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Vida em França

Clarinetista português vai tocar na abertura dos Jogos Olímpicos de Paris

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Carlos Ferreira é Clarinete Principal numa das mais conhecidas orquestras mundiais, a Orchestre National de France, e é com esta orquestra que o jovem de 30 anos vai tocar na abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, esta sexta-feira. É simplesmente “algo incrível”, resume o músico, que nos falou sobre a sua carreira iniciada aos cinco anos numa banda filarmónica do norte de Portugal e que tem passado pelas mais prestigiadas orquestras do planeta.

Carlos Ferreira, Clarinete Principal da Orquestra Nacional de França. Paris, 25 de Julho de 2024.
Carlos Ferreira, Clarinete Principal da Orquestra Nacional de França. Paris, 25 de Julho de 2024. © Carina Branco/RFI
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Carlos Ferreira é Clarinete Principal na Orchestre National de France que, esta sexta-feira, vai tocar na abertura dos Jogos Olímpicos de Paris. É um concerto histórico para o clarinetista português multipremiado, que estudou em diferentes cidades europeias, entrou em algumas das mais prestigiadas orquestras do mundo e vive entre Lille e Paris.

Carlos Ferreira foi academista da Orquestra Royal Concertgebouw, em Amesterdão, continuou o seu percurso orquestral na Orchestre Philharmonique de Monte Carlo e depois ocupou o lugar de Clarinete Principal na Orchestre National de Lille e também na Philharmonia Orchestra de Londres.

Também tocou como solista com diversos ensembles e formações, como a Orquestra Filarmónica Portuguesa, a Transylvania State Philharmonic Orchestra, a Orchestre de Chambre de Genève, a Münchener Kammerorchester, a Münchener Rundfunkorchester, a Orchestre National de France e a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música.

Em 2022, Carlos Ferreira lançou o seu primeiro álbum intitulado “XX-XXI”, com obras para clarinete e piano, com o pianista e compositor Pedro Emanuel Pereira.

Fomos falar com ele num parque de Paris, na véspera da cerimónia inaugural dos Jogos Olímpicos, um evento que se anuncia como “algo incrível”, resume o músico. Pela primeira vez fora de um estádio e ao longo de seis quilómetros no rio Sena e nas suas margens, o espectáculo está envolto em mistério e medidas de segurança, contando com a participação de artistas de todo o mundo e esperando-se cerca de 300.000 pessoas. Por outro lado, milhões vão poder assistir em directo pela televisão.

"Estamos muito entusiasmados com este evento. Pensamos que vai ser algo único na história dos Jogos Olímpicos", começa por contar o músico na entrevista que pode ouvir neste programa e em que ele percorre as principais etapas de uma carreira que começou ainda menino numa banda filarmónica do norte de Portugal.

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