São Paulo, sábado, 12 de outubro de 2002

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Hegemonia de equipe italiana faz nova "vítima"

DO ENVIADO A SUZUKA

Depois das sugestões de mudanças no regulamento feitas pela FIA, a F-1 assistiu ontem a mais um reflexo da hegemonia da Ferrari nesta temporada.
A BMW, fornecedora de motores da Williams, anunciou a saída de Werner Laurenz, gerente-geral do programa de desenvolvimento da montadora na F-1. Ele será substituído pelo engenheiro Heinz Paschen, atualmente desenhista dos propulsores alemães.
Laurenz não deve ser o único a sair. Gerhard Berger, diretor esportivo da fábrica, também deve deixar seu cargo.
"Não podemos falar nada sobre o futuro. Posso garantir que estamos empenhados em um projeto vencedor para 2003", disse, em Suzuka, Mario Theissen, um dos prováveis "sobreviventes" da cúpula da BMW.
O destino mais provável de Laurenz é a Mercedes-Benz, parceira da McLaren. E aqui está outro sintoma do domínio ferrarista: depois da lavada que levou, o time de Ron Dennis está passando por uma profunda reformulação de seus quadros.
Em agosto, no GP da Hungria, a McLaren anunciou a contratação de Mike Coughlan como seu projetista-chefe, iniciando o processo de sucessão de Adrian Newey, o "mago das pranchetas" dos anos 90. (FSX)


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