Ney Lopes
Ney Lopes | |
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Deputado federal pelo Rio Grande do Norte | |
Período | 1.º- 1º de fevereiro de 1975 a 1976 2.º- 1988 a 1º de fevereiro de 2007 (5 mandatos consecutivos) |
5.º Vice-Prefeito de Natal | |
Período | 1º de janeiro de 1989 a 1º de janeiro de 1993 |
Prefeita | Wilma de Faria |
Antecessor(a) | Roberto Furtado |
Sucessor(a) | Eveline Guerra |
Dados pessoais | |
Nome completo | Ney Lopes de Souza |
Nascimento | 14 de fevereiro de 1945 (79 anos) Natal, RN |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Universidade Federal do Rio Grande do Norte |
Prêmio(s) | Ordem do Mérito Militar[1] |
Cônjuge | Abigail de Andrade Souza |
Partido | ARENA (1965–1979) PDS (1980–1986) PFL (1986–2007) DEM (2007–2016) PSD (2016–2022) PMB (2022–presente) |
Profissão | professor, advogado, político |
Ney Lopes de Souza ComMM (Natal, 14 de fevereiro de 1945) é um professor, advogado e político brasileiro filiado ao Partido da Mulher Brasileira (PMB). Pelo Rio Grande do Norte, foi deputado federal por seis mandatos, além de vice-prefeito da capital Natal durante o mandato de Wilma de Faria.[2][3][4]
Dados biográficos
[editar | editar código-fonte]Filho de Josias de Oliveira Souza e Neusa Lopes de Souza. Sua carreira jornalística começou na Tribuna do Norte em 1958. Um ano depois trabalhou no Jornal do Commercio e ao voltar ao Rio Grande do Norte trabalhou por cinco anos em A Ordem[nota 1] e quando ingressou no ensino superior passou a dar aulas para estudantes do ensino primário e do ensino médio na capital potiguar. Em 1964 atuou como promotor de justiça em Ceará-Mirim e a seguir foi assistente jurídico no Serviço Social do Comércio (SESC) de Natal. De volta ao Recife em 1966, prestou serviços para a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), colaborou com O Cruzeiro e com a Folha de S.Paulo, da qual foi correspondente na capital potiguar, situação idêntica a desenvolvida junto ao Diario de Pernambuco.[2]
Mantendo sua atividade jornalística, em 1967 formou-se advogado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, instituição da qual seria professor, e no ano seguinte presidiu a Associação dos Funcionários Públicos do Rio Grande do Norte. Estreou na vida pública a convite do então governador Cortez Pereira, a quem serviu como chefe da Casa Civil, secretário de Governo, secretário de Justiça, e diretor administrativo da Companhia Energética do Rio Grande do Norte.[2] Eleito deputado federal via ARENA em 1974, teve o mandato cassado pelo Ato Institucional Número Cinco em 4 de agosto de 1976,[3] mas recuperou seus direitos políticos três anos mais tarde graças à Lei da Anistia.[5] Eleito primeiro suplente do senador Carlos Alberto pelo PDS em 1982,[6] migrou para o PFL com a Nova República. Eleito suplente de deputado federal em 1986, foi efetivado em 1988, dias após a morte de Jessé Freire Filho,[7] e no mesmo ano Ney Lopes foi eleito vice-prefeito de Natal na chapa de Wilma de Faria.[nota 2][nota 3][nota 4]
Reeleito deputado federal em 1990, votou a favor do impeachment de Fernando Collor em 1992[8] conquistando novos mandatos em 1994, 1998 e 2002.[4][3] Candidatou-se a prefeito de Natal em 2004 e a vice-governador do Rio Grande do Norte na chapa de Garibaldi Alves Filho em 2006, sendo derrotado por Carlos Eduardo Alves e Wilma de Faria, respectivamente.
Em 1995, Ney foi admitido pelo presidente Fernando Henrique Cardoso à Ordem do Mérito Militar no grau de Comendador especial.[1]
Em 1º de abril de 2022, lançou pré-candidatura ao Senado Federal do Brasil pelo Partido da Mulher Brasileira.
Notas
- ↑ Não confundir com o homônimo jornal capixaba.
- ↑ Na época Wilma de Faria era casada com Lavoisier Maia e usava o nome de "Wilma Maia", de quem se divorciou em 1991.
- ↑ O Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Carta Magna facultou aos senadores, deputados federais e deputados estaduais eleitos em 1986 o direito de exercerem os mandatos parlamentares sem perder o de vice-prefeito, desde que o titular do Poder Executivo não renunciasse.
- ↑ Informa a Câmara dos Deputados que Ney Lopes exerceu interinamente o cargo de prefeito de Natal de 5 de abril a 1º de maio e de 31 de julho a 5 de agosto de 1989, além de 29 de janeiro a 5 de fevereiro de 1990.
Referências
- ↑ a b BRASIL, Decreto de 29 de março de 1995.
- ↑ a b c BRASIL. Fundação Getúlio Vargas. «Biografia de Ney Lopes no CPDOC». Consultado em 3 de janeiro de 2020
- ↑ a b c BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Ney Lopes». Consultado em 3 de janeiro de 2020
- ↑ a b «Banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral». Consultado em 3 de janeiro de 2020
- ↑ BRASIL. