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Língua otí

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Otí

Xavante

Falado(a) em: Brasil
Total de falantes: 0
Família: Macro-jê ?
 Otí
Códigos de língua
ISO 639-1: --
ISO 639-2: ---
ISO 639-3: oti

O otí ou xavante é uma língua indígena brasileira extinta falada no estado de São Paulo. É uma língua ainda não classificada.[1]

Nikulin (2020)

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Algumas palavras otí (Nikulin 2020: 78-79):[1]

Fontes usadas por Nikulin (2020):

Português Otí
cabeça ursube; ufúbe
cabelo eteche; naôdj
olho acli, athli
orelha aconxe; acóti; kō's(h)a
nariz assondlaibe; sonduái
dente vê; ûa
boca afót
peito instúa
mão insua
jube; fum
sangue astaete
água ocochia; kos(h)îa; diélsede
fogo iná; achô; úgide
árvore tajane
terra biroa
pedra rátcha
chuva chanin; béia
sente-se! roiábe
deite fora! (?) bója

Vocabulário Chavante (Otí) segundo Borba (1908):[3]

Português Chavante
água diélsede
anta apila
arara uida
arco inhestecude
assar mendoa
barriga eltuê
braço esteinde
branco jaque
brigar uirgêlem
bugio ontirra
buraco birrua
cabeça ursube
campo juartle
capivara othigue
cera o’gode
comer icabe
comprido umostiara
cobra apalaiao
correr tanyenne
casa igobe
chuva chanin
dia uotue
deite fora bóje
estrela tuasla
flecha torta
jacu guiacú
jaboticaba uarriga
levante-se escoguilabe
lontra nectube
lua quyade
macaco cái
machado endáe
matar nhadalee
mata diguede
macuco
mão insua
mae fiduá
mosquito ilobi
milho chantle
menino itarduêde
muito leilebe
mulher hípipá
mulher moça uictoma
moço teuéde
nariz assondlaibe
noite oteiaque
olho acli, athlï
orelha aconxe
pae athrabe
jube
pão tajane
peixe erredebe
panela déxe
perna eteque
pescoço atua
pedra rátcha
papagaio guatá
preto hon
porco do mato antla, inthla
quati etecubetei
rio dielsede
sol esquentábe
sente-se roiábe
surrar inháre
tamanduá alábe
tateto tócle, tothle
terra birõa
tigre cuatá
tucano flongue
uru dejuáca, tofoaca
veado jagóde
velho cuejê
venha heumôde
vermelho nojede
1 pequinhe
2 istonra
3 ojeleidapá

Quadros (1892)

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Vocabulário Xavante (Otí) segundo Quadros (1892):[2]

Português Xavante
homem inuáde
mulher donduéde
céu atáve
sol esquentable
lua guiáde
estrela tuásia
trovão catiága
raio jatúme
fogo achô
água ocochia
campo folháhe
mel concéde
pae ascábe
mãe idúa
irmão vaca
irmã forte
velho equéri
menino estouduéde
índio do mato culi
cabeça ufúbi
cabelo eteche
testa cúa
sobrancelhas inóne
orelha acótl
nariz sonduái
boca afot
dentes
peito instúa
braço aquejuê
dedo iquéce
barriga etiu
bunda fube
perna etáge
joelho euîque
sangue astaete
onça quatá
anta apíla
queixada inchéla
caitetu quicua
veado jagóde
tatu eféga
perdiz foguedái
cobra palaiáo

Referências

  1. a b Nikulin, Andrey. 2020. Proto-Macro-Jê: um estudo reconstrutivo. Tese de Doutorado em Linguística, Universidade de Brasília.
  2. a b QUADROS, F. R. E. Memoria sobre os trabalhos de exploração e observação efetuada pela secção da comissão militar encarregada da linha telegráfica de Uberaba a Cuiabá, de fevereiro a junho de 1889. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, v. 55, n. 1, p. 233–260, 1892.
  3. a b BORBA, T. Actualidade Indígena (Paraná, Brazil). Curitiba: Impressora Paranaense, 1908. 171 f.
  4. IHERING, H. von. A ethnographia do Brazil meridional. Extracto de las Actas del XVII° Congreso Internacional de Americanistas, pág. 250 y siguientes. Buenos Aires: Imprenta de Coni Hermanos, 1912.