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André Augusto de Pádua Fleury

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André Augusto de Pádua Fleury
Nascimento 9 de abril de 1830
Cuiabá
Morte 25 de novembro de 1895
Rio de Janeiro
Cidadania Brasil
Alma mater
Ocupação político
Empregador(a) Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo

André Augusto de Pádua Fleury (Cuiabá, 9 de abril de 1830Rio de Janeiro, 25 de novembro de 1895) foi um advogado e político brasileiro, o qual teve uma participação ativa na vida pública no segundo reinado do Brasil Império. Pádua Fleury contribui com o movimento de reforma das prisões em terras brasileiras, tendo sido um crítico do sistema penitenciário auburniano e divulgador da ciência penitenciária.

Nota biográfica

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Em 1853, André Augusto de Pádua Fleury bacharelou-se em Ciências Sociais e Jurídicas pela Faculdade de São Paulo. Decorridos treze anos,Pádua Fleury foi nomeado para o cargo de diretor geral da Secretaria de Estado dos Negócios da Justiça e desempenhou a função até 1876. Em 1878, representou o Brasil no II Congresso Internacional Penitenciário de Estocolmo, tendo sido nomeado por aviso imperial.

Na carreira política exerceu os cargos de: Presidente das províncias do Espírito Santos, Paraná e Ceará. Também foi diretor da Faculdade de Direito de São Paulo, por decreto de 16 de janeiro de 1883, Ministro da Agricultura e dos Transportes (ver Gabinete Paranaguá). Pelos serviços prestados ao Imperador e a Nação Brasileira,André Augusto de Pádua Fleury foi reconhecido com condecorações de Ordens Honoríficas. Também foi Conselheiro e membro do Conselho de Estado do Imperador e foi membro de comissões inspetoras em estabelecimentos penais no Brasil.  

Quanto as suas publicações destacam-se a produção de relatório, parecer e discurso no período de 1863-1885[1], :

  • Relatorios do período que foi presidente das províncias de Espirito Santo (1863) e (1864), Paraná (1865) e (1866), Ceará (1881);
  • Presidio de Fernando de Noronha e Nossas Prisões[2].
  • Relatorio da Comissão Inspectora da Casa de Correcção da Corte[3].
  • Relatorio da Commissão  Inspectora da Penitenciaria[4].
  • Congresso internacional penitenciário de Stkoholmo em 1878[5];
  • Discours de M. de Padua-Fleury (Brésil)[6];
  • Parecer do conselheiro Fleury sobre o Presidio de Fernando de Noronha[7];
  • E outras que foram publicadas como documentos do Governo Imperial Brasileiro e no exterior.

