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Rússia faz ataque massivo a infraestruturas energéticas da Ucrânia

As forças armadas russas lançaram um novo ataque contra infraestruturas elétricas ucranianas durante a madrugada deste sábado (22). A Rússia já destruiu metade da capacidade energética da Ucrânia, segundo Volodymyr Zelensky, e os apagões são cada vez mais frequentes no país. 

Foto de uma mulher ucraniana durante um apagão usando uma vela. Desde outubro, as infraestruturas elétricas da Ucrânia sofrem ataques russos, deixando os habitantes do país no escuro.
Foto de uma mulher ucraniana durante um apagão usando uma vela. Desde outubro, as infraestruturas elétricas da Ucrânia sofrem ataques russos, deixando os habitantes do país no escuro. AFP - SERGEI SUPINSKY
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“As instalações [da operadora ucraniana] Ukrenergo, nas regiões de Zaporíjia (sul) e Lviv (oeste) foram danificadas”, declarou o Ministério da Energia ucraniano, especificando que dois funcionários ficaram feridos e foram hospitalizados em Zaporíjia.

Segundo o ministério, este é o oitavo ataque “massivo” às centrais elétricas ucranianas nos últimos três meses, forçando a imposição de cortes de energia frequentes.

As autoridades ucranianas indicaram na quinta-feira (20) que a infraestrutura energética, incluindo uma central elétrica, foi danificada por um grande ataque noturno russo que deixou sete de seus funcionários feridos.

Kiev pede ajuda ocidental para reconstruir sua rede

Ao aumentar ataques, a Rússia destruiu metade da capacidade energética da Ucrânia, segundo o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Na quinta-feira, ele pediu a instalação de painéis solares e unidades de armazenamento de energia “em todas as escolas e em todos os hospitais, o mais rapidamente possível”.

O diretor-geral da operadora DTEK, Maxime Timchenko, alertou que a Ucrânia corre o risco de “enfrentar uma grave crise neste inverno” se seus parceiros ocidentais não se mobilizarem.

Kiev pede aos países ocidentais ajuda para reconstruir sua rede elétrica, um projeto que requer um investimento significativo, e a fornecer mais equipamento de defesa aérea para combater os bombardeios russos.

Nesse contexto, Washington decidiu dar prioridade à Ucrânia sobre outros aliados no fornecimento de mísseis utilizados para defesa antiaérea.

(RFI e AFP)

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