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Bernardo Cabral: diferenças entre revisões

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'''José Bernardo Cabral''' <small>[[Ordem do Infante D. Henrique|GCIH]]</small> ([[Manaus]], [[27 de março]] de [[1932]]) é um [[advogado]] e [[político]] [[brasileiro]], sendo sua última filiação o [[Partido da Frente Liberal]] (PFL). Foi [[deputado estadual]], duas vezes [[deputado federal]] e senador pelo estado do [[Amazonas]].<ref>{{citar web|url=https://www25.senado.leg.br/web/senadores/senador/-/perfil/9|publicado=Senado|acessodata=8 de janeiro de 2017|título=Bernardo Cabral - AM AM (Fora de Exercício)}}</ref> Foi também [[Ministro da Justiça]] do [[governo Fernando Collor]].
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== Biografia ==
== Biografia ==
É filho de Antônio Bernardo Andorinha e de Cecília Cabral Bernardo.<ref>{{citar web|url=http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/jose-bernardo-cabral|publicado=FGV|título=JOSE BERNARDO CABRAL}}</ref> Formou-se em [[Direito]] pela Faculdade de Direito da [[Universidade Federal do Amazonas]], com curso de especialização em [[processo civil]] pela [[Universidade Católica Portuguesa]]; possui diversos trabalhos publicados na área.
É filho de Antônio Bernardo Andorinha e de Cecília Cabral Bernardo.<ref>{{citar web|url=http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/jose-bernardo-cabral|publicado=FGV|título=JOSE BERNARDO CABRAL}}</ref> Formou-se em [[Direito]] pela Faculdade de Direito da [[Universidade Federal do Amazonas]], com curso de especialização em [[processo civil]] pela [[Universidade Católica Portuguesa]]; possui diversos trabalhos publicados na área.


Foi um dos fundadores do extinto [[Movimento Democrático Brasileiro|MDB]], pelo que foi eleito [[deputado federal]] nas eleições de 1966 e vice-líder, até seu mandato ser cassado pelo [[Ato Institucional Número Cinco|AI-5]], de 13 de dezembro de 1968. Em 10 de fevereiro de 1969, teve suspensos, seus direitos políticos por dez anos e interrompida a sua carreira de professor universitário, em virtude de sua atuação parlamentar às vésperas da edição do respectivo Ato Institucional - publicação nos jornais "O Jornal do Brasil" e "Diário de Notícias", do Rio de Janeiro, no dia 19 de dezembro de 1968.<ref>{{citar web|url=http://www.oab-ro.org.br/noticia/relator-da-assembleia-nacional-constituinte-ministra-palestra-na-oabro/|publicado=OAB|data=27 de junho de 2014|acessodata=8 de janeiro de 2017|título=Relator da Assembleia Nacional Constituinte ministra palestra na OAB/RO}}</ref>
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== Constituinte ==
== Constituinte ==
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== Governo Collor ==
== Governo Collor ==
Tornou-se, em 15 de março de 1990, [[Ministro da Justiça]] do governo de [[Fernando Collor de Mello]], cargo que ocupou até 13 outubro do mesmo ano. Também por poucos dias interinamente o [[Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento|Ministério da Agricultura]]. Sua saída do cargo foi motivada pelo suposto romance que manteve com a então ministra da economia [[Zélia Cardoso de Melo]].<ref>{{citar web|URL=http://claudia.abril.com.br/materia/zelia-cardoso-de-mello-dispara-o-odio-tinha-que-ser-dividido?p=%2Fcomportamento%2Fsociedade&pw=2|título=Em entrevista exclusiva, Zélia Cardoso de Mello dispara: "O ódio tinha que ser dividido"|autor=|data=2 de outubro de 2012|publicado=Revista Claudia|acessodata=13 de setembro de 2013}}</ref>
Tornou-se, em 15 de março de 1990, [[Ministro da Justiça]] do governo de [[Fernando Collor|Fernando Collor de Mello]], cargo que ocupou até 13 outubro do mesmo ano. Também por poucos dias interinamente o [[Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento|Ministério da Agricultura]]. Sua saída do cargo foi motivada pelo suposto romance que manteve com a então ministra da economia [[Zélia Cardoso de Melo]].<ref>{{citar web|URL=http://claudia.abril.com.br/materia/zelia-cardoso-de-mello-dispara-o-odio-tinha-que-ser-dividido?p=%2Fcomportamento%2Fsociedade&pw=2|título=Em entrevista exclusiva, Zélia Cardoso de Mello dispara: "O ódio tinha que ser dividido"|autor=|data=2 de outubro de 2012|publicado=Revista Claudia|acessodata=13 de setembro de 2013}}</ref>


