Apostila Daniel e Apocalipse 2024
Apostila Daniel e Apocalipse 2024
Apostila Daniel e Apocalipse 2024
INTRODUÇÃO
As abordagens necessárias para um entendimento dos últimos dias, devem ser
conectadas à dimensão bíblica e suas dinâmicas, sem esquecer, em momento algum, a
autoridade das Escrituras sobre o assunto.
Daniel e Apocalipse é uma matéria complexa na estrutura escatológica, mas
absolutamente necessária ao entendimento dos fatos que examinamos, pois se
interligam, se completam, se explicam como bem nos disse Antônio Gilberto:
“Ambos esses livros se combinam, completam-se. Não se deve estudar um sem
o outro. O estudo deles é importantíssimo para o fiel cristão que espera seu
Senhor, uma vez que estamos nos "tempos do fim". O leitor deve ler aqui Daniel
8.17,19; 10.14; 11.35; 12.4; e Apocalipse 1.3”.
Por isso, vamos nos debruçar sobre tão importante assunto e nos deixar levar pelas
profecias bíblicas na dimensão da revelação divina.
CARACTERÍSTICAS DE DANIEL E APOCALIPSE
O livro de Daniel e o livro de Apocalipse têm muito em comum, embora em certos
aspectos importantes eles sejam diferentes. As crises dramáticas, o choque de forças em
uma escala cósmica e a ênfase acerca do fim dos tempos aparecem nos dois livros.
Muitas das imagens simbólicas de Daniel estão refletidas no livro de Apocalipse. Os
animais com chifres em Daniel, representando poderes terrenos, encontram seu
correlativo nos animais do Apocalipse. Nos dois livros encontramos uma visão do
Glorioso cuja presença impressiona o espectador. Em ambos os livros lemos a respeito
de tronos e do trono em que está assentado o ancião de dias. Ambos retratam o clímax
da história, quando os reinos dos homens se submetem ao reino triunfante e eterno de
Deus.
Paralelismo entre os dois Livros
O paralelismo entre os dois livros é também notável, sendo que Daniel ocupa-se
principalmente dos "tempos dos gentios", que se mencionam em Lucas 21.24: "Cairão ao
fio da espada e serão levados cativos para todas as nações; e, até que os tempos dos
gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles".
Já o Apocalipse salienta a "plenitude dos gentios": "Porque não quero irmãos, que
ignoreis este mistério, para que não sejais presumidos em vós mesmos, que veio
endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado a plenitude dos gentios" (Rm
11.25).
A expressão "tempos dos gentios" tem a ver com o aspecto político mundial, referindo-
se ao tempo em que os gentios têm supremacia sobre Israel, o que começou com o exílio
babilônico. Mas o alcance da expressão vai além disso; ela aponta para o dia da
supremacia final da restaurada nação israelita, durante o reino milenial de Cristo.
A expressão "plenitude dos gentios" tem aspecto espiritual, destacando a supremacia
celestial da Igreja triunfando contra o mal e, por fim, reinando o seu divino Esposo, como
vemos no epílogo do Apocalipse.
NARRATIVAS PROFÉTICAS
2
Daniel e Apocalipse – O plano profético de Deus
Profecia é o que Deus diz sobre o futuro. Deus pode prenunciar as coisas que estão
por vir antes de elas acontecerem. A profecia é única porque revela os planos de Deus.
E Deus pode e irá fazer o que diz. Ele anuncia: "Lembrem-se das coisas passadas, das
coisas muito antigas! Eu sou Deus, e não há nenhum outro; eu sou Deus, e não há
nenhum como eu. Desde o início faço conhecido o fim, desde tempos remotos, o que
ainda virá. Digo: Meu propósito permanecerá em pé, e farei tudo o que me agrada” (Isaías
46:9-10). Simplificando, Deus conhece o futuro — que está nas mãos dele. O que ele diz
é profecia. E não pode ser alterado.
As profecias
Ao longo dos tempos bíblicos, Deus falou com homens de grande caráter. Esses
homens especiais registraram as palavras divinas. Deus foi o autor dessas palavras, e os
homens as registraram.
E as partes que eles escreveram relacionadas a acontecimentos futuros chamam-se
profecias.
