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Fringe

Origem: Wikiquote, a coletânea de citações livre.

Fringe Fringe (Fronteiras, no Brasil) é uma série de televisão criada por J.J. Abrams (mesmo criador de Lost e Alias). A série tem uma mistura de Arquivo X e The Twilight Zone. Foi lançada em 9 de setembro de 2008.

Primeira Temporada

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Pilot [1.01]

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Peter: Deixe-me perguntar uma coisa. O meu pai... não é a minha pessoa preferida. Ele é sem dúvida o filho da mãe mais egocêntrico, doido, abusivo, brilhante e míope do planeta... Por isso era um químico. Isso já eu sei. Ele trabalhava na cave de um laboratório em Harvard a fazer pesquisa para uma empresa de pasta dos dentes. Também sei que houve um acidente no laboratório uma noite e o meu pai foi preso, o que marcou o início da única altura verdadeiramente pacífica na nossa casa. Mas a questão é a seguinte, Olivia. Algo me diz que a vida do seu amigo... aquele que está em risco... não vai ser salva por um tubo de pasta.
Olivia: Ele trabalhava em Harvard, mas não era em pasta dos dentes. Ele fazia parte de um programa secreto de experiências do exército americano chamado Kelvin Genetics. Deram-lhe os recursos para fazer o trabalho que ele quisesse, que se centrava principalmente numa área chamada Ciência Marginal.
Peter: Quando fala em "Ciência Marginal", quer dizer pseudo ciência?
Olivia: Pode-se dizer que sim. Coisas como controlo da mente, teletransporte, projecção astral, invisibilidade, mutação genética, reanimação...
Peter: Espere um segundo, reanimação? A sério? Então está a dizer-me... o quê? O meu pai era o Dr. Frankenstein?

Olivia: O que lhe está a acontecer? Pode ser revertido?

[Walter olha para baixo]

Olivia: O que foi?
Walter: Aqui... Aqui há um pudim horrível. Pudim de doce de manteiga ás Segundas. É terrível.
Olivia: É Quinta-Feira.
Walter: Oh! Oh, que notícia fantástica!

Walter: Pensava que estavas mais gordo.
Peter: Pensavas que estava mais gordo? Excelente. Primeiras palavras, perfeito.

Olivia: Dr. Bishop, estou curiosa. Mais alguém tinha acesso ao seu trabalho?
Walter: Bem, as assistentes tinham umas partes. Deus, suponho. Parece-me que o único que sabia o que eu estava realmente a fazer era o Belly.
Olivia: Quem?
Walter: O Belly. William Bell. Nós partilhávamos o laboratório.
Olivia: William Bell?
Peter: Partilhaste o laboratório com o fundador da Massive Dynamic?
Walter: Desculpa, não sei o que é isso da Massive Dynamic...
Peter: Não é nada, é só uma empresa pequenina. Isto é perfeito. Um tipo é um dos homens mais ricos do mundo, o outro é um psicopata internado.
Walter: Oh!
Olivia: O que foi? O que aconteceu?
Walter: Oh, acabei de me mijar.
Peter: Excelente.
Walter: Foram só umas pingas.

[Passa um carro com um cartaz da Massive Dynamic]


Olivia: Já fez isto?
Walter: Já usei esta técnica para retirar informação de um cadáver uma vez. É possível fazê-lo se não estiver morto há mais de seis horas.
Peter: Pois, porque seis horas depois é quando estão mesmo mortos.

Nina: Há quanto tempo está morto?
Técnico: Há cerca de cinco horas.
Nina: Questione-o.

The Same Old Story [1.02]

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Olivia: Cheguei aqui o mais depressa que pude.
Philip: 27 minutos. Muito bem.

Philip: Dr. Bishop, olá. Agradeço poder ter vindo esta noite.
Walter: [sobre o aquecedor do assento do carro] Nunca vi esta característica. Aquece o rabo. É maravilhoso.

Walter: Estou a fazer umas pipocas.
Peter: Walter, estou com uma mulher de vinte e poucos anos. Ela está em paragem cardíaca por causa de uma overdose de anestesia. O coração dela parou.
Walter: Tens cocaína?
Peter: Cocaína? Não, não tenho cocaína.
Walter: É pena. Vais ter de lhe dar choques no coração.

The Ghost Network [1.03]

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Olivia: Viste a mãe do John? Ela não tirou os olhos de mim.
Charlie: A mãe dele?
Olivia: Sim, como se me estivesse a culpar pelo que lhe aconteceu, como se a morte dele fosse minha culpa.
Charlie: Para a mãe do John o filho morreu como um herói a servir o país.
Olivia: Um herói? Ele usou-me, Charlie. E disse que me amava.
Charlie: Não te ia contar isto... mas ele também disse que me amava.

Astrid: Espere, você quer reescrever-lhe o cérebro?
Walter: Não sem a permissão dele. Seria uma pequena cirurgia.
Peter: Pequena cirurgia neurológica. O ênfase não está no pequeno.

Philip: Perdoe-me, Dr. Bishop. Gosto de pensar que tenho uma mente aberta, mas custa-me acreditar que este homem esteja a ouvir os pensamentos de outra pessoa.
Walter: Oh sim, a mim também. É por isso que gostava de o provar.
Peter: E como conseguias fazer isso?
Walter: Tenho de o manter vivo?
Olivia: Era capaz de ser o melhor.

Walter: Se a minha hipótese estiver correcta e ele está a receber pensamentos de outro ser humano, estes deixam uma assinatura distinta.
Peter: E achas que conseguimos identificar a quem pertencem esses pensamentos?
Walter: Isso é ridículo, mas é provável que os possa interceptar.

Estudante: É aqui Ciência Política I?
Olivia: Nem de longe.
Peter: Quem era?
Olivia: Caloiros.

Walter: Acredito que com a desmodulação correcta conseguia receber televisão por satélite de graça.

The Arrival [1.04]

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Peter: Que fórmula estás a recitar ás 3 da manhã?!
Walter: A fórmula da cerveja de raiz.
Peter: Cerveja de raiz? É essa a coisa tão importante que não conseguiste deixar de transmitir?
Walter: Já não a bebo há anos. Estava a pensar fazer alguma amanhã no laboratório.

[Peter levanta-se]

Walter: Onde vais?
Peter: Acho que é capaz de ser mais fácil dormir na banheira.
Walter: Um gelado de cerveja! Delicioso!
Peter: Da próxima podes esvaziar a banheira, por favor?

Olivia: Onde está o teu pai?
Peter: O Walter está no hotel, mas não te preocupes, os teus agentes estão a vigia-lo. Não que isso faça alguma diferença porque o homem está inconsciente. Ele esteve acordado até ás cinco da manhã a recitar-me as composições químicas das bebidas preferidas dele. Isto logo depois de acabar de me dar um sermão sobre como desperdicei o meu intelecto acima da média e a minha educação considerável enquanto andava por lá nu, porque gosta de 'apanhar ar'.

Peter: Quem és tu? O que é o cilindro?

[a falar ao mesmo tempo]

The Observer e Peter: Sabes o que é, não sabes? Porque está aqui? Porquê agora? Quem és tu? Maçãs, bananas, rinocerontes! I Wanna Hold Your Hand! Lucy in the Sky With Diamonds!
Observer: Conheces mesmo o meu pai? Falaste com ele hoje à tarde? És amigo dele?

Peter: Sou um tipo com uma mente bastante aberta, mas há coisas a acontecer aqui que não consigo explicar e não vou a lado nenhum até conseguir.
Olivia: Nesse caso, és capaz de querer isto. As tuas credenciais foram aprovadas. Consultor civil do Departamento de Segurança Interna.
Peter: Isto significa que já não preciso de uma escolta para entrar no Edifício Federal?
Olivia: Sim.
Peter: Vou poder evitar multas de excesso de velocidade?

Peter: Deixa-me contar-te como foi o meu dia, Walter. Fui raptado, torturado, enfiaram-me dois fios no nariz que estavam ligados a uma máquina que nunca tinha visto e talvez a parte mais estranha do dia é que, não sei como, sem falar consegui responder a uma pergunta sem saber qual era a resposta.

Power Hungry [1.05]

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Philip: Dr. Bishop, Peter.
Peter: Hora da visita. Vistam todos os vossos melhores coletes de força.

Olivia: Walter, não vais fritar um desses pombos sem querer?
Walter: Já aconteceram coisas mais estranhas.
Peter: É esse o lema dele.

Peter: Então estamos a pôr chips com GPS em pombos correio para encontrar um homem que consegue controlar a electricidade. É a ti que te tenho de agradecer por isto, não é?

Olivia: Então... o que é isto?
Walter: Este é o tipo de trabalho que nasci para fazer.
Peter: Estavas à espera de uma coisa mais específica, não?

The Cure [1.06]

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Philip: Dr. Bishop, tem alguma ideia?
Walter: Sim... Onde é que posso comprar um daqueles fatos brancos?

Olivia: Walter, a doença dela, se não houver cura...
Walter: Isso é uma pergunta que devíamos fazer a quem a estava a tratar. O que faz três perguntas. A outra é o que aconteceu aqui.
Peter: Isso são só duas perguntas.
Walter: Ah, sim? Oh, a terceira pergunta... Posso comer a sopa de cebola? Tem muito bom aspecto.

Olivia: Como vão as coisas?
Walter: Olivia, junte-se a nós. Já descobrimos algumas coisas.
Peter: Achámos que ela não fugiu.
Walter: Marcas de ligaduras.
Olivia: Então ela estava presa contra vontade.
Walter: Ou isso ou era propensa a sujeitação sexual. É uma observação científica, não a julgo. Algumas das minhas melhores memórias...
Peter: Walter! Pára, onde quer que queiras chegar, é mau.

Olivia: É melhor ires lá para cima antes que o Walter adormeça na tua cama.
Peter: Ele já chegou a fazer isso. Enquanto eu estava a dormir. Não é agradável acordar assim.

Walter: Para nos ajudar a compreender o que aconteceu no jantar, vamos usar a Sra. Papaia. Isto é triste viste que ela é a fruta mais amigável.

In Which We Meet Mr. Jones [1.07]

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Walter: Sabe... Uma vez comi uma salada de fruta em Atlantic City e eu até nem sou o tipo de pessoa que costuma comer salada de fruta.
Philip: Com licença. [Vai ter com Peter] Temos de falar sobre o seu pai.
Peter: É a salada de fruta outra vez?
Philip: Mm-hm.
Peter: Pois, ele tem andado com isso recentemente. Fica obcecado com certas comidas. É estranho.
Philip: Ele tem de se concentrar.
Peter: Concentrar? Sr. Broyles, em dois terços do tempo o meu pai nem sequer está lúcido. E nos momentos raros e imprevisíveis de claridade, ele divaga sobre comidas e bebidas de que teve saudades enquanto esteve fechado num manicómio na maior parte das últimas duas décadas. Dizer que ele não está concentrado... é o mesmo que dizer que ele é um bípede, que é o mesmo que dizer que tem toda a razão, ele não está concentrado e também que a situação não vai mudar tão cedo. Sou o filho dele, não sou um marionetista. Não tenho um comando. Não existe nenhum botão onde eu possa carregar para fazê-lo o homem que eu gostaria que me tivesse criado. Ou até alguém de quem eu não tivesse de tomar conta todos os dias. [Pausa] Parece que andava com isto na cabeça há muito tempo.
Philip: Pelos vistos.

Philip: Bishop, o que está a fazer aqui?
Peter: Estive ao telefone com a Olivia. Ela está a voltar ao aeroporto. Parece que o Sr. Jones só nos ajudava se pudesse falar com o Sr. Smith. O mesmo Sr. Smith que os seus homens acabaram de matar.
Philip: Está a brincar?
Peter: Foi a primeira coisa séria que disse hoje.

Peter: Estou?
Astrid: Peter, olá, é a Astrid. O teu pai queria que soubesses que se estão a acumular líquidos nos pulmões do Agente Loeb.
Walter: Diz-lhe que precisámos de ajuda depressa.
Astrid: Ele diz que precisámos de ajuda depressa.
Walter:[dá um seringa a Astrid] Põe isto no IV dele. Deixa-me falar com ele.
Walter: Estou, Peter, sou eu, o teu pai, Walter Bishop.
Peter: Obrigado, Walter, eu sei quem és.
Walter: Excelente, temos de falar já com o tal Smith. Ele pode ser a nossa melhor esperança para salvar a vida do Agente Loeb.
'Peter': Eu sei, mas ele está morto. Abateram-no. Estamos com azar.
Walter: Bem, ele ainda tem a cabeça? Ainda está ligada ao corpo?
Peter: Só tu é que podias fazer essa pergunta a sério. Sim, ainda tem uma cabeça.
Walter: Esplêndido, então talvez nesse caso a morte seja apenas um inconveniente.

Walter: Ele livou um tiro na cabeça.
Peter: Isso é um problema?
Walter: Sim, é um problema. Claro que é um problema! Uma bala na cabeça normalmente indica um grande trauma no cérebro.
Peter: Bem, também indica que ele está morto, mas isso não te incomodou.
Walter: Este procedimento não é como remover amígdalas.
Peter: Nunca tive uma conversa com um tipo morto. Desculpa-me se não sei quais são as regras.

The Equation [1.08]

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Walter: Verde, verde, verde, vermelho... como luzes de Natal.
Philip: Como sabia isso, Dr. Bishop?
Walter: Não sei. Mas foi o que aconteceu, não foi?
Philip: Sim.
Peter: Achas que consegues vasculhar a tua mente, Walter? Era capaz de ser útil.
Walter: Luzes de Natal, é tudo o que me consigo lembrar.

Peter: Walter, não achas que ainda é cedo para as músicas de Natal?
Walter: Estou a cantar músicas de Natal numa tentativa de libertar alguns detalhes do meu subconsciente para me lembrar onde ouvi a menção de luzes verdes e vermelhas, mas infelizmente ainda não consegui.
Peter: Por isso achaste que ia ser mais útil tratar da decoração do teu pinheiro?
Walter: Ainda que não me recorde onde ouvi falar das luzes, isto deu-me uma ideia, uma teoria de como o rapaz foi levado. Fui contratado para criar uma tecnologia, um padrão complexo de luzes que deviam criar um estado de sugestão hipnótica. Em teoria, os testados fariam tudo o que lhes comandassem. Ladrar como um cão, dançar, lavar o carro...
Peter: O Governo americano pôs-te a trabalhar no controlo da mente?
Walter: Não foi o Governo. Foi uma empresa de publicidade. Queriam transmitir as luzes durante os anúncios para que os espectadores fossem obrigados a comprar os seus produtos. Infelizmente causou meramente enjoos. Isso foi uma pena porque aparentemente as pessoas não gostam de fazer comprar quando acham que vão vomitar.

Walter: Já sei! Natal, o Natal leva a músicas de Natal, uma das quais é Jingle Bells, o que me leva naturalmente a Dashing Through the Snow, que, claro, me leva a Dash.
Astrid: Dash?
Walter: Dashel Kim... o homem que me falou das luzes. Tenho a certeza.
Olivia: Onde é que ele está, Walter? Podemos falar com ele?
Walter: Bem, acho que isso depende de se ele conseguiu matar-se ou não.

The Dreamscape [1.09]

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Walter: Iogurte de café.
Astrid: O composto sintético?
Walter: O Peter. Quando ele tinha 13 anos só comia iogurte de café. Quase que levava a mãe dele às lágrimas.
Peter: Walter, não fui eu, foste tu.
Walter: Fui?
Peter: [no telemóvel] Estou?
Walter: Se for a agente Dunham diz-lhe para trazer iogurte de café.
Peter: Podes esperar um pouco?
Walter: Ele tem razão em relação ao iogurte. Não sei se reparaste, mas consigo ser bastante obsessivo.
Astrid: A sério?

Olivia: Quanto tempo vai demorar?
Walter: Menina Dunham, o que estamos a fazer, o que me pediu para fazer, ultrapassa as barreiras de tudo o que é real e possível. Não vamos assar um perú.

Olivia: Walter, para que é a Bíblia?
Walter: Bem, está a tomar psicadélicos não testados e deitada em água salgada com uma corrente eléctrica na base do seu crânio. Entre outras coisas, achei que seria apropriado rezar para que não seja eletrocutada.
Olivia: Louvado seja o Senhor.
Walter: Ámen.

Walter: Há poucas coisas que me fazem mais feliz do que usar droga. Talvez administrá-las, conceber e realizar experiências que desafiam a nossa noção da realidade. Raramente ou nunca me oponho a tais coisas excepto agora.

Olivia: O que foi?
Walter: Acabei de ter uma pequena erecção. Oh, não se preocupe, não tem nada a ver com o seu estado de nudez, acho que simplesmente preciso de urinar.
Oliva: É bom saber.

Safe [1.10]

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Funcionária: Precisam de ajuda com alguma coisa?
Walter: Oh, sim. Estamos à procura de uma serra eléctrica. De preferência de velocidade variável com um sistema de substituição fácil de lâmina.
Funcionária: Vão cortar madeira?
Walter: Tecido humano. Carne e ossos. É mais sinuoso do que parece.
Peter: Não é uma coisa horrível.
Funcionária: Acho que a serra que procuram está na próxima secção junto aos graminhos.
Walter: Obrigado.
Peter: Não é preciso chamar a polícia.

Walter: O que entendemos como matéria sólida é maioritariamente espaço vazio. Da mesma forma que pensamos que a vida é preenchida quando não passa de uma série de encontros vazios.
Peter: Ele esteve assim todo o dia, tem sido óptimo.

Walter: Não, o Peter tem razão. As suas pupilas estão dilatados, é um sintoma de stress. A não ser que esteja a usar alucinogénos. Está pedrada, agente Dunham?

Charlie: Alguma destas coisas lhe aviva a memória?
Walter: Sim, mas não em relação aos bancos. Volte atrás 20 anos. Imagine-se a imaginar-se a si próprio agora, 20 anos no futuro. Alguma vez pensou, na imaginação mais inconcebível, que estaria aqui?
Charlie: Ele está pedrado?

Bound [1.11]

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Peter: Walter, o que estás a fazer?
Walter: Estou a dosear uma lagarta.
Peter: A dosear? Com LSD?
Walter: Bem, é uma mistura especial.
Peter: Estou a ver. Hei, sabes o que acabou de acontecer?
Walter: Hmm?
Peter: Descobrir que o meu pai está a dar droga a insectos acabou de se tornar um momento normal na minha vida!
Walter: É maravilhoso, não é?

Charlie: A Olivia acha que tem uma pista de quem a raptou. Só que não a pode seguir sem alguma ajuda. Eu não a posso ajudar.
Peter: Porque não?
Charlie: Digamos que ás vezes o problema de trabalhar para impor a lei é que tenho que obedecer à lei.
Peter: E achas que sou o tipo indicado para quebrar a lei por ti.
Charlie: Desculpa, não...
Peter: Não, tens razão. Eu sou o tipo indicado para quebrar a lei por ti. Do que precisas?

Olivia: Porque fariam aquilo? Quer dizer, o que querem comigo? O que estavam a fazer? Quem serão eles?
Walter: Parece uma máquina de perguntas.

Peter: [para Olivia] Estás a falar de um homem que infecta pessoas com vírus gigantes. Se não tivesses escapado, quem sabe o que eles te teriam feito. Ouve, acabaste de lhe dizer que mataste a mulher dele. Ele disse-te aquilo para te fazer reagir. Para te afectar. Não ligues. Tens a confissão dele. Vai para casa.
Walter: Eu também fiquei preocupado. Quando a raptaram.
Olivia: Obrigada, Walter.
Walter: [a olhar para Peter] Não tanto como ele, claro.

The No Brainer [1.12]

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Astrid: O médico-legista está a caminho com um corpo.
Walter: Sabes, esta é a minha parte preferida do dia. Quando sei que há algo bizarro por aí, mas não sei o que é. É como um saco de surpresas cheio de casos perturbadores.

Olivia: Astrid, podes verificar este disco rígido?
Astrid: Tenho-o aqui, já estou a tratar disso.
Walter: Não te esqueças de verificar as disquetes.
Peter: Ah, as disquetes estão um pouco ultrapassadas. E se te concentrasses no que sabes melhor? São todos teus: cérebros líquidos.
Walter: Fantástico! Vou buscar a serra ossos.

Walter: Tudo o que sabemos é que o seu cérebro foi completamente liquidificado. Como? A minha primeira conclusão é uma forma de sífilis extremamente violenta.
Olivia: Está a dizer que o cérebro dele pode ter sido desfeito por uma DST?
Walter: O sexo seguro é importante. Espero que obrigue os seus parceiros sexuais a usar sempre o preservativo.
Peter: Walter...

Peter: Eu não subestimo o meu pai, já agora. Compreendo-o. Ás vezes mais do que quero. Se o deixar falar com aquela mulher ela vai acusá-lo de ter matado a filha dela, o que ele não fez.
Olivia: Então porque não os deixas encontrar?
Peter: De que lado estás?
Olivia: Eu sei como é viver com algo por resolver, só isso.
Peter: Parabéns, acabaste de descrever o planeta inteiro.

Peter: Tentei fazer o FBI pagar dois bilhetes para o Celtic, ela apanhou-me.
Walter: Oh, estou a ver. Espero que ela não repare no fluído seminal de babuíno de 2000 dólares que encomendei. Espero que me consiga lembrar porque o encomendei.

The Transformation [1.13]

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Astrid: Também ganhou quatro mamilos.
Peter: Talvez se tenha transformado num gambá.
Walter: Não, os gambás têm 15 mamários, em contraste com a maioria dos mamíferos que têm um número de mamilos par. O número de mamilos corresponde ao máximo da ninhada. Nos humanos, por exemplo, a norma é de uma criança, no máximo gémeos. Só em circunstâncias extraordinárias é que o número de crias ultrapassa o número de mamilos.
Peter: Espero nunca mais ter de o ouvir a dizer a palavra "mamilo".

:Olivia: Não tinhas de vir comigo.

Peter: Negócios suspeitos com tipos suspeitos em hotéis suspeitos é o meu modus operandi. E normalmente se alguém te vai matar é boa ideia ter um aliado no local.
Olivia: Eu não tenho medo.
Peter: Ter coragem não significa que estejas salva.

Walter: Isto é um antídoto. Por um lado não posso garantir que funcione, mas por outro tenho um Q.I. registado de...
Astrid: 196.
Walter: A sério?

Ability [1.14]

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Olivia: O teu pai está aqui?
Peter: Sim. Porque não lhe perguntas o que ele está a fazer?
Olivia: É melhor não. Ouve, lembraste daquele prisioneiro, o Jones, que eu fui ver...
Peter: ...na Alemanha, certo?
Olivia: Ele escapou.
Peter: Ainda bem para ele. Como?
Olivia: Ninguém sabe. Não faz sentido. As autoridades alemãs vieram visitar-me ontem à noite.
Peter: Porque é que quando ninguém sabe uma coisa e ela não faz sentido, vêm ter connosco?

Walter: Ocorrem-me duas coisas. A primeira é que a fricção pode ter sido causada por uma mutação que modificou estes lípidos para que selassem todos os orifícios. Eles verificaram o ânus e o pénis dele?
Peter: Achas que podes obter essa resposta quando eu não estiver aqui?
Olivia: Qual é a outra coisa?
Walter: Desculpe?
Olivia: Disse que se tinha lembrado de duas coisas.
Walter: Ah, sim. A outra era... bolo de café. Cristais pequenos de açúcar de canela.
Peter: Mais uma vez... o meu pai.

Olivia: Estava à espera que tivesses um dos teus... conhecimentos estranhos...
Peter: Conhecimentos estranhos?
Olivia: Eles são sempre um pouco estranhos.
Peter: Tu és sempre um pouco estranha.

Markam: Quem é a tua amiga?
Olivia: Olivia Dunham.
Markam: Aposto cinco dólares em como consigo nomear pelo menos um objecto na sua mesinha cabeceira, Olivia Dunham. Não me diga, vai gostar disto, nunca me engano, é um dom. Muito bem. Um romance do Tony Morrison, algo do Obama e/ou a edição mais recente da Bon Appetit.
Olivia: Estou a ler o Ciência Forense Avançada de Anaman. Coloco-o ao lado da minha arma.
Markam: Gosto desta.

Nina Sharp: Cortexiphan. Fez parte de uma experiência clínica. Um teste de medicamentos que o Dr. Bell criou em 1981.
Olivia: O que é, se não se importa?
Nina: O Dr. Bell teorizou que a mente humana no nascimento é infinitamente capaz e que todas as forças que encontra, sociais, físicas, intelectuais, são o início de um processo a que ele se refere como "limitação". Uma diminuição desse potencial.
Olivia: E o cortexiphan?
Nina: Destinava-se a limitar essa limitação. Evitar a contracção natural do poder cerebral.

Inner Child [1.15]

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Walter: A menos que tenha um QI maior do que o meu, não estou interessado no que pensa.

Peter: Walter, a Olivia está aqui, ela precisa de falar contigo. Walter!
Walter: Ela não pode voltar mais tarde? Agora vou tomar banho.
Peter: Não, ela não pode voltar mais tarde. Estamos a meio da noite. Ela precisa de falar contigo agora.
Walter: Sinceramente Peter, um homem não pode ter... Agente Dunham. Peter, porque não me disseste que a agente Dunham estava aqui?
Peter: Tenho a certeza que disse.

Olivia: Walter, na última vez em que usaste essa coisa, fizeste furos na cabeça de um homem.
Walter: Se achar que ele não vai gostar, suponho que possa ser modificado.
Peter: A sério? Não te lembraste de dizer isso ao homem?

Bad Dreams [1.17]

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Olivia: Isso é...
Peter: Sim, um contador Geiger.
Walter: Pensei que talvez se tivesse tele-transportado para Nova Iorque enquanto dormia e a tivesse matado. Não teria sido prodigioso? Mas até transmutação de matéria para energia mais controlada deixa vestígios de radiação. Ergo, você não esteve lá!
Peter: Óptimo, ainda bem que esclarecemos isso...

Walter: Pensa nisto... qual é o sonho mais antigo da Humanidade?
Astrid: Paz no mundo?
Walter: Não me parece. É uma construção social imposta pela consciencialização da nossa própria moralidade.
Astrid: Devia ter dito "bom sabor, menos recheio".
Walter: Qual é o maior desejo dos fracos, dos subjugados, dos homens cujo fogo é roubado por um oponente que tem como única vantagem a sorte de ser maior em tamanho?
Astrid: Vamos roubar fogo?
Peter: Acho que somos homens das cavernas nesta história.
Walter: De quem é a mulher que é arrancada pela brutalidade e força?
Peter: E ainda por cima homens das cavernas sexistas.
Walter: É simples. Matar com o pensamento. Desejar que alguém morra. Assassinar com a mente.
Peter: Vá lá, isso é ridículo!
Walter: De certeza que tens razão, a não ser, claro, que volte a acontecer.

Peter: Sabes, até este ano acho que nunca tinha estado num hospício.
Olivia: Tens de aprender a gostar de coisas novas.

Midnight [1.18]

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Broyles: Temos outro monstro à solta?
Olivia: Não, senhor. O Walter disse que as marcas dos dentes são humanas.
Broyles: Ainda me lembro de quando um suspeito humano era uma garantia e não uma opção.

Walter: [a cantar] A vértebra cervical C1 está ligada à vértebra cervical C2. A vértebra cervical C2 está ligada à vértebra cervical C3...
Peter: Walter, já chega.
Astrid: Quando conheceres uma mulher simpática evita levá-la a casa o mais possível.

Peter: Achas mesmo que é boa ideia deixá-lo ter acesso livre ao Empório Acredite ou Não do Walter? E para que conste, um cientista maluco é o meu limite.

The Road Not Taken [1.19]

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Charlie: Então isto é o que descobrimos até agora. O motorista do autocarro ligou para o 112, informou que havia uma mulher agitada que tinha saído do autocarro. Alguns momentos mais tarde ela incendiou-se e explodiu. A polícia já passou esta zona a pente fino e não conseguiu encontrar provas de um acelerador ou dispositivo que pudesse provocar incêndios.
Peter: Se acontece algo estranho no seu bairro...
Walter: Quem vai chamar?

Olivia: Que processo?
Emmanuel Grayson: Criar super-soldados.
Olivia: Super-soldados.
Emmanuel Grayson: Sim. Tal como o Khan Noonien Singh. Para nos defender na guerra que está para vir.
Olivia: Que guerra?
Peter: Perdão. O Khan?
Emmanuel Grayson: Sim.
Peter: Está a falar da Ira de Khan.
Emmanuel Grayson: Sim.
Peter: Deixe-me adivinhar. Esta guerra é contra....
Emmanuel Grayson: Os Romulans. Romulans renegados do futuro que estão aqui para mudar a linha temporal. Os inimigos jurados da Federação.
Peter: A Federação. Isto é, a Federação Unida de Planetas.
Emmanuel Grayson: Sim.
Peter: Hmm. E você sabe isso porque...
Emmanuel Grayson: Sou o filho de Sarek.
Peter: O que faz com que seja o Spock.
Emmanuel Grayson: Sim.
Peter: Bem, Sr. Spock, obrigado pelo seu tempo. Vamos deixá-lo regressar à ponte.

There's More Than One of Everything [1.20]

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Olivia: O que é que o Jones queria consigo? O que é que lhe fez no elevador?
Nina: Roubou uma célula de energia muito poderosa que o Dr. Bell escondeu no meu braço.
Olivia: O que pode fazer ele com ela?
Nina: Infelizmente a questão é, o que não pode fazer.

Nina: Ele tem andado a agir de forma estranha?
Astrid: O Walter a agir de forma estranha? Não mais estranha do que o normal.

Walter: Quando o Belly e eu éramos jovens, ingeriamos grandes quantidades de LSD regularmente.
Peter: Não me digas.

Peter: Há mais alguma coisa que não me estás a contar, Walter?
Walter: Há muitas de certeza.

Olivia: O que estão a fazer aqui?
Walter: Estamos a tentar tapar um buraco no universo. O que está você a fazer aqui?
Olivia: O mesmo, aparentemente.

Olivia: Onde estou eu? Quem é você?
William Bell: A resposta à sua primeira pergunta é... é muito complicada. A resposta à segunda... Sou o William Bell.

David Robert Jones: O tele-transportador, pode estar a matar-me, mas entretanto fez-me de mim algo muito especial. As suas balas passam por mim e, em breve, o Dr. Bell vai ver que sou muito especial.

Walter: Podes não te lembrar disto. Quando eras pequeno, ficaste muito doente, estavas a morrer... e às vezes ficavas assustado. E para te acalmares, para te esqueceres do que estavas a passar, começaste a coleccionar moedas...esta, esta era a tua preferida.

Segunda temporada

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A New Day in the Old Town [2.01]

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Walter: Há uma coisa que sobre mim que não sabes, filho.
Peter: O quê? Quando entras num super-mercado nunca mais sais? Nunca?

Walter: Agente, preciso deste corpo no meu laboratório.
Paramédico: Lunático, este corpo vai para a morgue. Ele é louco?
Walter: Peter?
Paramédico: Quem é o agente responsável aqui?
Agente Jessup: Sou eu. Leve-o para onde ele quiser.
Walter: Óptimo.
Agente Jessup: [para Peter] Ele é louco?
Peter: Completamente.

Walter: Peter! Peter! Eles disseram que eu podia ir na ambulância com o corpo. Posso?
Peter: Podes. Claro que podes. Mas não toques nos medicamentos. Por favor.

