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Símbolos da Galiza

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Os símbolos nacionais da Galiza são símbolos que se usam para representar a Galiza, refletindo diferentes aspetos da sua cultura e história. Os três símbolos oficiais da Galiza são a bandeira, o escudo e o hino, e como símbolos institucionais estão regulados pela Lei de símbolos da Galiza promulgada o 29 de maio de 1984, sendo empregues oficialmente pela junta da Galiza.[1]

Símbolos oficiais

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Tipo Imagem Símbolo
Bandeira nacional Bandeira da Galiza[2]

A bandeira da Galiza atual foi criada a finais do século XIX por galeguistas históricos do Rexurdimento e consolidada pela geração Nós como insígnia nacional, a atual bandeira civil.[3] Tem fundo branco e apresenta uma franja azul desde o angulo superior esquerdo até o inferior direito. A franja azul possui uma largura igual à terceira parte do alto da bandeira.

Cores nacionais Azul e branco como referência]
Escudo de armas Escudo da Galiza[4]

Adoptado pela Junta da Galiza em 29 de maio de 1984.

Hino nacional
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Os Pinos[5]

Os Pinos é o hino galego, um texto poético de Eduardo Pondal de 1890, inclui, desde 1935, nas edições do livro de poemas Queixumes dos pinos (1886), concretamente das duas primeiras partes, musicado por Pascual Veiga.[6] Foi adotado oficialmente como hino depois da aprovação do Estatuto de autonomia da Galiza de 1981.

Marcha tradicional
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Antiga Marcha do Reino da Galiza

A Antiga Marcha do Reino da Galiza é uma marcha processional reconhecida oficialmente como um distintivo tradicional da Galiza.[7] A sua autoria se perdeu na tradição popular. Foi executada correntemente por gaiteiros das confrarias processionais ao longo dos séculos.

Símbolos Não Oficiais

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Tipo Imagem @Símbolo
Herói nacional Breogán[8]
Flor nacional Tojo arnal[9]
Arvore nacional Carvalho[10]
Santo padroeiro Santiago o Maior[11]
Instrumento nacional Gaita galega[12]
Vieira[13][14]
Cruz de Santiago[15]
  1. «Símbolos de Galicia: a bandeira» 
  2. Artigo 2 da Lei de símbolos de Galicia
  3. Xosé Ramón Barreiro Fernández, Ramón Villares, Xosé Luís Axeitos, Manuel Ferreiro, Fernando López-Acuña, Eduardo Pardo de Guevara y Valdés (2007). Consello da Cultura Galega, Real Academia Galega, ed. «Os Símbolos de Galicia» (PDF). pp. 87–88. ISBN 978-84-96530-46-1 
  4. Artigo 3 da Lei de símbolos de Galicia
  5. Artigo 4 da Lei de símbolos de Galicia
  6. Eduardo Pondal. Fondos da Real Academia Galega, ed. «Queixumes dos pinos» (em galego). Consultado em 23 de junho de 2009. Arquivado do original em 11 de janeiro de 2012 
  7. Disposición adicional cuarta da Lei de símbolos de Galicia
  8. Maíz, R. (abril–junho de 1996). Revista de Estudios Políticos (Nueva Época), ed. Nación de Breogán: oportunidades políticas y estrategias enmarcadoras en el movimiento nacionalista gallego. [S.l.: s.n.] pp. 33–75 
  9. Artigo sobre Flores Nacionais no Portal das Palabras da RAG.
  10. Galicia, terra de carballos
  11. Santiago Apóstol, patrón de España e impulsor del "Camino" y de la Europa de hoy (em castelhano)
  12. «Obradoiro - As persoas». Consultado em 23 de outubro de 2022. tivo sempre o desexo de dignificar a gaita, o instrumento musical símbolo de Galicia, e levala ás máis altas esferas da música 
  13. Rosa Quintana enxalza a vieira como símbolo de Galicia no Ano Santo
  14. Vieiras gallegas al estilo Paloma San Basilio (em castelhano)
  15. Calveiro, P. (26 de outubro de 2018). «Pepe Barro: «Compostela sempre tivo moito peso na iconografía de Galicia»». La Voz de Galicia. Consultado em 23 de outubro de 2022. E capítulo á parte merece a cruz de Santiago, que evoca a espada vermella da Orde de Santiago, e que hoxe segue a ser en América «o gran símbolo de Galicia»