Cerca de quarenta escritores diferentes escreveram a Bíblia durante um período de
várias centenas de anos. Eles a registraram em 66 volumes, chamados livros, que estão
divididos em duas seções: um "Antigo” Testamento com 39 livros e um “Novo” Testamento
com 27 livros. Séculos mais tarde, os estudiosos das Escrituras dividiram o texto em
capítulos e versículos.
Todos os homens que registraram as palavras de Deus eram judeus, exceto, talvez,
Lucas. (Lucas era, sem dúvida, um estudioso de assuntos judaicos, mas algumas
autoridades acreditam que ele era grego por causa de seus antepassados.) Cerca de
40% do que esses homens escreveram são profecias.
Os Profetas
Há uma praga de falsos profetas hoje, uma praga de pessoas que dizem saber a
verdade. Mas, na realidade, você não pode confiar que esses falsos profetas lhe dirão a
verdade ou irão interpretá-la. Infelizmente muitas pessoas que dizem falar em nome de
Deus mais escondem do que revelam a verdade. Algumas dessas pessoas podem ser
teólogos, professores de seminário e até mesmo pregadores, mas, em se tratando de
entender as profecias, não são melhores que a seção de horóscopo de um jornal comum
nem melhores que os médiuns da sua cidade.
A Bíblia adverte que não devemos acrescentar nem tirar nada do que ela diz. Você
mesmo pode conferir: veja Deuteronômio 4:2; 12:32; Provérbios 30:6 ou Apocalipse
22:18-19. As pessoas que não têm o cuidado de cumprir isso vão contra um ensinamento
muito básico da Bíblia. Uma pessoa que fala com um conhecimento profundo de Deus
não dirá nada que seja contrário à Palavra de Deus. Mas uma pessoa que fala pelo motivo
errado dirá muita coisa que simplesmente não é verdade. Como dizem as Escrituras,
Deus "frustra as palavras dos infiéis” (Provérbios 22:12).
"Que é a verdade?”, perguntou Pôncio Pilatos a Jesus (João 18:38). Esta é uma boa
pergunta, mas Pilatos não estava fazendo uma pergunta a Jesus porque queria saber a
resposta. Uma vez que era um cínico, Pilatos estava insinuando que verdade é tudo
aquilo que os que têm autoridade querem que seja. Mas a verdade não é o que quem
está em uma posição elevada quer que seja. A verdade é a Palavra de Deus. Ao orar,
Jesus disse: ‘A tua palavra é a verdade” (João 17.17). O ponto principal é este: o único
3
Daniel e Apocalipse – O plano profético de Deus
profeta moderno que é digno de ser ouvido é o que se atém à Bíblia. Este palestrante ou
mestre crê na Palavra e glorifica a Deus.
Os Livros Proféticos
A literatura profética é variada e faz dessa condição uma de suas identidades.
Enquanto os livros históricos ou sapienciais têm um gênero literário homogêneo, os
proféticos envolvem muitos gêneros, e isso os distingue dos demais.
Os livros proféticos apresentam vários tipos de narrativa. Eles dão informações a
respeito da vida e da profissão do profeta. Em geral, propõem-se dois tipos. O primeiro
pode ser designado de relatos da vocação (Jr 1.4-19; Am 7.14-17).
Falam do chamado e da comissão para o ofício profético. Servem para informar aos
ouvintes e lhes garantir que os profetas têm um papel autêntico de ministros de Deus.
O segundo tipo apresenta informações biográficas (Jr 26—29; 34—35) e
autobiográficas (cf. Ez 24.15-27) do profeta.
A Sequência dos Acontecimentos Proféticos
Quando pensamos em profecia, normalmente pensamos no futuro. Mas, primeiro,
aqui estão quatro perguntas importantes que merecem ser examinadas:
1. As profecias cumprem-se ao pé da Letra? Nossa interpretação da Bíblia é literal em
seu sentido simples. É possível que outros que escrevem ou falam sobre as profecias
interpretem a Bíblia de maneira simbólica ou alegórica. Essas pessoas acreditam que as
passagens proféticas são apenas grandes ideias ou verdades eternas e ficam se
perguntando por que elas causam tanto alvoroço.
2. Quais profecias já se cumpriram? Algumas profecias, tais como a da primeira vinda de
Jesus, se cumpriram. Acreditamos que outras profecias, como a da Era da Igreja, estão
se cumprindo neste momento e ainda outras são para o futuro. Alguns especialistas da
Bíblia discordam; para eles, todas as profecias já se cumpriram.