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Em agosto de 1990, Cabral foi condecorado por Collor com a [[Ordem do Mérito Militar]] no grau de Grande-Oficial especial.<ref name=OMM>{{Citar lei |jurisdição=Brasil |url=https://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=10/08/1990&jornal=1&pagina=5 |título=Decreto |data=9 de agosto de 1990}}</ref> Em 19 de outubro, foi agraciado com a Grã-Cruz da [[Ordem do Infante D. Henrique]] de [[Portugal]].<ref name="OHen">{{citar web |url=http://www.ordens.presidencia.pt/?idc=154 |título=Cidadãos Estrangeiras Agraciados com Ordens Nacionais|autor=|data=|publicado=Presidência da República Portuguesa (Ordens Honoríficas Portuguesas) |acessodata=2016-03-01 |notas=Resultado da busca de "José Bernardo Cabral".}}</ref>


Em 1994, foi eleito senador pelo Amazonas, então filiado ao [[Partido Progressista (1993–1995)|PP]]. Tentou reeleger-se em 2002, pelo [[Partido da Frente Liberal|PFL]], porém sem êxito.<ref>{{citar web|url=http://noticias.terra.com.br/eleicoes/interna/0,,OI58589-EI331,00-Derrota+de+Cabral+para+Peres+causa+surpresa+no+AM.html|publicado=Terra|acessodata=8 de janeiro de 2017|título=Derrota de Cabral para Péres causa surpresa no AM}}</ref>
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Em junho de 2013 foi lançado livro biográfico "Bernardo Cabral – Um Estadista da República", de Júlio Antônio Lopes.<ref>{{citar web|URL=http://www.senado.gov.br/noticias/senadonamidia/noticia.asp?n=845453&t=1|título=Biografia de Bernardo Cabral é lançada nesta quinta em Manaus|autor=|data=13 de junho de 2013|publicado=Portal de notícias do Senado Federal|acessodata=13 de setembro de 2013}}</ref>


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*[http://www2.camara.leg.br/deputados/pesquisa/layouts_deputados_biografia?pk=106407&tipo=0 Dados do Deputados - Câmara dos Deputados]
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Edição atual tal como às 22h19min de 23 de junho de 2023

Bernardo Cabral
Bernardo Cabral
Bernardo Cabral em 2007
Senador pelo Amazonas
Período 1 de fevereiro de 1995
a 1 de fevereiro de 2003
Deputado federal pelo Amazonas
Período 1 de fevereiro de 1987
a 1 de fevereiro de 1991
Período 1 de fevereiro de 1967
a 10 de fevereiro de 1969
Ministro da Justiça do Brasil
Período 15 de março de 1990
a 13 de outubro de 1990
Presidente Fernando Collor de Mello
Antecessor(a) Saulo Ramos
Sucessor(a) Jarbas Passarinho
Dados pessoais
Nascimento 27 de março de 1932 (92 anos)
Manaus, Amazonas
Alma mater Universidade Federal do Amazonas
Prêmio(s)
Cônjuge Zuleide Cabral
Partido PMDB, PP, PFL
Profissão professor, advogado, psicólogo, político

José Bernardo Cabral GCIHGOMM (Manaus, 27 de março de 1932) é um professor, advogado, psicólogo e político brasileiro filiado ao União Brasil (UNIÃO). Foi ministro da Justiça e da Agricultura durante o governo Collor. Pelo Amazonas, foi senador, deputado federal durante dois mandatos, secretário do Interior e do Gabinete Civil durante os governos Plínio Coelho e Gilberto Mestrinho e deputado estadual.[3]

Biografia[editar | editar código-fonte]

É filho de Antônio Bernardo Andorinha e de Cecília Cabral Bernardo.[4] Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Amazonas, com curso de especialização em processo civil pela Universidade Católica Portuguesa; possui diversos trabalhos publicados na área.

