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Revista Crusoé

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Revista Crusoé
Slogan Uma ilha no jornalismo.
Editor Mario Sabino e Diogo Mainardi
Categoria Política
economia
Frequência Semanal
Formato Digital
Circulação nacional
Fundador(a) Diogo Mainardi e Mário Sabino
Fundação 4 de maio de 2018 (6 anos)
País  Brasil
Baseada em Brasília,  Distrito Federal
Idioma Português
crusoe.com.br

Crusoé é uma publicação digital jornalística semanal fundada em 2018 pelos jornalistas Diogo Mainardi e Mário Sabino, ambos sócios do site de notícias O Antagonista.[1] O nome vem do personagem Robinson Crusoé, do livro homônimo de autoria do autor britânico Daniel Defoe.

Linha Editorial

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A revista tem como princípio editorial fazer um jornalismo independente e vigilante. "Vamos manter nossos governantes sob vigilância dia após dia, sem descanso. Qualquer governo, não importa qual o partido da vez.", afirma a revista em seu texto de lançamento.[1] A publicação não aceita nenhuma propaganda de órgãos públicos e empresas estatais, pois entende que essa é uma forma de manter a independência e se preservar de pressões que possam vir do poder público.[1]

A revista foi dirigida inicialmente por Rodrigo Rangel, ex-editor-executivo da Revista Veja em Brasília e vencedor de três Prêmio Esso.[2][3] Vários jornalistas passaram por ela, como Caio Junqueira, Filipe Coutinho e Paulo Cappelli. Tem como colunistas fixos Diogo Mainardi, Mario Sabino e Ruy Goiaba.

A revista é totalmente digital e tem o acesso exclusivo para os assinantes, que pagam um valor de 14,90 reais por mês.[1][4][5]

Controvérsias

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Tentativa de censura pelo STF

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Em abril de 2019, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes determinou que a revista e o site O Antagonista retirassem do ar reportagens que faziam menção ao Presidente da Corte, Dias Toffoli, que teria sido citado pelo empresário Marcelo Odebrecht, investigado e preso pela Operação Lava Jato. Segundo a revista, que dispunha de prova documental, Odebrecht afirmou à Justiça que, em e-mails enviados por ele a dois executivos da empreiteira, o codinome "amigo do amigo do meu pai" se referia a Toffoli, na época das mensagens ministro da Advocacia-Geral da União.[6]

Coube a Moraes a decisão de censurar a revista, por ser relator de um inquérito aberto pelo Supremo para apurar notícias falsas ou que atentem contra a honra dos ministros. O ministro ainda estipulou uma multa diária em caso de descumprimento da decisão e convocou e o publisher Mario Sabino a prestar esclarecimentos à Polícia Federal em até 72 horas. Mario Sabino definiria o depoimento como "kafkiano". O caso teve muita repercussão na imprensa nacional e com a manifestação de várias autoridades do meio jurídico, jornalístico e político em repúdio à determinação do STF.[7]

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) divulgou uma nota:

Referências