Orbital antiligante
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Em química, a antiligante é um tipo de ligação química dada pela sobreposição de dois orbitais moleculares semi-preenchidos.
Um orbital de ligação molecular torna-se um orbital antiligante quando a densidade de electrões entre os dois núcleos é menor do que aquela que seria se os dois núcleos fossem separados. Os orbitais antiligantes são rotulados com o asterisco (*) nos diagramas dos orbitais moleculares; estes derivam da sobreposição fora da fase de funções de onda e são caracterizados por uma maior energia em relação aos orbitais ligantes. No caso da molécula diatómica de hidrogénio (H2) cada átomo contribui para o orbital com um só elétrão, portanto, apenas o orbital σ é preenchido e a molécula é mais estável dos dois átomos separados que a compõem.
Durante reacções químicas o antiligante mais baixo em energia de uma molécula (LUMO) assume um papel fundamental. Interage com o HOMO de uma outra espécie química, destruindo o ligante anterior e produzindo um novo. A forma do antiligante pode também determinar a trajectória do ataque nucleófilo, como no caso do ângulo de Burgi-Dunitz.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- (em inglês) Atkins, P.W. (2002). Atkins Physical Chemistry. 7th ed. Oxford. ISBN 0-19-879285-9
- (em inglês) Orchin, M. Jaffe, H.H. (1967) The Importance of Antibonding Orbitals. Houghton Mifflin. ISBN B0006BPT5O
- «The 1981 Nobel Prize in Chemistry» (em inglês)