Foi um dos fundadores do extinto MDB, pelo que foi eleito deputado federal nas eleições de 1966 e vice-líder, até seu mandato ser cassado pelo AI-5, de 13 de dezembro de 1968. Em 10 de fevereiro de 1969, teve suspensos, seus direitos políticos por dez anos e interrompida a sua carreira de professor universitário, em virtude de sua atuação parlamentar às vésperas da edição do respectivo Ato Institucional - publicação nos jornais "Jornal do Brasil" e "Diário de Notícias", do Rio de Janeiro, no dia 19 de dezembro de 1968.[5]

Constituinte[editar | editar código-fonte]

Em 1987, após a sua eleição para deputado federal pelo PMDB, foi eleito, em votação realizada na bancada do partido, para relator da Assembleia Constituinte de 1987. Posteriormente, foi destituído da relatoria, tendo em seu lugar assumido o deputado José Lins, pelo Ceará, este no qual relator do anteprojeto promovido pelo chamado "centrão".[carece de fontes?]

Governo Collor[editar | editar código-fonte]

Tornou-se, em 15 de março de 1990, Ministro da Justiça do governo de Fernando Collor de Mello, cargo que ocupou até 13 outubro do mesmo ano. Também por poucos dias interinamente o Ministério da Agricultura. Sua saída do cargo foi motivada pelo suposto romance que manteve com a então ministra da economia Zélia Cardoso de Melo.[6]

Em agosto de 1990, Cabral foi condecorado por Collor com a Ordem do Mérito Militar no grau de Grande-Oficial especial.[1] Em 19 de outubro, foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique de Portugal.[2]

Em 1994, foi eleito senador pelo Amazonas, então filiado ao PP. Tentou reeleger-se em 2002, pelo PFL, porém sem êxito.[7]

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

Casado com Zuleide Cabral, seu filho Júlio Cabral foi deputado federal por Roraima (1995-1999).

Cabral é acadêmico titular da Academia Amazonense de Letras, na cadeira nº 1, eleito em 18 de setembro de 1982 e recebido em 9 de fevereiro de 1983.[8]

Em junho de 2013 foi lançado livro biográfico "Bernardo Cabral – Um Estadista da República", de Júlio Antônio Lopes.[9]

Referências

  1. a b BRASIL, Decreto de 9 de agosto de 1990.
  2. a b «Cidadãos Estrangeiras Agraciados com Ordens Nacionais». Resultado da busca de "José Bernardo Cabral". Presidência da República Portuguesa (Ordens Honoríficas Portuguesas). Consultado em 1 de março de 2016 
  3. «Bernardo Cabral - AM AM (Fora de Exercício)». Senado. Consultado em 8 de janeiro de 2017 
  4. «JOSE BERNARDO CABRAL». FGV 
  5. «Relator da Assembleia Nacional Constituinte ministra palestra na OAB/RO». OAB. 27 de junho de 2014. Consultado em 8 de janeiro de 2017 
  6. «Em entrevista exclusiva, Zélia Cardoso de Mello dispara: "O ódio tinha que ser dividido"». Revista Claudia. 2 de outubro de 2012. Consultado em 13 de setembro de 2013 
  7. «Derrota de Cabral para Péres causa surpresa no AM». Terra. Consultado em 8 de janeiro de 2017 
  8. «Bernado Cabral». Academia Amazonense de Letras. Consultado em 23 de junho de 2023 
  9. «Biografia de Bernardo Cabral é lançada nesta quinta em Manaus». Portal de notícias do Senado Federal. 13 de junho de 2013. Consultado em 13 de setembro de 2013 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Precedido por
Saulo Ramos
Ministro da Justiça do Brasil
1990
Sucedido por
Jarbas Passarinho
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