Agente Jessup: Este és tu?
Peter: Sim... O meu pai andou a recordar os velhos tempos recentemente e, sem razão nenhuma, ficou completamente obcecado com a minha infância. Também gosta de verificar se ainda respiro quando estou a dormir, o que é um pouco assustador-
Walter: Concentra-te por favor.

Olivia: Então, quem era ela?
Peter: O Walter acha que era um soldado que muda de forma de outro universo. Ele acha que pode ser para onde foste. Hmm. Achas que é mau sinal eu poder dizer isto em voz alta e nenhum de nós pensar que sou maluco?
Olivia: Ela pensava que eu sabia onde estava algo escondido.
Peter: Não interessa o que te aconteceu, ou para onde foste, o Walter vai descobrir. Olivia, tenho de te perguntar uma coisa.
Olivia: Claro.
Peter: Einai kalytero anthropo apo ton patera toy. Disseste-me isso mal acordaste. Lembras-te?
Olivia: Não. Latim?
Peter: Não. Grego. A minha mãe dizia-me isso todas as noites antes de eu adormecer.
Olivia: Não chegámos mesmo a um ponto em que as coisas não podem ficar mais esquisitas. O que significa?
Peter: Significa sê um homem melhor do que o teu pai.

Night of Desirable Objects [2.02]

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Peter: Viste as gavetas?
Olivia: Não. Eles podem ficar com o que me esqueci. Não quero ficar mais um minuto aqui. Não sou muito boa para estar à espera.
Peter: Também não és muito boa a deixar as pessoas ajudar.
Olivia: Oh, eu deixo-te levar a mala.

Astrid: Já estamos nisto há cinco horas.
Walter: A ciência é paciente.
Astrid: E também é viscosa.

Xerife Golightly: Não faço ideia do que seja aquilo.
Walter: Bem, somos todos vítimas do nosso fundo genético. Alguém deve ter urinado no seu.

Walter: A solução base contém ADN humano, masculino penso eu. Claro, é uma mutação. Talvez seja um novo patamar da evolução humana. Não seria fantástico?
Peter: Se tivéssemos encontrado um mutante? Não. Fantástico não é a primeira palavra que me ocorre.
Walter: Somos todos mutantes. O que é mais incrível é quantos de nós parecem normais.

Peter: Era a Olivia. A agente Jessup disse-lhe que o Hughes pode ter matado a mulher e o filho há 17 anos.
Walter: Oh, boas notícias finalmente. Assumo que podemos desenterrá-los? Ainda não tive corpos para analisar.

Fracture [2.03]

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Peter: Preciso de um quarto só para mim. Esta manhã acordei com ele a cantar uma ária do Pagliacci.
Astrid: O teu pai tem uma voz maravilhosa.
Peter: Não quando está a fazer exercícios de aquecimento. E já disse que estava nú?
Walter: Uma boa manhã dita o tom para o resto do dia.

Peter: Há quatro palavras que nunca deviam aparecer numa frase: "projecto militar experimental secreto".

Olivia: Se calhar é melhor esperares lá fora.
Peter: E depois o que fazia? Tu é que tens a arma.

Astrid: Dr. Bishop, o que lhe disse sobre fazer experiências com fruta? Limpei este laboratório ontem.

Olivia: Pare com a porcaria de Yoda de diga-me o que me está a acontecer.

Momentum Deferred [2.04]

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Peter: Walter, pensava que tínhamos concordado que esta ideia era estúpida.
Walter: Oh, não, tu é que decidiste. Eu continuo a defender que é perfeitamente seguro.
Peter: [para Olivia] Ele quer que comas minhocas.
Walter: Não são apenas minhocas, são platelmintos!

Walter: Vamos ver como esta coisa funciona.
Astrid: Está a dizer que isto não é uma pessoa?
Walter: Minha querida, nem sequer tenho a certeza se você não passa de uma invenção da minha imaginação.

Nina: Então, consegue reparar isso?
Brandon: Compreende que me está a perguntar se consigo reparar uma tecnologia que é completamente diferente de tudo o que alguma vez existiu aqui na Terra?
Nina: Brandon...
Brandon: Agora que tenho um que funciona, consigo fazer isso em três horas... no máximo.

Dream Logic [2.05]

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Walter: A viagem de regresso foi revigorante. A turbulência sobre o Ohio foi como estar dentro da barriga de uma baleia com espasmos. Gritei como uma menina.
Astrid: Tenho a certeza que os outros passageiros adoraram.

Agente Kashner: Fazem isto muitas vezes?
Astrid: Com cérebros? Não. Mas o Walter fica particularmente entusiasmado quando o fazemos.

Earthling [2.06]

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Astrid: Então esta coisa seguiu-o desde o hospital? Vou passar semanas sem dormir.

Of Human Action [2.07]

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Astrid: A galinha? Está a falar a sério?
Walter: Não passa de uma hipótese. Porquê? Acha que é mais parecido com carne de porco?
Astrid: Para dizer a verdade, não passo muito tempo a pensar no sabor do cérebro humano.
Walter: Então porque perguntou?

Olivia: Walter? Já descobriu alguma coisa?
Walter: Não posso perdê-lo outra vez.
Olivia: Walter, eu sei que está preocupado, estamos todos, mas podemos trazer o Peter de volta. Só precisamos de uma forma de desactivar o Tyler.
Walter: O Peter ajuda-me sempre. Não sei o que fazer. Como faço isto sem o Peter? Ele ajuda-me sempre.
Olivia: Ele também me ajuda a mim, mas você consegue fazer isto.

Walter: Quantos queres?
Peter: Não tenho fome. Não preciso de crepes.
Walter: Oh, não sejas ridículo. Foste raptado, claro que precisas de crepes!
Peter: Eu estou bem, Walter.

August [2.08]

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Astrid: Walter, tenho os resultados da amostra de sangue do livro.
Walter: Oh. Uma grande concentração de capsaicina! O que significa que não é sangue de todo. É molho de malagueta. Deve te-lo entornado no livro.
Peter: Bem, é uma notícia muito boa. Então, podemos juntar "desastrado" ao boletim de informações.
Walter: Não, não é uma boa notícia. Tem uma concentração de 970 000 na escala Scoville; é uma das malaguetas mais picantes que existe. Na minha teoria é uma Naga Jolokia da Índia, também conhecida como King Cobra Chili. Já a comi uma vez. A flatulência foi... horrível. Muito vergonhoso.

Observador: Vê como está feliz. É uma pena que as coisas vão ficar tão complicadas para ela.