3. Quais profecias não se cumpriram? A Segunda Vinda de Cristo é uma das profecias
que ainda não se cumpriram. Acreditamos que o período da Tributação ainda não ocorreu.
Outros estudiosos da Bíblia acreditam que a fome, os terremotos e as catástrofes que
vivemos hoje são os acontecimentos prenunciados pela Bíblia. Todavia, outros
estudiosos acreditam que nada está se cumprindo no momento. Para eles, são questões
para o futuro.
4. Quando e como se cumprirão as profecias ainda não realizadas? Acredito que em
algumas ocasiões a Bíblia dá informações suficientes para sabermos o momento exato
em que uma profecia se cumpriu ou se cumprirá. Em outras, ela dá indícios suficientes
que contextualizam a profecia em um determinado período de tempo, mesmo que não
saibamos o dia exato ou a hora em que se dará esse período de tempo.
1. LIVRO DE DANIEL
Na organização judaica dos livros do AT, Daniel não se encontra na segunda parte
(os Profetas), mas na terceira (o Kethubhim: os Escritos). Alguns estudiosos acreditam
que isto se deve ao fato de o livro de Daniel ter sido escrito muito tempo depois da maioria
dos livros proféticos, após o encerramento dessa seção. Em sentido estrito, Daniel não
4
Daniel e Apocalipse – O plano profético de Deus
5
Daniel e Apocalipse – O plano profético de Deus
O início da história de Daniel situa-se a partir de 2 Crônicas 36. 6,7 e 2 Reis 24.1 no
reinado de Jeoaquim.
Após Daniel, vem o relato de Esdras, Neemias e Ester, se bem que a história de Ester
ocorre entre os capítulos 6 e 7 do livro de Esdras.
1.5. Ambiente para Estudar o Livro
A. Daniel, o homem em si
1. O nome “Daniel” significa “Deus é meu juiz”.
2. Daniel era um homem de fé profunda e persistente. Quando jovem, “resolveu...,
firmemente, não contaminar-se” (1:8), mesmo quando nesse tempo ele estivesse
desobedecendo uma ordem do rei sob o qual ele estava cativo. O princípio de obedecer
a Deus acima do homem guiou-o através de toda a sua vida e foi exemplificado
novamente quando era um velho, talvez perto dos noventa anos, quando ele foi lançado
na cova dos leões por recusar uma ordem do rei (Dn 6).
3. Daniel foi abençoado por Deus por causa desta fé. Ele serviu, como estadista,
conselheiro e profeta de Deus, aos reis da Babilônia e mais tarde aos reis dos medos e
dos persas. Ele anunciou destemidamente aos reis ateus que Deus impera nos reinos
dos homens.
4. Daniel era um contemporâneo tanto de Jeremias como de Ezequiel, ainda que
nenhuma referência indique que estes homens tenham passado tempo juntos ou
conferenciado um com o outro. Jeremias tinha provavelmente vinte anos a mais do que
Ezequiel e Daniel, que tinham aproximadamente a mesma idade. Os três profetas fizeram
sua obra em lugares diferentes:
a. Jeremias permaneceu em Jerusalém (626-586 a.C.)
b. Daniel viveu na cidade capital da Babilônia (605-534 a.C.)
c. Ezequiel estava na Babilônia com os exilados judeus (592-570 a.C.).
5. Nada sabemos sobre a vida pessoal de Daniel além do que é revelado no próprio livro.
Em tempos anteriores, o termo “eunuco” era usado para se referir àqueles da nobreza
em vez de ter nosso uso comum, portanto, se Daniel era casado ou não, é incerto.
1.6. Mensagem do Livro
O livro de Daniel é o desvendar de um mistério. E, se por um lado desvenda o mistério,
por outro, o envolve em surpresa e admiração, deixando grande parte do mistério da
revelação em aberto.
Daniel era um homem de extraordinária sabedoria e percepção. Vivendo no meio de
grandes e repentinas mudanças mundiais, ele foi capaz de manter seu equilíbrio e
sanidade, observando o que estava acontecendo com um olhar atento. Ele serviu a reis.
Ele foi um valoroso conselheiro de governantes. Porém, mais importante de tudo, ele
tinha um relacionamento íntimo com o Deus dos céus. Ele estava com os seus pés
firmemente plantados na terra, entre os acontecimentos terrenos. Mas, a sua cabeça
ficava numa atmosfera mais clara; ele vivia diante da realidade de coisas eternas.
