Saltar para o conteúdo

Rio de Contas (Bahia)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Rio de Contas
  Município do Brasil  
No sentido horário, a partir do canto superior esquerdo: Igreja Matriz, Avenida Nossa Senhora Santana, Casa da Câmara e Cadeia, Casario histórico, Serra das Almas e Cachoeira do Fraga
Símbolos
Bandeira de Rio de Contas
Bandeira
Brasão de armas de Rio de Contas
Brasão de armas
[[1]]
Lema In omnibus honor
"Em todas as coisas, honra"
Gentílico riocontense
Localização
Localização de Rio de Contas na Bahia
Localização de Rio de Contas na Bahia
Localização de Rio de Contas na Bahia
Rio de Contas está localizado em: Brasil
Rio de Contas
Localização de Rio de Contas no Brasil
Mapa
Mapa de Rio de Contas
Coordenadas 13° 34′ 44″ S, 41° 48′ 39″ O
País Brasil
Unidade federativa Bahia
Municípios limítrofes Abaíra (N), Brumado (S), Jussiape e Ituaçu (L), Érico Cardoso, Livramento de Nossa Senhora e Dom Basílio (O).
Distância até a capital 738 km
História
Fundação 27 de novembro de 1723 (301 anos)
Administração
Distritos
Prefeito(a) Cristiano Cardoso de Azevedo (PSB, 2021–2024)
Características geográficas
Área total [1] 1 115,252 km²
População total (Censo IBGE/2022[1]) 13 184 hab.
Densidade 11,8 hab./km²
Clima Tropical de altitude (Cwb)
Altitude 1.050 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[2]) 0,605 médio
PIB (IBGE/2020[3]) R$ 142 040,39 mil
PIB per capita (IBGE/2020[3]) R$ 10 983,64
Sítio riodecontas.ba.gov.br (Prefeitura)

Rio de Contas é um município do estado da Bahia, Brasil. Com uma sede situada a uma altitude de pouco mais de 1000 metros, possui um dos maiores conjuntos arquitetônicos coloniais do estado e algumas das montanhas mais altas da Região Nordeste do Brasil, motivos pelos quais é um dos principais pontos turísticos do interior da Bahia e integra o polo de turismo ecológico da Chapada Diamantina, além de possuir povoados históricos originados dos antigos garimpos e quilombos. Seu nome deriva da antiga denominação do rio Brumado, em cujas margens surgiu o embrião da cidade ainda no século XVII: Rio de Contas Pequeno.[4]

Rio de Contas foi a primeira cidade planejada do Brasil, quando então colônia de Portugal. A Vila de Nossa Senhora Senhora do Livramento das Minas do Rio de Contas foi criada em 1723 e teve sua sede transferida em 1745 para um local planejado por ordem do então vice-rei Conde de Sabugosa, no lugar chamado Pouso dos Crioulos, já existente desde o século XVII e próximo ao povoado de Mato Grosso, surgido em torno de 1710.[5][6]

Rio de Contas foi habitado por vários índios primitivos habitantes da região, que são citados pelo etnólogo Curt Nimuendajú [7]

Em meados do século XVII, escravos africanos alforriados e fugidos se fixaram na região de Rio de Contas, fundando o Pouso dos Crioulos, atual sede municipal.[8]

Em 1690, a expedição de Manoel Oliveira Porto, Cônego Domingos Oliveira Lima, Francisco Ramos e o Padre Antônio Gonçalves Filgueiras descobriu o Pouso dos Crioulos, o qual, em poucos anos, se transformou em um ponto de pouso de viajantes vindos de Minas Gerais e Goiás que seguiam rumo a Salvador. Foi erguida, nestes tempos, uma capela em louvor a Senhora Santana.[9][10][11]

Em 1710, o bandeirante paulista Sebastião Pinheiro Raposo descobriu ouro no leito do Rio Brumado, em seus afluentes e serras circunvizinhas. Com isso, houve um grande afluxo de portugueses, paulistas, mineiros, baianos e pernambucanos para a região de Rio de Contas e surgiu o primeiro povoado nessa área, Mato Grosso (a uma altitude de 1.450 m), no qual jesuítas que acompanhavam os bandeirantes ergueram uma igreja em louvor a Santo Antônio.[10][12]

Em 1715, logo após a descoberta de ouro pelos bandeirantes paulistas a jusante do Rio Brumado, 12 km abaixo do Pouso dos Crioulos, jesuítas ergueram uma capela em louvor a Nossa Senhora do Livramento, em torno da qual forma-se o povoado de Nossa Senhora do Livramento, que é o embrião da atual cidade de Livramento de Nossa Senhora.[10][11] Nessa mesma época, os bandeirantes também descobriram jazidas de ouro nas serras dos atuais municípios de Paramirim e Érico Cardoso, assim iniciando a colonização dessa área.

