Neurociências e Educação (Salvo Automaticamente)
Neurociências e Educação (Salvo Automaticamente)
Neurociências e Educação (Salvo Automaticamente)
E EDUCAÇÃO
Profª Drª Bruna Velasques
ME CONTE SOBRE
UM ESTUDO QUE
VOCÊ CONHECE
QUE LIGUE
NEUROCIÊNCIAS E
EDUCAÇÃO.
Da ciência de base para a sala de aula
Projetado para acelerar a leitura lenta de crianças com dislexia, ajudando-os no acompanhamento de
crianças típicas.
Os indivíduos olhavam para uma tela de computador onde uma frase era projetada. Durante a leitura da
frase, as letras foram sendo apagadas, primeiro bem devagar, depois gradualmente mais rápido, a fim de
forçar o leitor a focar e aumentar a atenção. Quando a frase desaparecia, um teste de compreensão de
múltipla escolha era aplicado para ter certeza de que a leitura era seguida de uma compreensão
adequada.
O experimento consistiu
em treinar os participantes
para realizarem a leitura
progressivamente acelerada
de sentenças como em A,
mantendo a compreensão.
B mostra os resultados
para disléxicos e indivíduos
típicos. Observe que,
enquanto os disléxicos
melhoraram (menos tempo
para ler após o
treinamento), os indivíduos
típicos também
melhoraram.
Imagem retirada do Artigo do Robeto Lent – Diagrama baseado no quadrante de Strokes que descreve diferentes alternativas para a pesquisa
(http://ibelearning.wpengine.com/articles/neuroscience-for-education-start-of-a-new-era/?fbclid=IwAR2qkQZSKPJKMIN7-
IN09AFfYxS2Gdri1JzoaWQ2XAZr27Er2pgoQsToiss)
Treinamento durante 24 dias
❖ Existem duas maneiras pelas quais as evidências científicas podem ser coletadas: 1)
Pesquisa reativa (avaliação) - realizando avaliações periódicas para avaliar a
intervenção. Nesse caso, embora a avaliação possa ser cientificamente rigorosa, as
intervenções iniciais não o são, necessariamente. Embora de grande importância, ele
fornece resultados analíticos somente depois que as intervenções estão próximas do fim.
Se eles não tiveram sucesso, o tempo gasto deve ser considerado perdido; 2) Pesquisa
Proativa - as intervenções são baseadas em evidências científicas desde o início. O risco,
então, é menor. Exemplo do Programa de Aceleração de Leitura.
Quantitativo Qualitativo
Pesquisa descritiva e prescritiva
Manipulação experimental (estudo controlado randomizado): determina se algo está produzindo
alteração no aprendizado
A aprendizagem precisa ser medida nos grupos Estudo experimental x Estudo correlacional
Generalização/reprodutibilidade
Cérebro (encéfalo) x Mente x Comportamento
Pesquisa Aplicada
Amostra de
No laboratório, com tarefas mais complexas e relacionadas à vida prática conveniência
(ex. leitura de vídeo, decisão do dia a dia, paradigma de pânico)
O que se inicia como simplificação ou supergeneralização pode ser tornar um slogan errôneo - um neuromito
Rank Neuromito
1 Pessoas aprendem melhor quando recebem informação no seu estilo preferido de aprendizagem 93%
(ex. auditivo, visual, cinestésico)
2 Ambientes ricos em estímulo melhora a aprendizagem de crianças pré-escolares 89%
3 Sessões curtas de exercícios de coordenação podem melhorar a integração dos hemisférios 76%
6 Existem evidências de que suplemento de ácido graxo (ômega-3 e ômega-6) tem efeito positivo no 61%
desempenho acadêmico
7 Processos cerebrais emocionais interrompem os processos cerebrais envolvidos com o raciocínio 60%
Imagem retirada do Artigo do Robeto Lent – Diagrama baseado no quadrante de Strokes que descreve diferentes alternativas para a pesquisa
(http://ibelearning.wpengine.com/articles/neuroscience-for-education-start-of-a-new-era/?fbclid=IwAR2qkQZSKPJKMIN7-
IN09AFfYxS2Gdri1JzoaWQ2XAZr27Er2pgoQsToiss)
Qual o nível de análise?
Comportamento e Cognição
Sistemas e Circuitos
Sinapses e Neurônios
Genes e Moléculas
“Neuroscience has discovered a great deal
about neurons and synapse, but not nearly
enough to guide educational practice.