Snakehead [2.09]

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Peter: Quantos estão aqui? É grave?
Olivia: Comeste?
Peter: Sim.
Olivia: É pena.

Olivia: Não sabia que falavas cantonês.
Peter: Ficas a conhecer-me melhor.

Grey Matters [2.10]

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Peter: O terceiro paciente: Stuart Gordon. Tal como o Sr. Crampton, há catorze anos o Dr. Paris envia-o para um hospital psiquiátrico com o equivalente psicológico de uma tosse, que depois evolui para esquizofrenia. Há dois dias recuperou milagrosamente. Parece que o Sr. Gordon pensava que era o actor Sydney Greenstreet e estava sempre a citar frases de Casablanca. Tem piada.
Olivia: O quê?
Peter: Acho que ele é muito mais parecido com o Peter Lorre. Era uma piada.

Olivia: Toda a minha vida fui capaz de compreender o que motiva as pessoas: as suas emoções, como a ganância, ou inveja, vingança, mas o Newton? Estas pessoas que enfrentamos? Como posso lutar se não compreendo?
Peter: Olivia, eu sei que pensas que estás sozinha. Talvez seja pelo que o Bell te disse, talvez seja apenas a tua personalidade, mas esta luta não é só tua.

Peter: Viste a cara dele quando estávamos a falar com o Sr. Slater? Como achas que isto é para ele? Desejar que pudesse voltar à altura em que não era louco. Ele está lúcido o suficiente para se aperceber do que perdeu.
Olivia: Não quero parecer insensível, mas pelo que ouvi do teu pai, ficar louco tornou-o uma pessoa melhor. Certamente tornou-o num pai melhor.
Peter: Devia tê-lo visitado no asilo.
Olivia: Acho que agora estás a compensar isso.

Peter: A semana passada, quando o Walter se perdeu, ele fez exactamente o que era de esperar - implantou um chip no pescoço para que, sempre que se perdesse, eu o pudesse encontrar.

Walter: Tenho uma dor de cabeça terrível e um desejo súbito por asas de frango.

Unearthed

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Walter: Olá, eu sou o Dr. Walter Bishop. Este é o cobaia número seis.
Peter: O que aconteceu aos cobaias do um ao cinco?
Walter: Penso que a universidade chegou a um acordo fora do tribunal. Provavelmente nunca mais tiveram que trabalhar na vida. Também não podiam.


Johari Window [2.11]

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Olivia: Encontrei um tipo que andou comigo no liceu hoje de manhã. Devias ter visto a cara dele quando lhe disse o que fazia.
Peter: Mulheres com armas excitam-no?
Olivia: Parecia mais que me tinha crescido um terceiro olho. Alguma vez sentiste que este trabalho nos faz parecer cada vez menos normais?
Peter: Completamente!

Olivia: Não tiveste escolha. Da primeira vez que matei alguém, o tipo era um assassino treinado. Se não tivesse premido o gatilho, estava morta. Mesmo assim não dormi nessa noite nem na seguinte. Só quero dizer que a primeira vez é difícil.

Walter: É incrível como a Rose estava disposta a expor o seu segredo para corrigir um erro. Foi muito corajosa.
Peter: Tu também fizeste uma coisa corajosa. A forma como falaste em nome daquelas pessoas. Não tinhas de fazer isso. Estou orgulhoso de ti.
Walter: Fico feliz por escolheres ver-me dessa forma. Muito feliz mesmo.

What Lies Below [2.12]

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Peter: Conseguiste falar com a Rachel?
Olivia: Não. Nºao tentei. Ela acabou de passar por aquilo tudo comigo no hospital, e ainda tem pesadelos comigo morta. Para que é que a vou assustar outra vez? Vamos conseguir safar-nos desta.
Peter: Isso é mesmo de ti. Até nesta situação a proteges. Pensava que o objectivo de ter pessoas que gostam de nós na nossa vida era ter alguém com quem falar quando estamos assustados.

Peter: Desculpa.
Olivia: Não estavas em ti.
Peter: Ainda bem para mim que tu estavas.

Astrid: Walter. Lá dentro, lá em cima, quando disse "Não posso deixar o Peter morrer outra vez". O que quis dizer?
Walter: Algumas coisas devem ser deixadas em paz, Agente Farnsworth.

The Bishop Revival [2.14]

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Walter: Que disparate. O roxo nunca passa de moda. E esse dia pode chegar mais cedo do que pensas. Achas que ela me vai chamar pai?
Peter: Quem?
Walter: A Agente Dunham!
Peter: Não me parece.
Walter: Não olhes para mim assim. Ela é mesmo o que precisas. Alguém que te vê como és. Agente Dunham, hoje está tão bonita. Ela não está bonita, Peter?
Peter: Está muito bonita, Agente Dunham.

Jacksonville [2.15]

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Peter: Estás a brincar comigo.
Olivia: Parabéns, Sr. Bishop. Acabou de ganhar uma viagem a Nova Iorque com as despesas todas incluídas.
Peter: Pensava que vos tinha pedido para me tirarem da vossa lista de participantes.
Olivia: Não é o que os nossos registos dizem. Diz aqui que o senhor é fã de restaurantes de luxo e entusiasmo!
Peter: Está aí algum supervisor? Alguém a quem eu me possa queixar, porque isto tem de parar.
Olivia: Já disse que ia ser entusiasmante?
Peter: Walter, acorda. Acabámos de ganhar uma viagem com todas as despesas incluídas a Nova Iorque.
Walter: Fantástico! Nunca tinha ganhado nada.

Astrid: O que estou a procurar?
Walter: Tudo o que pareça não pertencer aqui.
Astrid: Acho que isto se encaixa. O Richard Nixon num dólar de prata.
Walter: Isso é inquietante.
Astrid: Quando os separar, como é que vai conseguir distingui-los?
Walter: O Sr. Prachett do outro lado era casado, estava a usar uma aliança.
Astrid: Então a mulher dele só vai saber que ele desapareceu? É tão triste. Uau, veja isto. É um carro de dois andares! Isto significa que os conduzem no outro lado?
Walter: Parece que sim.

Olivia: Tenho uma memória fora do normal. Lembro-me de tudo e disto não. Não há nada aqui que me seja familiar.
Peter: Se calhar é o melhor.

