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Scutellina

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 Nota: Se procura o género homónimo de moluscos, veja Scutellina (molusco).
Como ler uma infocaixa de taxonomiaScutellina
Mellita longifissa, uma bolacha-da-praia.
Mellita longifissa, uma bolacha-da-praia.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Echinodermata
Subfilo: Eleutherozoa
Superclasse: Cryptosyringida
Classe: Echinoidea
Subclasse: Euechinoidea
Superordem: Gnathostomata
Ordem: Clypeasteroida
Subordem: Scutellina
Haeckel, 1896
Famílias
Ver texto.
Echinocyamus pusillus
Leodia sexiesperforata por Louis Agassiz (1841).

Scutellina é uma subordem de equinodermes da ordem Clypeasteroida, que inclui as espécies conhecidas pelos nomes comuns de bolacha-da-praia e bolacha-do-mar.

A subordem Scutellina agrupa ouriços-do-mar com morfologia irregular, com corpos aplanados e disciformes, com bordos arredondados. A irregularidade das formas resulta da presença de indentações ou perfurações designadas por lúnulas (dada a sua forma aparentar uma meia-lua).

Os radíolos (espinhos) são muito reduzidos, formando um tapete fino com aspecto de pelos, cujo movimento coordenado permite a locomoção do animal através da areia.

A boca ocupa a posição central da face inferior do corpo, com a lanterna de Aristóteles (o aparelho matigador) modificado em forma de uma «moinho de areia» plano.[1]

O ânus migrou para o bordo da testa, o que determina uma assimetria na forma radial do animal, conferindo-lhe assim uma traseira e o aparecimento de um eixo antero-posterior diferenciado e uma simetria axial bilateral, o que diferencia estre grupo dos ouriços-do-mar regulares com simetria radial.

O sistema apical é composto por uma grande placa central e por cinco minúsculas placas terminais, com quatro gonóporos. A face aboral (oposta à que contém a boca) está ornamentada por manchas petaloides que formam uma «flor» com 5 pétalas (não fechas distalmente), que resultam da presença das estuturas ambulacrais. O interior do corpo está compartimentado em dez cavidades.[2]

O registo fóssil destes organismos conta com formas fósseis registadas desde o Eoceno médio, tendo sidoextremamente abundantes no Cretáceo e no Paleoceno, principalmente nas região do actual Mediterrâneo (do norte de África ao norte da Europa).[2] Como estes organismos vivem enterrados no sedimento, quando morrem o seu corpo permanece frequentemente intacto, o que permite uma excelente preservação durante o processo de fossilização. Muitas espécies deste clade são fósseis frequentes em certos grés do sul do Mediterrâneo.

A base de dados taxonómicos ITIS (28 de Outbro de 2013) estruturava a subordem da seguinte forma:

De acordo com o WRMS (28 de Outubro de 2013), o agrupamento taxonómico tinha a seguinte constituição:

Notas

  1. Dr. Christopher Mah (13 de março de 2012). «Sand Dollars ARE Sea Urchins». Echinoblog (em inglês). Consultado em 27 de outubro de 2013 
  2. a b «Scutellina». NHM (em inglês). Consultado em 13 de dezembro de 2013 

Ligações externas

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