Referências

  1. Cf. levantamento de fontes apresentado no "Cap. 2. Interesse do Imperador Dom Pedro II pela reforma penitenciária", vide: VASQUEZ, E. L. Ciência Penitenciária no Brasil Império: Disciplinar para construir a imagem da nação civilizada. Tese (Doutorado em História da Ciência). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, 2013, p. 73-78.
  2. FLEURY. A. A. P. Presidio de Fernando de Noronha e Nossas Prisões. In: Relatorio apresentado a Terceira Sessão da Decima Setima Legislatura pelo Ministro e Secretario de estado dos Negocios da Justiça, Conselheiro Manoel Pinto de Souza Dantas. Rio de Janeiro: Typographia Nacional, 1880. (Publicado como annexo J, p. 2-31).
  3. JAGUARY, V., TOLENTINO, A. N., FLEURY, A. A. P., GOUVÊA, L. B., PINTO, J. A. N. Relatorio da Commissão Inspectora da Casa de Correcção da Corte. In: Relatório apresentado à Assembléia Geral Legislativa na Terceira sessão da Décima Quinta Legislatura pelo Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Justiça, Dr. Manoel Antônio Duarte de Azevedo. Rio de Janeiro: Typographia Americana, 1874. (Publicado como annexo A,  p. 208-238).
  4. FLEURY, A. A. P.; VILHAÇA, J. P.; PESTANA, F. R.  Relatorio da Commissão  Inspectora da Penitenciaria.  In: Relatorio apresentado á Assembléa Legislativa Provincial de São Paulo pelo presidente da provincia, João Alfredo Corrêa de Oliveira. São Paulo: Typ. a Vapor de Jorge Seckler & C, 1886. (Publicado como annexo N. 8, p. 4-25).
  5. FLEURY, A. A. P. Congresso penitenciario internacional de Stkoholmo em 1878. In: Relatorio apresentado á Assenbléa Geral Legislativa na Segunda Sessão da Decima Setima Legislatura pelo Ministro e Secretario de Estado dos Negocios da Justiça, Conselheiro Lafayette Rodrigues Pereira. Rio de Janeiro: Typographia Perseverança, 1879. (Publicado como annexo A4, p. 7-59). 
  6. FLEURY, A. A. P. Discours de M. de Padua-Fleury (Brésil). In: GUILLAUME. Le Congrés Pénitentiaire Internationale de Stockholm: Bureau de la Commission Pénitentiaire Internationale, 1879. Tome premier,p. 393.
  7. FLEURY, A. A. P. Parecer do conselheiro Fleury sobre o presidio de Fernando de Noronha. In: Relatorio apresentado a Terceira Sessão da Decima Setima Legislatura pelo Ministro e Secretario de estado dos Negocios da Justiça, Conselheiro Manoel Pinto de Souza Dantas. Rio de Janeiro: Typographia Nacional. 1880. (Publicado como annexo J, p. 3).
  • BLAKE, A. V. A. S. “André Augusto de Pádua Fleury”. In: BLAKE, A. V. A. S. Diccionario Bibliografico Brazileiro. Rio de Janeiro: Typographia Nacional, 1883. Vol. 1. p. 78.
  • JAGUARY, V.; FLEURY, A, A. P; TOLENTINO, A. N. et al. Relatorio da Comissão Inspectora da Casa de Correcção da Corte. 1874. In: Relatório apresentado à Assembléia Geral Legislativa na Terceira sessão da Décima Quinta Legislatura pelo Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Justiça, Dr. Manoel Antônio Duarte de Azevedo. Rio de Janeiro: Typographia Americana, 1874. (Publicado como annexo A,  p. 208-238).
  • FLEURY, A. A. P. Congresso penitenciario internacional de Stkoholmo em 1878. In: Relatorio apresentado á Assenbléa Geral Legislativa na Segunda Sessão da Decima Setima Legislatura pelo Ministro e Secretario de Estado dos Negocios da Justiça, Conselheiro Lafayette Rodrigues Pereira. Rio de Janeiro: Typographia Perseverança, 1879. (Publicado como Annexo A4, Brazil, 7-59).
  • FLEURY, A. A. P. Presidio de Fernando de Noronha e nossas Prisões. Rio de Janeiro: Impressa Nacional, 1880.
  • VASQUEZ, E. L. Interesse do Imperador pela reforma penitenciária. In: VASQUEZ, E. L. Ciência Penitenciária no Brasil Império: Disciplinar para construir a imagem da nação civilizada. Tese (Doutorado em História da Ciência. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, 2013. p. 73-78.

Ligações externas

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Precedido por
Dionísio Álvaro Resende
Presidente da Província do Espírito Santo
1863
Sucedido por
Eduardo Pindaíba de Matos
Precedido por
José Joaquim do Carmo Júnior
Presidente da província do Paraná
1864
Sucedido por
Agostinho Ermelino de Leão
Precedido por
Agostinho Ermelino de Leão
Presidente da província do Paraná
1864 — 1865]
Sucedido por
Manuel Alves de Araújo
Precedido por
Manuel Alves de Araújo
Presidente da província do Paraná
1865 — 1866
Sucedido por
Agostinho Ermelino de Leão
Precedido por
José Júlio de Albuquerque Barros
Presidente da província do Ceará
1880 — 1881
Sucedido por
Pedro Leão Veloso
Precedido por
Manuel Alves de Araújo
Ministro dos Transportes do Brasil
e
Ministro da Agricultura do Brasil

1882
Sucedido por
Lourenço Cavalcanti de Albuquerque


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