Hugo Ribeiro Carneiro
Hugo Ribeiro Carneiro | |
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Dados pessoais | |
Nascimento | 28 de julho de 1889 Belém, Pará, Brasil |
Morte | 9 de julho de 1979 (89 anos) Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil |
Hugo Ribeiro Carneiro (28 de julho de 1889 — 9 de julho de 1979) foi um político, advogado e engenheiro brasileiro.[1][2] Foi governador do Acre, de 15 de junho de 1927 a 3 de dezembro de 1930.
Filho de Joaquim Soares Carneiro e de Hercília Ribeiro Carneiro, foi casado com Adélia de Freitas Carneiro, com quem teve cinco filhos.[3]
Estudou no Colégio Pedro II, na época chamado de Ginásio Nacional, no Ginásio São Bento, e, no Colégio Bôscoli, no Rio de Janeiro. Em 1911, formou-se bacharel em ciências jurídicas e sociais pela Faculdade Livre de Direito do Rio de Janeiro.[3]
De 1910 a 1916 residiu no estado do Acre foi juiz municipal e juiz de direito da comarca de Tarauacá.[3]
De volta ao Rio de Janeiro estruturou uma banca de advogado juntamento com Justiniano Serpa, deputado federal pelo Pará, de 1915 a 1920. É fundador das Perfumarias Carneiro.[3]
Ingressou na carreira política quando tornou-se secretário particular do recém eleito presidente do estado do Ceará, Justiniano Serpa.[3]
No governo do Presidente Arthur Bernardes (1922 a 1926) foi nomeado superintendente municipal de Manaus, no Amazonas. Em 1927, o então presidente Washington Luís (1926-1930) o nomeou governador do então território do Acre até a chamada revolução de 1930, quando exonerou-se para dedicar à iniciativa privada.[3]
Após a queda do Estado Novo (1937-1945) retornou a atuação política, sendo eleito deputado na Assembleia Nacional Constituinte pelo território do Acre, pelo Partido Social Democrático (PSD). Em seguida exerceu mandato ordinário e foi líder de bancada na Câmara dos Deputados. Nas eleições de 1950 foi eleito suplente, exercendo as funções parlamentares até 1955.[3]
Além da atuação como político, também foi diretor da Liga de Comércio do Rio de Janeiro e da Associação Comercial do Rio de Janeiro. Hugo Ribeiro Carneiro também é autor de trabalhos jurídicos, artigos sobre o território do Acre e sobre territórios federais.[3]
Escritos
[editar | editar código-fonte]A citação faz parte de um texto elaborado por Hugo Ribeiro Carneiro após a sua chegada ao Acre:
“Aqui, Exmo. Sr. Presidente, tudo está por fazer, nada absolutamente nada, de vulto ou de segura permanencia se fez ate agora com os milhares de contos que o Governo Federal, depois da annexação do Acre ao Brasil tem dispendido com sua administração. Basta dizer a V.EX. que na sede do governo inexiste só um edificio em alvenaria. Todas as obras deste genero constam apenas em pomposos relatorios”[2].
Referências
- ↑ «Hugo Ribeiro Carneiro, dep. fed. CE 1921-1923; gov. AC 1927-1930; const. 1946; dep. fed. AC 1946-1955» (PDF). cpdoc.fgv. Consultado em 8 de março de 2018
- ↑ a b «Fábulas da modernidade no Acre: a utopia modernista de Hugo Carneiro na décade de 1920.» (PDF). Consultado em 4 de outubro de 2018
- ↑ a b c d e f g h «CARNEIRO, HUGO RIBEIRO» (PDF). Consultado em 4 de outubro de 2018
Precedido por Alberto Augusto Diniz |
Governador do Acre 1927 — 1930 |
Sucedido por Francisco de Paula Assis Vasconcelos |