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Supremacia branca

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Supremacia branca é uma forma de racismo centrada na crença (e na promoção desta crença) de que as pessoas brancas são superiores a pessoas de outras origens raciais, como por exemplo: indígenas, negros, pardos, entre outros, e que, portanto, os brancos devem governar politicamente, economicamente e socialmente acima dos não-brancos.

O termo também é tipicamente usado para descrever uma ideologia política que perpetua e mantém a dominação social, política, histórica e ou industrial por pessoas brancas (como evidenciado pelas estruturas sociopolíticas históricas e contemporâneas, como o comércio atlântico de escravos, as leis de Jim Crow no Estados Unidos e o apartheid, na África do Sul).[1]

A supremacia branca tem raízes na agora desacreditada doutrina do racismo científico, e foi uma justificação chave para o colonialismo europeu e o nazismo. Está subjacente a um espectro de movimentos contemporâneos, incluindo os neoconfederados e os neonazistas.

Membros da Ku Klux Klan, o maior grupo de supremacia branca dos Estados Unidos numa parada em Washington, em 1926.

Diferentes formas de supremacia branca estenderam diferentes concepções do que é considerado branco e diferentes supremacistas brancos identificam vários grupos raciais e culturais, como seu principal inimigo.[2] Grupos supremacistas brancos normalmente perseguem e se opõem a negros, imigrantes, judeus e, no caso do Ku Klux Klan, a católicos e negros.[3] Estes grupos são responsáveis por alguns atentados contra pessoas que não são consideradas brancas ao redor do mundo.[4][5][6]

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Referências

  1. Wildman, Stephanie M. (1996). Privilege Revealed: How Invisible Preference Undermines America. [S.l.]: NYU Press. p. 87. ISBN 0-8147-9303-7 
  2. Flint, Colin (2004). Spaces of Hate: Geographies of Discrimination and Intolerance in the U.S.A. [S.l.]: Routledge. p. 53. ISBN 0-415-93586-5 
  3. McVeigh, Rory (2009). The Rise of the Ku Klux Klan: Right-wing Movements and National Politics. [S.l.]: U of Minnesota Press. ISBN 0816656193 
  4. «Terrorism and the other Religions». Informed Comment (em inglês). 23 de abril de 2013. Consultado em 4 de outubro de 2019 
  5. Ackerman, Spencer (1 de fevereiro de 2013). «Report: U.S. Muslim Terrorism Was Practically Nil in 2012». Wired. ISSN 1059-1028 
  6. «Terrorism 2002/2005». Federal Bureau of Investigation (em inglês). Consultado em 4 de outubro de 2019 
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