Tarzan and the Leopard Men
Tarzan and the Leopard Men | |||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|
Tarzan e os Homens Leopardos | |||||||
Autor(es) | Edgar Rice Burroughs | ||||||
País | Estados Unidos | ||||||
Gênero | Aventura | ||||||
Série | Tarzan | ||||||
Ilustrador | J. Allen St. John | ||||||
Arte de capa | J. Allen St. John | ||||||
Editora | Edgar Rice Burroughs, Inc. | ||||||
Lançamento | 1935 | ||||||
Edição portuguesa | |||||||
Editora | Portugal Press | ||||||
Lançamento | Raúl Correia | ||||||
Formato | 19 cm | ||||||
Páginas | 324 | ||||||
Edição brasileira | |||||||
Editora | Companhia Editora Nacional | ||||||
Lançamento | 1948 | ||||||
Cronologia | |||||||
|
Tarzan and the Leopard Men (Brasil: Tarzan e os Homens Leopardos / Portugal: Tarzan e os Homens Leopardo) é um romance de autoria do escritor norte-americano Edgar Rice Burroughs. Publicado em 1935, é o décimo-oitavo de uma série de vinte e quatro livros sobre o personagem Tarzan.
Escrito em 1931, após Tarzan Triumphant e antes de Tarzan and the City of Gold, a obra somente foi publicada em livro quatro anos mais tarde. A crítica reclamou do tom político daquelas duas narrativas, o que fez com que Burroughs prometesse que essa aventura estaria em total consonância com "o rigoroso realismo das intocadas florestas da África Central".[1]
Resumo
[editar | editar código-fonte]Durante uma tempestade tropical, uma árvore cai sobre Tarzan, deixando-o inconsciente e amnésico. Tarzan é encontrado pelo jovem guerreiro Orando, que o liberta e acredita que ele é seu muzimo, uma espécie de anjo da guarda.
Os dois encontram os restos mortais de Nyamwegi, amigo de Orando, assassinado pelos homens-leopardos, uma sociedade secreta que aterroriza as tribos e pratica sacrifícios humanos. Eles vestem peles de leopardo e matam ritualisticamente suas vítimas com garras de aço que imitam as garras do felino.
Três norte-americanos são reféns dos homens leopardos: dois caçadores de marfim fracassados: Old Timer e Kid e a bela Kali Bwana (mulher que chefia), banida pelo comandante de seu safári após repelir suas investidas.
Agora, Tarzan precisa reunir os companheiros de Orando para derrubar a fortaleza dos assassinos, destruir o culto pagão e salvar Kali Bwana do maléfico alto sacerdote.[1]
História editorial
[editar | editar código-fonte]O romance foi escrito entre 9 de julho e 25 de setembro de 1931.[1]
Foi publicado inicialmente na revista pulp Blue Book Magazine, em seis números consecutivos, de agosto de 1932 a janeiro de 1933. Joseph Chenoweth ilustrou as capas dos três primeiros números e Frank Hoban contribuiu com cinquenta e três ilustrações internas, espalhadas por todas as edições.[1]
A primeira publicação em livro (capa dura) saiu pela Edgar Rice Burroughs, Inc. em 7 de setembro de 1935, com capa e quatro desenhos nas páginas internas de autoria de J. Allen St. John.[1]
Esta foi a última aventura de Tarzan publicada pela editora brasileira Companhia Editora Nacional, em 1948, com tiragem de vinte mil exemplares. Entre 1956 e 1959, foram feitas outras três reimpressões de cinco mil, as duas primeiras e dez mil exemplares -- a última. A segunda e terceira edições foram publicadas em dois volumes. O livro é o de número 75 da respeitada coleção Terramarear.[2]
Também no Brasil, em 1971, a Editora Record publicou o romance, com o título sutilmente alterado para Tarzan e os Homens-Leopardo, com tradução de Paulo Násser e capa de Burne Hogarth.[2]
Em Portugal, a obra saiu pela Portugal Press, de Lisboa.
Adaptações
[editar | editar código-fonte]A primeira quadrinização foi na forma de tiras diárias, com ilustrações de Rex Maxon e roteiro de Don Garden. Os jornais publicaram o material de 30 de dezembro de 1935 a 20 de junho de 1936.[1]
O romance nunca foi adaptado para revista em quadrinhos, ainda que os homens leopardos tenham aparecido nas publicações de Tarzan e de Korak editadas pela Dell Comics e pela Gold Key Comics.[1]
Apesar do livro nunca ter recebido uma versão cinematográfica, o culto dos homens leopardos foi mostrado no filme Tarzan and the Leopard Woman.
Esse mesmo culto também apareceu no terceiro episódio da telessérie Tarzan: The Epic Adventures (1996-1997), intitulado The Leopard Queen.
Os homens leopardos, sem o culto e o canibalismo, foram focalizados ainda no décimo-sexto episódio da primeira temporada da série de animação The Legend of Tarzan, intitulado Tarzan and the Leopard Men Rebellion. A série foi produzida pela Disney.[1]
Outras
[editar | editar código-fonte]A companhia de brinquedos Trendmasters lançou, em 1996, diversas action figures de homens leopardos dentro de sua linha de produtos baseados na telessérie Tarzan: The Epic Adventures.[1]
Referências
- ↑ a b c d e f g h i GRIFFIN, Scott Tracy (2012). Tarzan: The Centennial Celebration. [S.l.]: Titan Books. 320 páginas. ISBN 9781781161692
- ↑ a b da Silva, Diamantino; Losso, Umberto (1986). «Tarzan, O Mito da Liberdade». São Paulo: edição de autor. Mocinhos & Bandidos Especial
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Barros Cassal, Aníbal (1993). «Mundo de Tarzan». Porto Alegre: edição de autor. Fanzim Edição de Natal