O Comitê de Política Monetária preferiu corretamente a prudência ao manter os juros em 10,5%, mas a moderação e a cautela, dois termos que dominam a ata de sua última reunião, poderão dar lugar a uma nova elevação da taxa Selic. Em termos claros, a ata colocou a opção de manter a taxa até o horizonte relevante, o primeiro trimestre de 2026, para a inflação convergir para a meta de 3%, ou, se isso não for suficiente, elevá-la. A maior parte do arrazoado da ata não aponta um motivo que não seja o de preocupação com o deslizamento do IPCA para longe do objetivo.
Dura, ata do Copom indica tendência para elevar juros
O alívio monetário nos EUA retira um dos elementos de risco incluídos na ata da reunião