Por meio de alvará de 11 de abril de 1718, Mato Grosso foi elevado à categoria de freguesia, com o topônimo de Santo Antônio do Mato Grosso, a primeira do Alto Sertão Baiano.[8][10]

Em 1722, o então vice-rei do Brasil, Vasco Fernandes César de Meneses, em correspondência ao rei de Portugal D. João V, propôs a criação de uma vila em Rio de Contas, cuja criação foi determinada pelo Conselho Ultramarino.[9]

A Carta Régia de 27 de novembro de 1723 determinou a criação da Vila de Nossa Senhora do Livramento das Minas do Rio de Contas, sediada no Arraial de Nossa Senhora do Livramento, sendo instalada no ano seguinte pelo sertanista baiano Pedro Barbosa Leal, que, em 1725, construiu uma estrada real ligando as vilas de Minas do Rio de Contas e Santo Antônio de Jacobina.[9][13][14]

Em 13 de maio de 1726, uma provisão do Conselho Ultramarino determinou que se estabelecessem casas de fundição nas vilas de Nossa Senhora do Livramento das Minas do Rio de Contas e Jacobina para evitar a evasão do quinto do ouro.[8]

Por causa de epidemias de malária e febres disentéricas na sede da vila de Minas de Contas na época da cheia do Rio Brumado, uma resolução de 2 de outubro de 1745, do vice-rei André de Melo e Castro, Conde das Galveias, autorizava a transferência da sede da vila para o antigo Pouso dos Crioulos, sendo a nova sede da vila instalada em 28 de julho do ano seguinte. A vila teve seu nome alterado para Vila Nova de Nossa Senhora do Livramento das Minas do Rio de Contas e o Arraial de Nossa Senhora do Livramento, antiga sede, passou a ser conhecido como Vila Velha.[10][15]

Rica em ouro de aluvião, a vila viveu, na segunda metade do século XVIII, uma época de grande prosperidade econômica. As famílias mais ricas importavam da Europa peças de uso pessoal e de decoração e, numa celebração à abundância, pó de ouro era lançado nos Imperadores e Rainhas durante as procissões da festa do Divino Espírito Santo. Também são desta época os casarões em estilo colonial, hoje tombados pelo IPHAN. A sociedade da época era escravista e o africano escravizado era a mão-de-obra predominante na mineração.[10][15][16]

O esgotamento do ouro, no início do século XIX, trouxe decadência econômica. Mesmo assim, Rio de Contas continuou sendo uma parada obrigatória no Caminho Real. Durante o século XIX, todo o tráfego para o sudoeste da bacia do Rio São Francisco era feito por esse caminho. Além disso, a Casa de Fundição trouxe à vila a técnica da joalheira, gerando uma metalurgia artesanal que se transformou na base econômica local. Desenvolveu-se também a agricultura, baseada no cultivo de café, cana, cereais e tubérculos.[16]

Em 1840, a Vila Nova de Nossa Senhora do Livramento das Minas do Rio de Contas teve seu topônimo simplificado para Minas do Rio de Contas. Poucos anos depois, foram descobertas jazidas de diamantes em Mucugê e Lençóis e muitos habitantes de Rio de Contas migraram para lá.[11][10][16]

Originalmente com um vasto território, a vila de Minas do Rio de Contas foi perdendo-o ao longo do século XIX e início do XX, com as seguintes emancipações: Caetité (1810), Mucugê (1847), Água Quente (atual Paramirim, 1878, alcançando sua emancipação definitiva em 1890), Bom Jesus do Rio de Contas (atual Piatã, 1878) e Vila Velha (atual Livramento de Nossa Senhora, 1921).[10][17][18][19]

A Resolução Provincial n° 2.544, de 28 de agosto de 1885, concedeu à vila de Minas do Rio de Contas o título de cidade.[8][16]

Por meio dos decretos estaduais n° 7455 e 7479, de 23 de junho de 1931 e 8 de julho de 1931 respectivamente, o município de Minas do Rio de Contas tomou a denominação de Rio de Contas.[13]

Entre 1932 e 1939, ocorreram pequenas corrida do ouro.[8][16]

Em 1962, Rio de Contas sofreu sua última perda territorial, quando o distrito de Caraguataí foi transferido para compor o território do novo município de Jussiape.[13]

Entre 1977 e 1983, foi construído o Açude Brumado, importante fonte de água para a região.[8]

O filme Abril Despedaçado (2001), de Walter Salles, teve parte de suas cenas rodadas em Rio de Contas, junto com a cidade de Caetité e as localidades de Ibiraba e Bom Sossego, pertencentes aos municípios de Barra e Oliveira dos Brejinhos, respectivamente.[16]

