Estatuto Da Igreja Evangelica Luz Divina

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SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA FILADÉLFIA

CURSO SUPERIOR EM TEOLOGIA


PROFESSOR: RONEI NONATO GUIMARÃES
DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA
DATA: 10/10/2023
ALUNA: MARIA APARECIDA R. DA SILVA

ESTATUTO SOCIAL DA IGREJA EVANGÉLICA LUZ DIVINA

CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, DURAÇÃO, SEDE, FINALIDADE,
MANUTENÇÃO E GOVERNO

Art. 1º. A IGREJA EVANGÉLICA LUZ DIVINA, pessoa jurídica de direito


privado, fundada aos 05 de outubro de 2023, doravante denominada simplesmente
“Igreja”, é uma instituição religiosa, sem fins econômicos, por tempo indeterminado,
composta por número indeterminado de membros, que se regerá por este Estatuto, pelo
Regimento Interno, pelas deliberações da Assembleia e legislação a ela aplicável.
Art. 2º. A Igreja tem sua sede e foro no Setor Arnaldo Prieto, Quadra 02 Lote 25
– Município de Arraias – TO e poderá fundar Igrejas Filiais e manter trabalho missionário
em qualquer parte do território nacional.
Art. 3º. A Igreja reconhece e proclama Jesus Cristo como único Senhor e Salvador
e reconhece a Bíblia Sagrada como única regra infalível de fé para a vida e o caráter do
cristão.
Art.4º São finalidades da Igreja:
I – Reunir-se com regularidade para cultuar e louvar a Deus e pregar o Evangelho
de Jesus Cristo a todas as nações por meio do trabalho missionário, fazendo conhecer o
Reino de Deus a todos os seres humanos independente de nacionalidade, classe social,
sexo, raça, cor e credo religioso;
II – Promover escolas bíblicas, levando aos membros crescimento e edificação
espiritual;
III- discipular e batizar novos convertidos;
IV- promover assistência às pessoas em situação de vulnerabilidade social;
V- incentivar a obediência às leis do país, às autoridades constituídas e colaborar
com os poderes públicos no desenvolvimento da solidariedade humana e paz social.
Art. 5º. A Igreja será mantida por meio dos dízimos, ofertas e doações de
procedência lícita, bem como, dos valores obtidos com a realização de promoções
beneficentes.
Art. 6º. O governo da Igreja é congregacional.

CAPÍTULO II
DOS MEMBROS: ADMISSÃO, DIREITOS, DEVERES,
DESLIGAMENTO E EXCLUSÃO

Art. 7º. A Igreja terá número ilimitado de membros, constituídos de pessoas de


ambos os sexos, sem distinção de nacionalidade, etnia ou classe social, que confessem
sua fé em Jesus Cristo como único Senhor e Salvador; aceitem voluntariamente a doutrina
e a disciplina da Igreja tendo a Bíblia Sagrada como única regra de fé para a vida cristã.
Art. 8º. São considerados membros:
I – As pessoas batizadas por imersão, previamente aprovadas em pública profissão
de fé;
II – por meio de transferência, por carta, de membros de outras igrejas que
professem a mesma fé e prática religiosa;
III – por reconciliação de pessoas outrora desligadas, mediante aprovação da
Diretoria Administrativa e oitiva prévia do Conselho de Ministros;
IV – por aclamação, precedida de testemunho público e compromisso, de
membros originários de outras igrejas de mesma fé e prática, mediante oitiva prévia do
Conselho de Ministros e aprovação da Diretoria Administrativa.
Art. 9º. São Direitos do membro:
I - Receber instrução religiosa, orientação e assistência espiritual;
II – participar dos cultos e de atividades espirituais, sociais, recreativas e culturais
da igreja;
III – participar das Assembleias, podendo votar e ser votado, nos termos deste
Estatuto, do Regimento Interno e decisões assembleares.
Art. 10. São deveres do membro:
I – Observar as normas estabelecidas neste Estatuto e no Regimento Interno;
II – respeitar e honrar os pastores da Igreja;
III – ter interesse em instruir-se na Palavra de Deus;
IV – ser assíduo às reuniões e participar dos cultos e atividades da Igreja;
V – respeitar seu semelhante e dar testemunho de sua vida em Cristo.
Art. 11. Proceder-se-á ao desligamento do membro por justa causa mediante
aprovação em Assembleia, facultando-lhe o direito ao contraditório e ampla defesa
Parágrafo único: Dar-se-á o desligamento por:
I – Solicitação formal do membro;
II – transferência para outra igreja;
III – ausência aos cultos e atividades regulares da igreja por período superior a
três meses, ausente justificativa formal junto à Diretoria Administrativa;
IV – inobservância dos deveres previstos neste Estatuto;
V – exclusão;
VI – falecimento.
Art. 12. Dar-se-á a exclusão mediante justa causa, nos termos deste Estatuto.
Parágrafo único: Consideram-se faltas graves suscetíveis de exclusão:
I – Abandono da Igreja por período igual ou superior a seis meses, ausente
justificativa formal;
II – transgredir normas previstas neste Estatuto, no Regimento Interno e na
Declaração de Fé da Igreja;
III – rebelar-se contra a administração da Igreja;
IV – dar mau testemunho contra a Igreja.

