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Imagina��o
PROSA, POESIA E TRADU��O
Dois arautos
da "Casa de Farinha" de Jo�o Cabral
- A C. de F.: fazer assonantado: em quadras e d�sticos, usando as epeti��es (como na cena do enterro de M. e V. S.) entre os grupos.
- Os grupos falam entre si, e evidentemente cada grupo pensa igual. As contesta��es ser�o dadas por outro grupo que fala (e que pensa igual): assim o di�logo vai se movimentando de um para outro dos grupos arrumados juntos (e n�o baralhados) no palco.
- Os arautos (os caras que trazem a mandioca tamb�m entram em grupo. E embora cada um possa dar uma not�cia, a diferen�a deve ser pequena, entre as not�cias que d�o em cadantrada (usar as repeti��es); as varia��es maiores devem ser de entrada a entrada.
- O neg�cio � encontrar os versos iniciais que dar�o a abordagem geral. Agora � procurar esses versos
- abordagem, tanto para A C. de F. quanto para a M. de F. C.
A Casa de Farinha
1� Arauto
Aqui estou minha gente
Primeiro a trazer [...]
Que prendo no vosso ch�o
O arauto mais pobre que h�;
Que apenas o mesmo
Que [...] julga [...] faz
J� que eu jogando no ch�o
A mandioca que h�
E n�o na vossa cabe�a
Como [...] no temporal.Que cai de cima e por isso
Calei verdade ou com o ar
De que pois cai de cima
Ou vai do que essa [...] haver�
Cai senten�a: se mentira
Ou verdade h� que aceitar.
2� Arauto
Jogo no ch�o a mandioca
Que ningu�m discutir�
No ch�o, de baixo para cima
Para que a possa descascar.N�o de cima para baixo
Como milagre ou (lei, decreto)Jogo a mandioca no ch�o
Pra quem queira examinar
Etc. etc.
3� Arauto
Algu�m
Mas s� h� esta mandioca
No que voc� aqui traz
De embrulhado com ela
N�o h� outras coisas mais?Voc� veio l� de fora
Onde o vento leva e traz
N�s estamos aqui fechados
em vento, sem boatos - ar
Com a mandioca que coisas[...], not�cias traz?
