Padre Miguelinho
Padre Miguelinho | |
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Nascimento | Miguel Joaquim de Almeida e Castro 1768 Natal |
Morte | 1817 |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | político |
Religião | Igreja Católica |
Causa da morte | perfuração por arma de fogo |
Miguel Joaquim de Almeida e Castro (Natal, 17 de setembro de 1768 — Salvador, 12 de junho de 1817), mais conhecido como Padre Miguelinho, foi um revolucionário brasileiro conhecido por sua atuação na Revolução Pernambucana.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Padre Miguelinho nasceu em Natal em 17 de setembro de 1768, filho do capitão português Manoel Pinto de Castro e de Francisca Antônia Teixeira.[2] Foi batizado na Igreja Matriz de Natal em 3 de dezembro de 1768.[1]
Foi morar no Recife com sua irmã Clara de Castro aos dezesseis anos e, em 1784,[3] ingressou na Ordem Carmelita da Reforma, tornando-se o Frei Miguel de São Bonifácio. Conseguiu se tornar padre em 1800, por intermédio do Papa Pio VII, que lhe concedeu a secularização, mas a população em geral continuou a chamá-lo de Frei Miguelinho por algum tempo.[necessário esclarecer][1][2]
Foi mestre de retórica do Seminário de Olinda desde o seu primeiro dia, tendo-lhe cabido fazer o discurso inaugural;[nota 1] em 1817 participou na revolução que se esboçava. Foi preso no dia 21 de maio de 1817 e levado à Fortaleza das Cinco Pontas, junto com outros 72 revolucionários, que depois também seguiram para Salvador, onde desembarcaram em 10 de junho.[1]
Antes de ser preso, respondeu à irmã, que o aconselhava a fugir:
“ | “Não posso nem devo. Sei que vou ser preso. Mas preciso livrar meus amigos de castigos terríveis que vêm pela frente”.[3] | ” |
Miguelinho foi condenado pelo crime de lesa-majestade e arcabuzado[2] no dia 12 de junho de 1817, sendo enterrado no Cemitério do Campo da Pólvora.[1]
Homenagens
[editar | editar código-fonte]Padre Miguelinho dá nome ao Instituto Padre Miguelinho, que funciona no bairro do Alecrim, em Natal.[1] Também dá nome ao prédio no qual funciona a Câmara Municipal de Natal e a algumas ruas da capital.
Também dá nome a um município em Pernambuco: Frei Miguelinho.
Notas e referências
Notas
- ↑ Segundo carta de Bispo de Pernambuco de 4 de junho de 1800 ao futuro Conde de Linhares (Biblioteca Nacional Digital do Brasil, Projecto Resgate, Biblioteca Luso Brasileira, Cx. 261, D. 14651)
Referências
- ↑ a b c d e f «Padre Miguelinho, um Potiguar idealista». Tribuna do Norte. Consultado em 11 de janeiro de 2010. Arquivado do original em 10 de abril de 2009
- ↑ a b c Fatos e Fotos de Natal Antiga. «Padre Miguelinho». Consultado em 22 de junho de 2022
- ↑ a b Tribuna do Norte. «Quem foi Miguelinho?». Consultado em 22 de junho de 2022