CAPÍTULO III
DA ASSEMBLÉIA GERAL, DA DIRETORIA ADMINISTRATIVA E
PASTOR PRESIDENTE

Art. 13. A Assembleia Geral, constituída pelos membros da Igreja, representa o


poder soberano da Igreja, cujas decisões serão tomadas por maioria de votos, observadas
as exceções previstas neste Estatuto.
Art. 14. Compete privativamente à Assembleia Geral:
I – Eleger e destituir o Pastor Presidente
II – deliberar sobre a transferência da sede da Igreja, bem como, sobre a reforma
do Estatuto;
III – analisar e aprovar os relatórios da Diretoria, bem como, da Tesouraria, dentre
outras atribuições.
Art. 15. A Diretoria Administrativa será composta pelo Presidente, Vice-
Presidente, Secretário e Tesoureiro, e reunir-se-á ordinariamente a cada mês e
extraordinariamente quando houver convocação da maioria de seus membros.
Art. 16. Compete à Diretoria:
I – Cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto;
II – dirigir a Igreja e administrar os seus bens;
III – representar e defender os interesses de seus fiéis;
IV – elaborar o orçamento anual;
V – apresentar à Assembleia Geral prestação de contas relativa ao exercício
anterior;
VI – acatar pedido de admissão, desligamento e exclusão de membros.
Parágrafo único: As decisões da Diretoria serão tomadas por maioria de votos,
cabendo ao Presidente, em caso de empate, o voto de Minerva.
Art. 17. Compete ao Presidente:
I – Representar a igreja ativa e passivamente perante os órgãos públicos, judicial
e extrajudicialmente, podendo delegar poderes e constituir advogados para os fins
necessários;
II – convocar e presidir as reuniões da Diretoria;
III – convocar e presidir Assembleias Ordinárias e Extraordinárias;
IV – apresentar à Assembleia Geral Extraordinária relatório financeiro;
V – cumprir e fazer cumprir o Estatuto.
VI – apascentar o rebanho, observados os princípios da Bíblia Sagrada.

CAPÍTULO IV
DO CONSELHO DE MINISTROS E DOS ÓRGÃOS DELIBERATIVOS

Art. 18. A Igreja terá um Conselho de Ministros, eleitos nos termos deste Estatuto.
Art. 19. A Igreja será presidida pelo Pastor Presidente.
Art. 20. A Igreja contará com um Conselho Disciplinar, formado pela Diretoria
Administrativa e mais três membros do Conselho de Ministros, os quais serão indicados
pelo Pastor Presidente.
Parágrafo único: Compete ao Conselho Disciplinar:
I – Convocar membro que cometeu falta para apresentar sua defesa;
II – ouvir o membro faltoso e aplicar, se o caso, a medida disciplinar cabível.
Art. 21. A Igreja contará com um Conselho Administrativo, formado pela
Diretoria Administrativa, três membros do Conselho de Ministros e três membros da
Igreja, todos indicados pelo Pastor Presidente.

CAPÍTULO V
DO CONSELHO FISCAL

Art. 22. O Conselho Fiscal é composto por três membros titulares e três suplentes,
eleitos pela Assembleia Geral e possui as seguintes atribuições:
I – Examinar os livros de escrituração da Igreja;
II – elaborar pareceres sobre balanços e relatórios financeiros e contábil,
submetendo-os à apreciação da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária;
III – requisitar ao Tesoureiro documentação comprobatória das operações
econômico-financeiras da Igreja;
IV – acompanhar o trabalho de auditores externos;
Art. 23. O Conselho Fiscal reunir-se-á anualmente na segunda quinzena de
janeiro, ordinariamente, e, extraordinariamente, quando convocado pelo Presidente da
Igreja, pela maioria simples dos membros ou maioria dos membros do próprio Conselho.

CAPÍTULO VI
DA RECEITA E DO PATRIMÔNIO

Art. 24. A receita da Igreja constitui-se de dízimos, ofertas, bens móveis, imóveis
e semoventes, doados voluntariamente pelos membros, como também, de donativos,
doações, subvenções ou auxílios recebidos dos poderes públicos, entidades privadas ou
pessoas físicas e jurídicas.
Art. 25. O patrimônio da Igreja é constituído dos bens móveis, imóveis,
semoventes, valores recebidos a título de doação e possíveis rendas; valores obtidos por
meio de arrecadação feita pela Igreja; rendimento de aplicações financeiras e alugueis de
imóveis.

CAPÍTULO VII
DA DISSOLUÇÃO E CISÃO

Art. 26. A Igreja poderá ser dissolvida desde que constatado o desvirtuamento de
suas finalidades religiosas, ou a carência de recursos financeiros ou humanos que
inviabilizem a sua continuidade, por deliberação da Assembleia Geral Extraordinária,
especialmente convocada para este fim, com antecedência mínima de trinta dias, nos
termos deste Estatuto.
Parágrafo único: Em caso de dissolução, liquidado o passivo, os bens
remanescentes serão destinados a outra entidade religiosa congênere, com personalidade
jurídica comprovada, com sede e atividade preponderante neste município.
Art. 27. No caso de cisão, em nenhuma hipótese os bens patrimoniais da Igreja
sede serão destinados à outra igreja ou congregações filiadas.

CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇOES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 28. Igreja, em nenhuma hipótese, concederá aval ou fiança, nem tampouco
assumirá quaisquer obrigações estranhas às suas finalidades.
Art. 29. Os casos omissos neste Estatuto serão resolvidos pelo Regimento Interno,
quando for o caso, ou em Assembleia Geral.
Art. 30. Este estatuto entrará em vigor após a aprovação em Assembleia Geral e
devido registro legal, revogando-se as disposições em contrário.

Arraias/TO, 05 de outubro de 2023

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Presidente

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Advogado OAB Nº

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