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ORIENTE MÉDIO
Soldados de Israel matam palestina em Nablus
Suicida palestino é preso perto da Embaixada dos EUA em Tel Aviv
DA REDAÇÃO
Um suicida palestino foi preso
ontem próximo à Embaixada dos
EUA em Tel Aviv. Ele havia fugido de um café em frente ao calçadão da principal praia da cidade
após o seu cinturão de explosivos
ter acionado detector de metais.
Ao ser abordado por um segurança do Tayelet Cafe, ele correu
na direção da embaixada, situada
a cerca de 20 metros dali. Guardas
da embaixada conseguiram prendê-lo antes que pudesse detonar a
bomba. Um esquadrão especial
removeu o cinturão do terrorista,
que foi levado a uma delegacia.
O segurança do Tayelet Cafe
Mikhail Sarkisov, 30, um ex-soldado que imigrou há 13 meses do
Turcomenistão a Israel, contou
que havia cerca de 35 pessoas no
local quando o homem-bomba
chegou. "Passei nele o detector de
metal, que apitou. Perguntei: "O
que é isso?". Ele respondeu: "É
meu'", disse Sarkisov.
"Eu falei: "Não perguntei de
quem é, eu disse o que é isso?". Ele
pôs a mão no bolso. Sei como é
uma bomba. Fui oficial do Exército russo." O segurança tentou
prender as mãos do palestino, que
escapou. "Eu gritei: "Terrorista!".
E corri atrás dele."
O incidente ocorreu um dia
após um suicida do Hamas ter
matado uma israelense de 71 anos
num ponto de ônibus num subúrbio de Tel Aviv.
Em Nablus, na Cisjordânia, soldados de Israel mataram a tiros
palestina de 55 anos e feriram seu
marido, segundo testemunhas
palestinas. O Exército não apresentou a sua versão sobre o ocorrido na cidade em que foi imposto
ontem um toque de recolher.
Com agências internacionais
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