosor.
Contexto Bíblico
A Bíblia predisse o cativeiro babilônico por 70 anos e a destruição de
Jerusalém. Isso incluía nações que cercavam Judá.
“Portanto, assim diz o Senhor dos Exércitos: Visto que vocês
não escutaram as minhas palavras, eis que mandarei buscar
todas as tribos do Norte, diz o Senhor, e também
Nabucodonosor, rei da Babilônia, meu servo, e os trarei contra
esta terra, contra os seus moradores e contra todas estas nações
ao redor, e os destruirei totalmente. Farei deles um objeto de
horror e de vaias, ruínas perpétuas”.
Jeremias 25:8,9
“Farei cessar entre eles o som das festas e da alegria, a voz do
noivo e a voz da noiva, o ruído das pedras do moinho e a luz
das lamparinas.
Toda esta terra virá a ser uma ruína, objeto de horror, e estas
nações servirão o rei da Babilônia durante setenta anos.
Acontecerá, porém, que, quando se cumprirem os setenta anos,
castigarei o rei da Babilônia e aquela nação, a terra dos
caldeus, por causa de sua iniquidade, diz o Senhor; farei deles
ruínas perpétuas”.
Jeremias 25:10-12
“Farei com que se cumpram sobre aquela terra todas as minhas
ameaças que proferi contra ela, tudo o que está escrito neste
livro e que Jeremias profetizou contra todas as nações.
Porque também eles serão escravos de muitas nações e de
grandes reis, e assim lhes retribuirei segundo os seus feitos e
segundo as obras das suas mãos”.
Jeremias 25:13,14
Contexto Bíblico
Contexto Bíblico
Veja como se comportaram os
últimos reis de Judá em relação
ao Império Babilônico, apesar
das advertências de profetas
como Isaías, Jeremias e Ezequiel.

Jeoaquim (609-598 a.C.) –


permaneceu leal a Babilônia por
alguns anos. No final, cedeu à
política pró-Egito e se rebelou.

Joaquim (filho de Jeoaquim -


598-597 a.C.) - Reinou apenas
3 meses foi levado com muitos
outros cativo para Babilônia.

Zedequias (597-586 a.C.) –


Tentou permanecer leal a
Babilônia, mas aceitou combater
e se juntou ao Egito. Acabaram
com tudo em 586 a.C.
Estrutura do livro
É uma obra de história e profecia.
Os primeiros 4 capítulos narram
a forma como Deus assegurou a
obediência do rei Nabucodonosor.

Os capítulos 2,7,8,9 e 11 são,


de certa forma, paralelos. Eles
recapitulam um determinado
período da história por meio de
diferentes símbolos. O capítulo
2 é o menos complexo e o 11 é
bastante detalhado.
Estrutura do livro
“O livro de Daniel, com efeito, apela ao
raciocínio e inteligência. Sendo um livro
de sabedoria, ele contém as reflexões mais
profundas sobre história, Deus, ética e
existência”.
Jacques Doukhan
Razões para
estudar este livro
1. Para compreender como
Deus agiu por meio de um
jovem que chegou como
exilado a uma terra estranha
e, com grande fidelidade,
exerceu profunda influência
e se deixou ser usado pelo
Senhor.
Razões para
estudar este livro
2. Para compreender que
as profecias sobre os
tempos finais da história
passam pelas visões dadas
a Daniel em diferentes
períodos da história.
Especialmente quando o
povo judeu passava por
uma das suas maiores
adversidades.
Razões para estudar este livro
3. Para fortalecer a fé em um Deus que está no controle da história, da vida
humana, inclusive daqueles que aparentemente rejeitam Sua existência ou se
colocam em uma posição acima do Criador.
Bibliografia
consultada:
* Comentário Bíblico Adventista
* Segredos de Daniel – Jacques Doukhan
* Daniel – Introdução e Comentário –
Joyce Baldwin

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