Nem mesmo a unanimidade na decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de manter a Selic em 10,5% conseguiu amenizar a desconfiança dos participantes do mercado com os rumos da política econômica doméstica. O alívio durou pouco e se concentrou mais nos juros de curto prazo, que tiveram descompressão diante da sensação de que o sarrafo para elevações na Selic parece alto. O dólar, nesse contexto, devolveu toda a queda do início do pregão, voltou a subir e alcançou o maior nível de fechamento em 23 meses, ao ser cotada a R$ 5,4622, enquanto os juros de longo prazo voltaram a ficar acima de 12%.