Songket
Esta página ou se(c)ção precisa ser formatada para o padrão wiki. (Maio de 2024) |
Songket é um tecido que pertence à família dos brocados da Indonésia, Malásia e Brunei. É feito à mão em seda ou algodão e modelado com ouro ou prata.[1] Os fios metálicos destacam-se contra o pano de fundo para criar um efeito cintilante. No processo de tecelagem, os fios metálicos são inseridos entre a seda ou algodão de trama (latitude) numa técnica chamada trama suplementar de tecelagem.[2]
Etimologia
[editar | editar código-fonte]O termo songket vem da palavra malaia sungkit, que significa "ligar". O termo é relacionado ao método de se fazer songket, no qual se perfura e se apanha um grupo de linhas e, em seguida, desliza-se o ouro nele.[3] Outra teoria sugere que o termo foi formado a partir da combinação de dois termos: tusuk (picada) e cukit (escolha), combinados como sukit, modificados à forma sungki e, finalmente, à palavra songket.[4] Alguns dizem que a palavra songket deriva de songka, um chapéu de Palimbão no qual fios de ouro foram tecidos pela primeira vez.[5]
Em indonésio menyongket significa "bordar com fios de ouro ou prata". Songket é um produto de luxo tradicionalmente usado em ocasiões cerimoniais, como o sarong, com panos de ombro ou laços de cabeça e tanjak. A vestimenta fora usada nas cortes dos Reinos em Sumatra, especialmente na Serivijaia, fonte e origem da cultura malaia no sudeste da Ásia.[6] Na era do Império Serivijaia, songkets também eram tradicionalmente usados como um acessório de vestimenta pelas famílias reais em Sumatra, na Península Malaia e nos sultanatos de Pattani, Kelantan e Terengganu, além de seu uso ser bem frequente nos sultanatos de Medan, Serdang, Palembang e Jambi. Tradicionalmente, as mulheres são as tecelãs de songket, no entanto, na atualidade, homens também são responsáveis por tecê-lo.[7]
O songket é conhecido por nomes diversos nas línguas indonésias. É conhecido como songket em Sumatra, na península malaia, em Bali e em Java. Recebe o nome songke em Manggarai, Flores, e em Bima, Sumbava. O povo Karo, de Sumatra Setentrional, chama-lhe jongkit. Em Ternate, Maluku, chamam-lhe suje, enquanto em Sarauaque seu nome é pileh.[5]
Referências
- ↑ Dina Indrasafitri (19 de maio de 2010). «Glimmering 'songket' aims at spotlight». The Jakarta Post. Jakarta: The Jakarta Post. Consultado em 17 de dezembro de 2013
- ↑ Niken Prathivi (2 de agosto de 2015). «New book looks into 'songket' & weaving traditions». The Jakarta Post. Jakarta. Consultado em 26 de outubro de 2015
- ↑ Anton Diaz. «Songket Palembang, Busana dan Aksesori Nusantara». National Geographic Traveller Indonesia (em indonésio) Vol 1, No 6, 2009 ed. Jakarta, Indonesia. p. 63
- ↑ «Songket Weaving of Palembang, South Sumatra». Melayu Online. Consultado em 17 de dezembro de 2013. Arquivado do original em 11 de novembro de 2016
- ↑ a b Gold Cloths of Sumatra: Indonesia’s Songkets from Ceremony to Commodity, Cantor Art Gallery, Worcester, Massachusetts, 2007, by Susan Rodgers, Anne Summerfield, John Summerfield
- ↑ «"The Art of Songket"». Consultado em 10 de novembro de 2016. Arquivado do original em 26 de janeiro de 2008
- ↑ [1]