Walter: Acho que estou a começar a compreender a razão de o processo não ter funcionado. Você é diferente. Já não é uma criança assustada. Pensava que tudo o que precisávamos era uma resposta emocional intensificada da sua parte, mas estava errado. Precisamos de uma resposta específica: medo! E você já não consegue isso. Não como ela conseguia. O que lhe fizemos, você encontrou uma forma de se proteger. Encaminhou o seu medo e a sua raiva e é por isso que é tão boa no seu trabalho, mas se quiser salvar aquelas pessoas vai ter de arranjar uma forma de voltar àquela menina assustada.
Olivia: E como fazemos isso?
Walter: Não sei.

Peter: Isto faz parte do teste do Walter? Estás bem?
Olivia: Não. Já não tenho medo de nada.

Boryles: O maior edifício desta lista tem o quê? Quinhentas pessoas?
Olivia: Então acha que devemos simplesmente deixar o edifício desaparecer. Deixar aquelas pessoas desaparecerem.
Broyles: Há alturas em que as únicas escolhas que nos restam são as más.

Peter: Olivia, tu... Nunca conheci ninguém que conseguisse fazer as coisas que tu fazes,
Olivia: Peter, estou assustada.
Peter: Não estejas. O que se passa?
Olivia: Peter, estou assustada!

Walter: Onde vais?
Peter: Eu? Vou beber um copo.
Walter: Com quem vais beber?
Peter: Com a Olivia.
Walter: A Agente Dunham?! É um encontro?
Peter: Não, é só um copo. Parece que é isso que fazem as pessoas normais. Saem para beber um copo. Se quiseres ligar-me, deixo-te o número de restaurante aqui, está bem?
Walter: [batem à porta] Ela chegou, Peter.
Peter: Eu sei. Eu também ouvi.
Walter: Queres que eu vá abrir?
Peter: Não de todo. De facto, o melhor era ires para um lugar completamente diferente.
Walter: Oh, onde?
Peter: Chicago? [abre a porta] Olá, entra. Conheço um sítio óptimo que fica só a dois quarteirões daqui. Podíamos ir a pé.
Walter: [repara que Olivia está a olhar para Peter por ele estar tremeluzir] Agente Dunham.
Peter: Vou buscar o meu casaco.
Walter: Olivia, por favor não lhe diga.

Peter [2.16]

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Elizabeth Bishop: Trá-lo de volta para mim.
Walter: Prometo.

Peter pequeno: Não és o meu pai, pois não?
Walter: Claro que sou. Quem mais poderia ser? E vou fazer com que fiques bom.

Walter: Apercebi-me naquele momento que apesar do que tinha prometido fazer, do que pretendia inteiramente fazer, que nunca poderia devolver o Peter. A forma como ela olhou para ele. Vi nela o que mais temia em mim quando o vi: não o podia perder novamente. Foi o primeiro buraco, Olivia. A primeira fenda. A primeira racha num padrão de rachas. Espaços entre os dois mundos. E a culpa é minha. Não pode imaginar como é perder um filho.

The Man From The Other Side [2.19]

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Walter: Peter! Disseram-me que ias ficar bem, mas estava tão preocupado, filho.
Peter: Estava outro homem naquela ponte. Quando o dispositivo do Newton começou a funcionar, eu vi-o lá. Simplesmente a andar na ponte. Ele tinha de ser do outro lado. Disseste que os efeitos das vibrações do Newton seriam devastadores. E... eram, destruíram aquele agente do FBI, elas... desintegraram-no, como se ele nem estivesse ali. Mas não mataram o homem do outro lado. E não me mataram a mim. Não sou daqui, pois não? Não abriste apenas um buraco para o outro lado...passaste por ele. E trouxeste-me contigo. Foi por isso que consegui sobreviver ao dispositivo do Newton. É por isso que não me lembro da minha infância.
Walter: Estavas a morrer, Peter...
Peter: Foi por isso que a minha mãe cometeu suicídio. Não foi? Ela sabia, não sabia? E quando eu me fui embora, a culpa era demasiada para ela aguentar. A mentira.
Walter: Peter, tens de compreender filho...
Peter: Eu compreendo, Walter. Compreendo tudo agora.
Walter: Filho...
Peter: Não sou teu filho! Quero estar sozinho agora.

Brown Betty [2.20]

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Walter: Passei a minha vida a fazer coisas que dão alegria e felicidade para fazer o mundo um lugar melhor. Pastilha elástica, foi a minha primeira invenção. Pijamas de flanela. Ah, arco-íris! E o meu projecto mais recente: cadáveres que cantam! (...) Porque não levar alguma alegria aos mortos?

Northwest Passage [2.21]

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Walter: O Colisor de Hádrons não é tão complicado como essa máquina de lavar a louça infernal.
Astrid: Para a próxima tente não usar detergente da roupa e a máquina vai funcionar bem.

Over There (Part 1) [2.22]

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Charlie Alt.: Pensava que como era Sábado íamos ter um dia mais calmo. Não há descanso para os maus.
Olivia Alt.: Oh, tu não és mau, Charlie. Só finges muito, muito bem.

Over There (Part 2) [2.23]

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Walter: Olá, William.
William Bell: Walter.
Walter: Vejo que envelheceste.
William Bell: Parece que não fui o único.

Olivia: Acho que não pode. Quer dizer, não sem ti. Peter... o teu lugar não é aqui,
Peter: Não, não é aqui. Mas também não é lá.
Olivia: É, sim. Já pensei em cem razões...para voltares. Para...lutar contra os transfiguradores, para cuidar do Walter, para...para salvar o mundo. Mas no fim de contas...tens de voltar. Porque o teu lugar é ao meu lado.

Terceira temporada

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Olivia [3.01]

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Walternate: Você e eu sabemos algo que muitas vidas e muito mais dólares tentaram manter secreto: que estamos em guerra. Em guerra com outro universo habitado por criaturas que danificaram o tecido da realidade. À nossa volta o nosso mundo está a ser atacado. De alguma forma, esta mulher veio aqui. De alguma forma ela é capaz de atravessar os universos. Precisamos dela para nos ajudar a compreender esta capacidade, porque se o conseguir-mos fazer, podemos vencer esta guerra. E se não, em breve já não haverá nada para proteger.

Alt-Broyles: Não, senhor, ainda não. A patrulha da costa disse que seria impossível ela chegar ao outro lado. As correntes são impossíveis nesta altura do ano.
Walternate: O que é que você acha?
Alt-Broyles: Acho que, pelo conheço da Olivia Dunham, ela é a única pessoa que aposto que conseguiria sobreviver.
Walternate: Então encontre-a.

The Box [3.02]

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Alt-Olivia: Quem é o Buno?
Newton: Ele chama-se Bono. É um músico.

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