6
Daniel e Apocalipse – O plano profético de Deus
8
Daniel e Apocalipse – O plano profético de Deus
9
Daniel e Apocalipse – O plano profético de Deus
10
Daniel e Apocalipse – O plano profético de Deus
Aqui nos é descrito os desdobramentos dos conflitos entre os impérios, algo descrito
com precisão pelas profecias bíblicas.
1.17. A Intercessão de Daniel por Israel (9.1-27).
Daniel achegou-se a Deus suplicando por misericórdia e perdão por si mesmo e por
seu povo. Na verdade, a promessa de perdão de Deus foi escrita na própria aliança. "Mas,
se confessarem a sua iniquidade e a iniquidade de seus pais, na infidelidade que
cometeram contra mim, como também confessarem que andaram contrariamente para
comigo [...] então, me lembrarei da minha aliança com Jacó, e da minha aliança com
Isaque, e também da minha aliança com Abraão, e da terra me lembrarei" (Lv 26:40-42).
Sem dúvida, ao estudar as Escrituras e orar, Daniel tinha em sua mente e coração tanto
a sagrada aliança (Lv 26; Dt 27 - 28) quanto a oração de Salomão na consagração do
templo (1 Rs 8:33-36).
1.18. A revelação das setenta semanas (9.24-27).
De modo estranho, a mensagem de explicação que Gabriel trouxe a Daniel parece
não se restringir ao assunto imediato da
oração do profeta. Ele havia refletido
acerca da profecia de Jeremias dos
setenta anos e sobre o fato de que o
término desse tempo estava próximo. Esse
cumprimento, de fato, ocorreu por
intermédio do decreto de Ciro, não muito
tempo depois. Os judeus estavam livres
para voltar a Jerusalém. Mas na
mensagem que Gabriel trouxe, mais uma
porta de percepção profética se abre em
uma dimensão mais ampla em torno do
propósito de Deus, não somente para
Israel, mas para o mundo. Essa dimensão
mais ampla de revelação diz respeito à obra e ao reino do Messias.
Por ser piedoso e fiel, Daniel recebeu uma das poucas profecias bíblicas que
envolvem uma cronologia e um calendário do que está por vir. Em 9.20-27, ele recebe a
profecia das setenta semanas, sobre a reconstrução do Templo e da cidade de
Jerusalém, que tinham sido destruídos pelos babilônios. Esta profecia também mostra,
com impressionante precisão, a época e o ano em que o Messias foi rejeitado. Também
prediz claramente os sete anos de tribulação que virão sobre o mundo.
1.19. Uma Visão celestial de Conflitos Terrenos (10.1—12,13).
Daniel tem uma visão de uma grande guerra que forma uma profecia contínua nestes
três últimos capítulos. A visão foi revelada a Daniel no terceiro ano de Ciro (536 a.C.), que
também parece ser o primeiro ano de Dario, o Medo (veja 11:2). Esta visão impressionou
Daniel pela sua solenidade, à qual ele reagiu jejuando e se lamentando durante três
semanas.
11
Daniel e Apocalipse – O plano profético de Deus
13
Daniel e Apocalipse – O plano profético de Deus
14
Daniel e Apocalipse – O plano profético de Deus
Deus (16.11). O juízo sobre o trono da besta (16.10,11) conduz ao ato final de afronta dos
poderes do mal ao convocarem as nações para a batalha do Armagedom (16.16).
2.13. A queda da Babilônia (17.1-19.5).
A esta altura do estudo de Apocalipse, o assunto de Babilônia não é novo. Em 14.8
está escrito: "Seguiu-se outro anjo, o segundo, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia
que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição". Este
anúncio está ligado à execução dos juízos divinos mencionados no versículo 7 do mesmo
capítulo.
Em 16.19 está escrito: "E lembrou-se Deus da grande Babilônia para dar-lhe o cálice
do vinho do furor da sua ira". Agora João recebe a visão minuciosa da queda de Babilônia.
