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Francisco Glicério

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Francisco Glicério
Francisco Glicério
Francisco Glicério de Cerqueira Leite
Ministro da Agricultura do Brasil
Período 31 de janeiro de 1890
até 22 de janeiro de 1891
Presidente Deodoro da Fonseca
Antecessor(a) Demétrio Nunes Ribeiro
Sucessor(a) Henrique Pereira de Lucena
Deputado federal de São Paulo
Período 1891-1899
Senador de São Paulo
Período 28 de abril de 1902
até 12 de abril de 1916
Dados pessoais
Nome completo Francisco Glicério de Cerqueira Leite
Nascimento 15 de agosto de 1846
Campinas, Província de São Paulo, Império do Brasil[1]
Morte 12 de abril de 1916 (69 anos)
Rio de Janeiro, Distrito Federal, Primeira República Brasileira
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Mãe: Maria Zelinda da Conceição Cerqueira
Pai: Antônio Benedito de Cerqueira Leite
Cônjuge Adelina Masson de Cerqueira Leite
Partido Republicano Paulista
Ocupação Professor e advogado

Francisco Glicério de Cerqueira Leite (Campinas, 15 de agosto de 1846Rio de Janeiro, 12 de abril de 1916) foi um político brasileiro. Destacou-se como republicano no fim do século XIX.

Constituição brasileira de 1891, página da assinatura de Francisco Glicério (décima nona assinatura). Acervo Arquivo Nacional.

Filho de Antônio Benedito de Cerqueira Leite e de Maria Zelinda da Conceição Cerqueira. Seu pai era descendente de antigas famílias paulistas, os Garcia Velho e os Silva Leme; sua mãe era ex-escrava.

Trabalhava como tipógrafo, professor de primeiras letras e escrevente de cartório e depois o título de "advogado provisionado".

Era casado com Adelina Melloni. Tinha como filhos: Clotilde Glicério de Freitas, casada com o dr. Uladisláu Herculano de Freitas Guimarães, deputado estadual, Dr. Clóvis Glicério, engenheiro industrial, casado com Lucilla Rocha Glicério, Henriqueta Glicério, Maria Zelinda Glicério.

No Direito, passou a prosperar, mesmo sendo autodidata. Foi fotógrafo também e era maçom. Republicano e abolicionista, ele esteve envolvido na jornada de 15 de novembro de 1889.

Glicério, era a figura que fazia a propaganda da República, em São Paulo. Glicerio era a encarnação do Partido Republicano Paulista.

Em 1888, quando Dom Pedro II estava doente na Europa, Glicério leu um manifesto do Diretório de São Paulo, propondo ao povo que em caso de morte do imperador, todos fossem convocados para decidir se queriam o terceiro Reinado da princesa Isabel, ou um novo regime.

Apesar da mais ampla liberdade de opinião vigente no Segundo Reinado, nunca se havia pensado, antes de 1870, da criação de um Partido Republicano.

Somente no ano do término da Guerra do Paraguai, alguns liberais aliados a alguns jovens que ainda não haviam participado de atividades políticas assinaram, em 3 de dezembro de 1870, um manifesto republicano, fundando um clube e um jornal com essa tendência política.

Como o partido, criado em 1870 recebeu adesões nas províncias, especialmente na de São Paulo, onde se realizaram duas convenções em 1873: uma na capital e outra em Itu.

Nas principais províncias crescia o número de adeptos da República: em São Paulo, Francisco Glicério, Américo Brasiliense e dois futuros presidentes, Prudente José de Morais e Manuel Ferraz de Campos Sales; em Minas Gerais, Antônio Olinto dos Santos Pires e João Pinheiro; no Rio Grande do Sul, Júlio de Castilhos e Assis Brasil; em Pernambuco, Martins Junior. No Rio de Janeiro, dentre os republicanos, salientam-se Quintino Bocaiuva, Silva Jardim e Lopes Trovão, e na Escola Militar tinha adeptos entre seus discípulos o professor positivista Benjamin Constant Botelho de Magalhães.

Em 1890, no Governo Provisório, atingiu o posto de Ministro da Agricultura, deputado federal de 1891 a 1899 e senador da República Velha de 1902 a 1916.

Dá nome a diversos logradouros brasileiros, como a avenida Francisco Glicério, importante via do centro de Campinas (SP), as ruas General Glicério, no centro da cidade de São José do Rio Preto (SP) e de Santo André (SP), Baixada do Glicério, um bairro da cidade de São Paulo, além de uma importante avenida na cidade de Santos, litoral de São Paulo e de uma das principais ruas do município de Suzano, na Região Metropolitana de São Paulo.

Morreu no Rio de Janeiro no dia 12 de abril de 1916.

Galeria de imagens

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Referências

Ligações externas

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Precedido por
Demétrio Nunes Ribeiro
Ministro dos Transportes do Brasil
e
Ministro da Agricultura do Brasil

1890 — 1891
Sucedido por
Henrique Pereira de Lucena