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Shenzhou

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Shenzhou

Shenzhou 14 sendo preparada
Descrição
Tipo Cápsula espacial
Operador(es) CMSA
Propriedades
Fabricante CAST
Altura 9,25 metros (925 cm)
Largura 2,8 metros (280 cm)
Geração de energia Painel solar fotovoltaico
Vida útil Até 92 dias (acoplado na Estação Espacial Tiangong
Aplicações Voo espacial tripulado
Produção
Unidades fabricadas 14
Lançadas 14
Falhadas 0
Perdidas 0
Primeiro lançamento Shenzhou 1
Missão
Veículo de lançamento Longa Marcha 2F
Portal Astronomia


Shenzhou (chinês simplificado: 神舟, pinyin: Shénzhōu, /ˈʃɛnˈ/;[1]) é uma nave espacial desenvolvida e operada pela China dentro do CMSA.

Ver artigo principal: Programa Shenzhou
Nave espacial Shenzhou 13 acoplada à Estação Espacial Tiangong em 2021.

O primeiro plano da China no desenvolvimento de voos tripulados foi iniciado em 1968 com um lançamento então previsto para 1973.[2] Apesar da China ter lançado um satélite em 1970, seu programa tripulado foi cancelado em 1980 devido a falta de financiamento.[3]

O programa foi reestabelecido em 1992 dentro do Projeto 921. A nave da Fase 1 seguiu a aparência geral da Soyuz, com três módulos capazes de serem separados para reentrada. China assinou um acordo com a Rússia em 1995 para a transferência da tecnologia da Soyuz, incluindo o sistema de suporte à vida e o sistema de acoplagem. A nave da Fase 1 foi então modificada com novas tecnologias de origem russa.[3]

Módulo Orbital

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O módulo orbital (轨道舱) contém espaço para experimentos, equipamentos operados ou que passam por manutenção pela tripulação em habitação em órbita. Sem sistemas de acoplagem, Shenzhou 1-6 transportaram diferentes tipos de carga em seus módulos orbitais para experimentos científicos. O mecanismo de acoplagem da China (começando com a Shenzhou 8) é baseado no Androgynous Peripheral Attach System.[4]

Módulo de reentrada

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O módulo de reentrada (返回舱) é o meio da nave e contêm os assentos da tripulação. É a única parte da Shenzhou que retorna para a Terra. Seu formato fica entre aumentar o espaço da tripulação e o controle aerodinâmico na reentrada.

Módulo de Serviço

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O módulo de serviço contém o sistema de suporte à vida e outros equipamentos necessários para o funcionamento da nave.

Comparação com a Soyuz

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Apesar da Shenzhou seguir a mesma aparência da Soyuz, é cerca de 10% maior. Tem espaço para um bote inflável para o caso de uma amerissagem, enquanto os tripulantes da Soyuz são obrigados a pularem e nadarem. O comandante senta no centro de ambas as naves, mas o co-piloto fica na esquerda dentro da Shenzhou e na direita dentro da Soyuz.[5]

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  • A Shenzhou foi apresentada de forma predominante no filme Gravidade, onde foi utilizada pela protagonista Dra. Ryan Stone, Especialista de Missão da STS-137, para retornar à Terra em segurança após a destruição de sua nave.[6][7]

Referências

  1. «Shenzhou pronunciation». Dictionary.com. Consultado em 25 de abril de 2015 
  2. Mark Wade (2009). «Shuguang 1». Encyclopedia Astronautica. Consultado em 4 de março de 2009. Arquivado do original em 14 de julho de 2007 
  3. a b Futron Corp. (2003). «China and the Second Space Age» (PDF). Futron Corporation. Consultado em 6 de outubro de 2011. Arquivado do original (PDF) em 19 de abril de 2012 
  4. John Cook; Valery Aksamentov; Thomas Hoffman; Wes Bruner (1 de janeiro de 2011). «ISS Interface Mechanisms and their Heritage» (PDF). Houston, Texas: Boeing. Consultado em 31 de março de 2015 
  5. Hollingham, Richard (27 de junho de 2018). «Why Europe's astronauts are learning Chinese». BBC Future (em inglês) 
  6. Kramer, Miriam (6 de outubro de 2013). «The Spaceships of 'Gravity': A Spacecraft Movie Guide for Astronauts». yahoo.com. Yahoo. Consultado em 23 de abril de 2017 
  7. Lyons, Lauren (19 de outubro de 2013). «"Gravity", China and the end of American Exceptionalism in outer space». spaceflightinsider.com. Spaceflight Insider. Consultado em 23 de abril de 2017 
  8. «Shenzhou NCC-1227, U.S.S.». startrek.com. CBS Entertainment. Consultado em 25 de julho de 2020 
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