2.14. O casamento do Cordeiro (19.6-10).
Essa seção está estruturada de forma semelhante a 16.5-7, visto que o primeiro hino
louva a Deus “pois seus juízos são verdadeiros e justos” (19.1,2), e o segundo acrescenta
um refrão celebrando os resultados desse juízo (19.3). Mas aqui não há dois participantes
diferentes (como em 16.5-7) e o segundo hino não repete a linguagem do primeiro (como
em 16.7). Todavia, a presente passagem se assemelha àquela grande declaração da
teodiceia no capítulo 16. i. Louvor pelo justo juízo de Deus (19.1,2) “Depois dessas
coisas” (isto é, a destruição de Babilônia nos capítulos 17—18), João tem outra
experiência visionária auditiva e “ouve” uma “forte voz”, que é o louvor da multidão
celestial. A outra única ocorrência de ochlou pollou, “imensa multidão”, está em 7.9, em
que o grupo está de pé diante do trono e louva a Deus por sua salvação.
Antes de Jesus aparecer em glória e poder, é-nos permitido ver a Igreja ao seu lado,
na Glória.
Uma imensurável multidão regozija-se no Céu, juntamente com os vinte e quatro
anciãos e os seres viventes. É um coral gigantesco. Eles intercalam quatro grandes
aleluias no seu cântico (vv. 1,3,4,6).
O glorioso evento das Bodas do Cordeiro, tem lugar no Céu após o arrebatamento da
igreja. É o encontro, que durará para sempre, da Igreja com o seu Senhor, que a resgatou
com o seu precioso sangue e a conduziu a salvo ao lar celestial, apesar das tempestades
da vida. É o encontro que não terá jamais separação.
2.15. O cavaleiro (19.11-21).
Primeiro, João descreve o Conquistador (Ap 19:11-16) e, em seguida, suas
conquistas (Ap 19:17 - 20:3). O cavaleiro montado no cavalo branco (Ap 6:2) é o falso
Cristo, mas esse Cavaleiro é o verdadeiro Cristo. Não está vindo nos ares para levar seu
povo para o lar (1 Ts 4:13-18); antes, está vindo â Terra com seu povo, para conquistar
os inimigos e estabelecer seu reino.
2.14. Os mil anos (20.1-6).
“Milênio” foi o nome dado ao período de mil anos em que Jesus reinará sobre a terra
a partir da cidade de Jerusalém (Ap 20.4; cf. Jr 3.17; Zc 14.9). O Milênio virá após a
ressurreição dos justos (Ap 20.4,5) e a batalha do Armagedom (19.17-21) e precederá a
batalha de Gogue e Magogue (20.7-10), e a subsequente destruição e recriação do céu
e da terra (21.1,2).
16
Daniel e Apocalipse – O plano profético de Deus
eles. Mas há aí ainda um sentido mais profundo, pois lemos que Deus “estenderá o seu
tabernáculo”, fazendo com que a ideia da shekinah divina sendo colocada “sobre” seu
povo signifique proteção e conforto.
CONCLUSÃO
Os livros de Daniel e Apocalipse nos trazem um extraordinário panorama proféticos,
com suas linguagens peculiares, suas descrições simbólicas e, obviamente, suas visões
interligadas sobre as revelações divinas e consumação de todas as coisas.
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Abraão de. Manual de Profecia Bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.
LAHAYE, Tim; HINDSON, Ed. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. Rio de Janeiro: CPAD,
2010.
SILVA, Antonio Gilberto da. Daniel e Apocalipse. Rio de Janeiro: CPAD, 1984.
WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo, Novo Testamento. Santo André, SP:
Geográfica, 2018.
WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo, Antigo Testamento. Santo André, SP:
Geográfica, 2018.
ARRINGTON French L.; STRONSTAD, Roger. Comentário Bíblico Pentecostal, Novo
Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
HARKRIDER, Robert. Daniel. São Paulo: Denis Allan, 1985.
SWIM, Roy E. Comentário Bíblico Beacon. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.
BOYER, Orlando, Pequena Enciclopédia Bíblica, Pindamonhangaba: IBAD.
DOUGLAS, J. D. O Novo Dicionário da Bíblia, 2a ed. São Paulo: Editora Vida Nova, 2001.
ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico; 6.a. ed. RJ: CPAD, 1998.
ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário de Escatologia Bíblica-, 4.a. ed. RJ: CPAD, 2001.
OSBORNE, Grant R. Apocalipse: comentário exegético. São Paulo: Vida Nova, 2014.
Bíblia de Estudo Arqueológica NVI. Editora Vida.
Revista Batista Pioneira. Vol. 7, n. 1. 2018.
18