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Osteodistrofia renal

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Osteodistrofia renal é uma alteração na estrutura dos ossos que ocorre em pacientes com insuficiência renal crônica, sendo diagnosticada pela biópsia do tecido ósseo.[1] A osteodistrofia renal faz parte de um conjunto de alterações chamadas distúrbio mineral e ósseo da doença renal crônica (DMO-DRC), caracterizada pela tríade de alterações bioquímicas (do cálcio, fósforo, paratormônio, calcitriol), anormalidades ósseas e calcificações de outros tecidos além do tecido ósseo.[2]

A medida que o paciente com doença renal crônica vai perdendo a função renal, os rins apresentam produção reduzida de calcitriol e alterações na homeostase do cálcio e fósforo, que por sua vez interferem na produção de paratormônio e FGF23. São esses eventos que levam às alterações do distúrbio mineral e ósseo da doença renal crônica.[2]

A doença é diagnosticada, principalmente, pela dosagem (no plasma sanguíneo) dos níveis de cálcio, fósforo, paratormônio (PTH) e calcitriol.

O diagnóstico conclusivo geralmente é obtido por meio de uma biópsia tecidual.

Referências

  1. «Chapter 1: Introduction and definition of CKD–MBD and the development of the guideline statements» (PDF). Kidney Int. 76: S3-S8. Agosto de 2009  |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
  2. a b Rector, F. C.; Brenner, B. M, ed. (2012). Brenner & Rector's the kidney (em inglês). 2 9 ed. Philadelphia: Elsevier Saunders. pp. 2021–2058. ISBN 978-1-4160-6193-9  |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)


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