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Claudio Fonteles

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Claudio Fonteles
Claudio Fonteles
Claudio Fonteles em 2005.
Procurador-Geral da República do Brasil
Período 30 de junho de 2003
a 29 de janeiro de 2005
Nomeação por Luiz Inácio Lula da Silva
Antecessor(a) Geraldo Brindeiro
Sucessor(a) Antonio Fernando de Souza
Dados pessoais
Nascimento 11 de outubro de 1946 (78 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Alma mater Universidade de Brasília (UnB)
Prêmio(s) Ordem do Mérito Militar[1]
Religião católico romano
Profissão professor, advogado, jurista

Claudio Lemos Fonteles GOMM (Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1946) é um professor e jurista brasileiro. Foi procurador-Geral da República do Brasil entre 30 de junho de 2003 e 29 de janeiro de 2005.[2]

Formação acadêmica e docência

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Claudio Fonteles graduou-se em direito pela Universidade de Brasília (UnB) em 1969, e na mesma universidade concluiu o mestrado em 1983.[2]

Exerceu o magistério por quase 40 anos, primeiro como professor de inglês no ensino fundamental (1966-68), depois como professor de direito penal e direito processual penal (1971-2002), na UnB, no UniCeub, na Escola Superior da Magistratura do Distrito Federal e na Fundação Escola Superior do Ministério Público do DF e Territórios.[2] Também lecionou a doutrina social da Igreja no curso de teologia da Arquidiocese de Brasília.[3]

Ministério Público Federal

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Sua primeira passagem pelo Ministério Público foi como assessor jurídico. Em 1973, tornou-se membro da instituição ao ser aprovado no concurso público para o cargo de procurador da República.[3]

Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a partir da lista tríplice eleita pelos membros do Ministério Público para a função de procurador-geral da República, tomou posse no dia 30 de junho de 2003 e desempenhou um mandato de dois anos.[2] Em 2004, foi admitido pelo presidente Lula ao grau de Grande-Oficial especial da Ordem do Mérito Militar.[1]

Aposentou-se do Ministério Público em 15 de agosto de 2008.[2]

Em sua juventude, Fonteles atuou politicamente como secundarista e universitário, tendo sido membro da Ação Popular (AP), movimento estudantil ligado à esquerda cristã que comandou a União Nacional dos Estudantes (UNE) na década de 60[2] .

Após sua aposentadoria como subprocurador-geral da República, Fonteles integrou a Comissão Nacional da Verdade (CNV) de maio de 2012 a 17 de junho de 2013, quando renunciou ao cargo. Foi o segundo coordenador da Comissão, de setembro de 2012 a fevereiro de 2013.[3]

Em 2017, junto ao professor Marcelo Neves, apresentou pedido de impeachment do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acusando-o de praticar atividade político-partidária, o que é vedado a magistrados.[4]

Referências

  1. a b BRASIL, Decreto de 8 de abril de 2004.
  2. a b c d e f «Biografia de Cláudio Fonteles». Ministério Público Federal. Consultado em 15 de novembro de 2021 
  3. a b c «Claudio Fonteles». Comissão Nacional da Verdade. Consultado em 15 de novembro de 2021 
  4. Garcia, Gustavo (14 de junho de 2017). «Juristas apresentam pedido de impeachment de Gilmar Mendes». G1. Brasília. Consultado em 15 de novembro de 2021 

Precedido por
Geraldo Brindeiro
Procurador-Geral da República do Brasil
2003 — 2005
Sucedido por
Antonio Fernando de Souza