Rio de Contas preserva o traçado antigo, apresentando praças e ruas amplas, igrejas barrocas, monumentos públicos e religiosos em pedra e o casario em adobe. O conjunto arquitetônico de Rio de Contas, o qual é constituído, basicamente, por edifícios da segunda metade do século XVIII e início do século XIX, foi tombado pelo IPHAN em 1980. A cidade é, atualmente, polo ecoturístico da Bahia. Além das centenas de edificações históricas da área urbana, nos arredores de Rio de Contas encontram-se vestígios de represas, aquedutos, túneis e galerias, que testemunharam a grande atividade de mineração naquele sítio.[16]

Aspectos geográficos

[editar | editar código-fonte]

Com relevo majoritariamente acidentado, o município de Rio de Contas está localizado entre a Chapada Diamantina e o Alto Sertão Baiano.

A sede do município está a 730 quilômetros da capital, e situa-se na região centro-sul do estado, no Território de Identidade da Chapada Diamantina, segundo a divisão administrativa adotada pelo governo da Bahia.[4]

Tem os seguintes distritos: sede, Arapiranga, Marcolino Moura e Mato Grosso, duas comunidades remanescentes de quilombo (Barra e Bananal) e os povoados de Jiló, Brumadinho e Casa de Telha.[4]

A cidade possui uma grande geodiversidade, além de caracteres especiais de fauna e flora. Neste sentido possui a Área de Proteção Ambiental da Serra do Barbado junto a territórios de outros cinco municípios, e o Parque Municipal Natural da Serra das Almas, este último entre as divisas com Livramento do Brumado e Érico Cardoso. Ao norte desta última existe a proposta da criação de um geoparque, provisoriamente denominado "Nascentes do Rio de Contas".[4]

Entre os meses de maio a outubro, possui um inverno com baixas temperaturas que podem atingir 7°C, com neblina persistente; entre novembro e abril, o verão, dá-se o período chuvoso e temperaturas que atingem os 38°C. A média pluviométrica é de 821 mm/ano e temperatura média de 21°C, o que pode classificá-lo como seco, com variantes de tipo semiárido, sub-úmido a úmido.[4]

Gráfico climático para Rio de Contas, Bahia
JFMAMJJASOND
 
 
52
 
25
17
 
 
27
 
25
17
 
 
73
 
25
17
 
 
28
 
24
17
 
 
13
 
23
16
 
 
17
 
22
14
 
 
16
 
21
13
 
 
12
 
22
13
 
 
10
 
24
14
 
 
42
 
25
15
 
 
97
 
25
16
 
 
120
 
24
17
Temperaturas em °CPrecipitações em mm

Fonte: Meteoblue

Rio de Contas possui um clima tropical de altitude e é classificado na escala climática internacional de Köppen como Cwb, por apresentar um verão úmido e fresco causados pelas chuvas de verão e frentes frias vindas do sul do Brasil e invernos relativamente frios e mais secos. Rio de Contas, tem um clima clima oceânico, tipo Cwb criado por sua elevada altitude e sua posição no agreste baiano que leva a cidade a receber, ainda uma influência marítima, das massas nebulares vindas do oceano atlântico e das massas polares oceânicas advindas do Brasil meridional. [necessário esclarecer]Apesar de ter uma quantidade de chuvas inferior a diversas cidades com este tipo de clima, chove anualmente um pouco menos que a nublada cidade de Varsóvia na Polônia com apenas 8 mm a menos que o clima oceânico daquela cidade europeia.


Climate data for Rio de Contas  (1985 - 2014)  
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Recorde alta °C (°F) 27.0
(80.6)
28.0
(82.4)
28.0
(82.4)
27.0
(80.6)
26.0
(78.8)
25.0
(77)
25.0
(77)
26.0
(78.8)
29.0
(84.2)
30.0
(86)
28.0
(82.4)
27.0
(80.6)
30
(86)
Média alta °C (°F) 25.0
(77)
25.0
(77)
25.0
(77)
24.0
(75.2)
23.0
(73.4)
22.0
(71.6)
21.0
(69.8)
22.0
(71.6)
24.0
(75.2)
25.0
(77)
25.0
(77)
24.0
(75.2)
23.8
(74.75)
Média diária °C (°F) 21.0
(69.8)
21.0
(69.8)
21.0
(69.8)
20.5
(68.9)
19.5
(67.1)
18.0
(64.4)
17.0
(62.6)
17.5
(63.5)
19.0
(66.2)
20.0
(68)
20.5
(68.9)
20.5
(68.9)
19.63
(67.33)
Média baixa °C (°F) 17.0
(62.6)
17.0
(62.6)
17.0
(62.6)
17.0
(62.6)
16.0
(60.8)
14.0
(57.2)
13.0
(55.4)
13.0
(55.4)
14.0
(57.2)
15.0
(59)
16.0
(60.8)
17.0
(62.6)
15.5
(59.9)
Recorde baixa °C (°F) 14.0
(57.2)
14.0
(57.2)
15.0
(59)
14.0
(57.2)
13.0
(55.4)
12.0
(53.6)
11.0
(51.8)
11.0
(51.8)
11.0
(51.8)
13.0
(55.4)
14.0
(57.2)
14.0
(57.2)
11
(51.8)
Média precipitação mm (pol.) 52.0
(2.047)
27.0
(1.063)
73.0
(2.874)
28.0
(1.102)
13.0
(0.512)
17.0
(0.669)
16.0
(0.63)
12.0
(0.472)
10.0
(0.394)
42.0
(1.654)
97.0
(3.819)
120.0
(4.724)
507
(19.96)
Média de dias chuvosos 11.1 9.3 12.1 10.9 10.0 10.4 10.6 9.6 6.2 7.7 13.4 14.4 125.7
Fonte: Meteoblue.[20]