Currently, the span between brain and
learning cannot support much of a load”
“Educational applications of
brain science may come eventually, but as of
now neuroscience has little to offer teachers
in terms of informing classroom practice”
Bruer, 1997
Memória
Aprendizagem
Aprendizagem Educação
Seu conceito se sobrepõe fortemente ao É uma forma socialmente estruturada de
de memória, embora ambos devam ser aprender e de aprender a aprender; é
diferenciados, considerando a memória recíproco e envolve pelo menos duas partes,
como o fenômeno global e o como momentos de interação e troca.
aprendizado como o estágio de aquisição. Ambos devem estabelecer contato mental,
A aprendizagem é uma interação. Isso é utilizando alguma forma de comunicação
particularmente importante para o ser (verbal, escrita ou outra), bem como contato
humano, uma vez que vivemos em sensorial (visual, auditivo, tátil) e
sociedade, o que significa um conjunto comportamentos motores sincronizados,
de interações complexas e frequentes para se comunicarem adequadamente.
entre os sujeitos.
Educação guiada pelas
neurociências
(década de 1990)
Prescritiva
Neurociências
Funcional Conceitual
e Educação
Diagnóstico
Permite ampliar as explicações e interpretações do porquê certas práticas
podem funcionar. No entanto, esse tipo de translação é silenciosa sobre
quais práticas podem ou não estar vinculadas. Embora a neuroplasticidade
possa explicar alguns eventos, essa interpretação não impacta no conteúdo,
Conceitual: entender TDAHou conceber o processo
+ medicamento
forma aliviareducacional
ou=eficiência
os de
sintomas eatravés de o desempenho
melhorar
uma atividade.
teorias geradas no nível neurofisiológico.
educacional. Ex.:noplasticidade-Hebbiana
A mudança nível neural interfere no desempenho. A
medicação limita aspectos da rede atencional, tornando-a mais receptiva
para o aprendizado – mas não gera a aprendizagem por si só.
Funcional: alterações na forma e/ou função cerebral restringiriam
Embora
ou ampliariam o número ou esse
tipo tipo de translação
de prática possa inspirar
educacional novas ideias para
relevante
que um educador intervenções
ou aprendiz em aprendizagem,
tenha é silencioso
sucesso. Ex.: o que essas intervenções
metilfenidato
implicam e como devem ser realizada. Se existe uma dificuldade de
aprendizagem em matemática (educação), por exemplo, o conhecimento
Diagnóstica: descrever
sobrecomo um aluno
os padrões está aprendendo
de ativação (ou
neural (neurofisiológica) podem ser
falhando em aprender) com base em padrõesutilizados.
cerebrais funcionais
individuais.
Educação
Neuroplasticidade e
Sala de Aula: o que
sabemos sobre essa
relação?
Neuroplasticidade é a capacidade do sistema
nervoso realizar mudanças adaptativas
permanentes ou temporárias relacionadas à
estrutura ou função. Pode representar
mudanças morfológicas em áreas específicas,
alterações em redes neurais, incluindo
mudança na conectividade neural, bem como
a geração de novos neurônios (neurogênese)
e alterações neuroquímicas.
(Fuchs e Flugge, 2014)
Neuroplasticidade
Recuperação Memória e
de Lesão Aprendizagem
Ambiente
LImitadores
Indivíduo Tarefa/Estímulo
Sempre que interagimos com o ambiente, algum traço dessa interação permanece
armazenado no cérebro, mesmo que por um breve período de tempo. A natureza
da interação e seu impacto irão determinar seu significado.
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Os circuitos envolvidos no Intervenções destinadas a promover Há um crescente corpo de evidências Exercício físico moderado, terapia
comportamento social e emocional o comportamento pró-social e o que sugere que diferentes tipos de cognitiva e intervenções derivadas de
estão entre aqueles que sofrem mais bem-estar podem induzir mudanças intervenções induzem alterações antigas práticas contemplativas
influência e que são moldados pela relacionadas à plasticidade no relacionadas à plasticidade cerebral e
experiência; e desempenham um cérebro. apoiam os resultados
papel fundamental no controle das comportamentais.
diferenças entre os indivíduos em
suas vulnerabilidades ou resiliência a
adversidades futuras.
❖ A dependência da experiência parece
influenciar características particulares da
função cognitiva (período sensível +
interação social)
BASE BIOLÓGICA
DA EDUCAÇÃO
❖ Se considerarmos essas interações como
produtos de uma conversa entre cérebros,
torna-se de grande interesse científico saber
como esse fenômeno ocorre
A sincronia cérebro-a-cérebro
de grupos prevê o
engajamento em sala de aula
A sincronia cérebro-a-cérebro
de grupos prevê a dinâmica
social da sala de aula
A sincronia cérebro-cérebro é puramente
impulsionada por estímulos, por conta dos seus
atributos (ex. estilo de ensino), e quanto as
diferenças individuais contribuem para a sincronia?
Contatos:
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