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Língua xocó

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Xocó

Xokó

Falado(a) em: Alagoas
Total de falantes:
Família: Língua isolada
Códigos de língua
ISO 639-1: --
ISO 639-2: ---

O xocó foi uma língua indígena brasileira falada pelos índios xocós. É uma língua ainda não classificada.[1]

Vocabulários

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Pompeu (1958)

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Vocabulário Chocó (Xocó) coletado por Thomaz Pompeu Sobrinho em Colégio, Alagoas:[2]

Português Chocó
fogo atsá, tsá
água taká
cachimbo pupú
homem mãjikêô

Meader (1978)

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Vocabulários Xukuru-Kariri (Xokó) coletados por Menno Kroeker em 1961:[1]

Informante:

  • Idade provável: 55 anos
  • Sexo: Masculino
  • Posição: Pajé
  • Residência: Porto Real do Colégio, AL
Português Xukuru-Kariri
chuva sèhóιdzˈὲʔà
fumo bˈázè
lua kˈriũavi
mandioca gˈrïgɔ
menino semˈentiais
mulher spˈikwais
rio oːpˈara
sol kràšùtˈó
terra aːtsιhˈi
vento mə̀núsˈi
batata dˈódsákà
cachimbo catʔokə
Colégio (cidade) simidˈo
deus sõsˈeh
dinheiro mεrεkiˈa
farinha tˈónà
feijão nˈódsákà
gado krˈazɔ
galinha cáːkìʔ
luz kápˈòèr
ovelha sábˈòèR
peru brεfˈεlia
porco korˈe
soldado òlˈófò

Informante 1:

  • Nome: Miguel Caboquim
  • Idade provável: 50 anos
  • Sexo: Masculino
  • Posição: Agricultor
  • Residência: Fazenda Conta, Palmeira dos Índios, AL

Informante 2:

  • Nome: Alfredo Caboquim (irmão de Miguel)
  • Idade provável: 55 anos
  • Sexo: Masculino
  • Posição: Pajé (só título)
  • Residência: Fazenda Conta, Palmeira dos Índios, AL
Português Xukuru-Kariri
carne de boi ˈbeiñõ
chuva šualya
dê-me fogo para o cigarro àòšˈínòʔ ìnˈísìà sˈèdàià
lua / moça seːya
mãe isá
milho matˈilya
não (mentira) eːyo
nariz nˈəmbi
pai étfˈὲ
anzol èáyˈɔ̀ / alyɔ (?)
batata dˈotsakə
bebida de mandioca gúlížˈɔ̀ (gálížˈɔ̀)
bode filˈisakə
boi léfétˈìa
cachorro it(ə)lˈo
cachorro de brinquedo ìt(ə)lˈó tə̀núnšweˈì
dança indígena áʔálˈèndà
deus àʔúdéódályˈà
estrangeiro kóbˈè
farinha tititsia
feijão nˈatsakə
folga dos índios arikulilyˈa / kèːšátíkáˈya (?)
fumando cachimbo puèpùˈa
galinha sˈetˈáduàlyà
gato atašeškia
índia sétsˈòníká
lagarto šˈua atˈežo / tˈeyu (?)
mulato mulatι̃nkya
negro tùpíə̃̀nkyà
padre ĩŋklaˈišoa
(pausa) – considerando as palavras ə̃hə̃
peru aotˈisakə
porco àːlˈé
praia (?) práiˈà
quarto de homem subεbˈe
como vai? àkàkˈáumà
vou bem, obrigado íkàkˈə́
senhor ˈĩŋklai
vamos embora òːšˈóuà
homem mais velho tošˈa / aošιnə̃ŋklainšoa taškiˈa

Informante:

  • Nome: Desconhecido
  • Idade provável: 60 anos
  • Sexo: Masculino
  • Posição: Agricultor
  • Residência: Fazenda Conta, Palmeira dos Índios, AL
Português Xukuru-Kariri
água oiyˈa
carne de boi aòtˈísiə̀
fogo tóˈè
aguardente kóšákˈà
bode sákúlˈὲ, sákúlˈègò
bonito atilišˈĩ
brancos ə̃́nkláʔˈì
cabelo crespo (de negro) tuʔˈĩ
café tópˈì
cigarro àlísíˈàx
índio sέtsˈò
mãe de Jesus kwə́ntópˈə̃̀ atoayˈə
negra (i)atuayˈa
negro túpíyˈà
porco šíə̃̀ntì
tatu rṍmpˈə̀tì

Informante: Nome: João Candido da Silva

  • Idade provável: 25 anos
  • Sexo: Masculino
  • Posição: Agricultor
  • Residência: Fazenda Conta, Palmeira dos Índios, AL
Português Xukuru-Kariri
fumo šíšúˈà
dança arikurˈi
deus dédùˈá / íŋklàˈíx

Informante: Nome: José Fermino da Silva

  • Idade provável: 60 anos
  • Sexo: Masculino
  • Posição: Antes agricultor, agora vive na cidade
  • Residência: Palmeira dos Índios, AL
Português Xukuru-Kariri
água óiyˈàh
fogo para o cigarro tòˈéh asendendisi / tòˈéh pàrə̀ns-ˈíáx
batata dˈótsákà
branco kràiʔˈé
caboclo sǽtsˈùx
cachimbo pua / pue
deus dèdˈúa
feijão nˈótsákà
negra kòbˈéh
obrigado bèréˈɔ́
pau (claraíba) frˈéžɔ̀ìž
pau (d'arco) paìpˈέ

Referências

  1. a b Meader, Robert E. (1978). Indios do Nordeste: Levantamento sobre os remanescentes tribais do nordeste brasileiro. Brasilia: SIL International 
  2. Pompeu Sobrinho, Thomaz. 1958. Línguas Tapuias desconhecidas do Nordeste: Alguns vocabulários inéditos. Boletim de Antropologia (Fortaleza-Ceará) 2. 3-19.