Personalidades

[editar | editar código-fonte]
Rua da região central da cidade.

Entre os riocontenses ilustres estão:

  1. a b «Panorama - Rio de Contas (BA)». IBGE Cidades 
  2. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 11 de agosto de 2013 
  3. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios - Rio de Contas (BA)». IBGE Cidades. Consultado em 18 de outubro de 2023 
  4. a b c d e Violeta de Souza Martins; Rogério Valença Ferreira; Thiago Santos Gonçalves; Antônio Raimundo Leone Espinheira; Carlos Alberto Santos Costa; Fabiana Comerlato (2017). «Geoparque Alto Rio de Contas: proposta» (PDF). CPRM. Consultado em 21 de fevereiro de 2023. Cópia arquivada (PDF) em 24 de setembro de 2018 
  5. Neves, Erivaldo Fagundes (2001). «História de família: origens portuguesas de grupos de consanguinidade do alto sertão da Serra Geral da Bahia». Revista de Pesquisa Histórica Clio. 19 (1): 111-140 
  6. «Página - IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional». portal.iphan.gov.br. Consultado em 4 de dezembro de 2023 
  7. Frederico Edelweiss (1971). «Curt Nimuendajú na Bahia» 
  8. a b c d e f Nogueira, Fabiano Mikalauskas de Souza (2010). A representação de sítios históricos: documentação arquitetônica digital (PDF) (Dissertação de mestrado). Salvador: UFBA. pp. 22–29. Cópia arquivada (PDF) em 19 de janeiro de 2023 
  9. a b c Sanches, Nanci Patrícia Lima (2008). Os livres pobres sem patrão nas Minas do Rio das Contas/Ba – Século XIX,(1830-1870) (PDF) (Dissertação de mestrado). Salvador: UFBA. pp. 17–32 
  10. a b c d e f g h FERREIRA, J. P. et. al. (1958). Enciclopédia dos Municípios Brasileiros (PDF). XXI. Rio de Janeiro: IBGE. pp. 164 – 166 
  11. a b c «História - Rio de Contas (BA)». IPHAN. Consultado em 15 de dezembro de 2023 
  12. Neves, Erivaldo Fagundes (2001). «História de família: origens portuguesas de grupos de consanguinidade do alto sertão da Serra Geral da Bahia». Revista de Pesquisa Histórica Clio. 19 (1): 111-140 
  13. a b c «Rio de Contas (BA) - histórico». IBGE Cidades. Consultado em 15 de dezembro de 2023 
  14. «Estrada Real – de Jacobina a Rio de Contas». Jaco e Bina. 4 de dezembro de 2011. Consultado em 15 de dezembro de 2023 
  15. a b Almeida, Kátia Lorena Novais (2012). Escravos e libertos nas minas do Rio de Contas – Bahia, século XVIII (PDF) (Tese de doutorado). Salvador: UFBA. pp. 16, 24–34 
  16. a b c d e f g Domingues, Joelza Ester (26 de junho de 2017). «Rio de Contas, centro de mineração de ouro da Chapada Diamantina». Ensinar História - Joelza Ester Domingues. Consultado em 17 de dezembro de 2019 
  17. «Mucugê (BA) - histórico». IBGE Cidades. Consultado em 15 de dezembro de 2023 
  18. «Piatã (BA) - histórico». IBGE Cidades. Consultado em 15 de dezembro de 2023 
  19. «Paramirim (BA) - histórico». IBGE Cidades. Consultado em 15 de dezembro de 2023 
  20. «Town Climate:Rio de Contas». Meteoblue. Consultado em 13 de março de 2018. Arquivado do original em 17 de julho de 2015 
Ícone de esboço Este artigo sobre um município da Bahia é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.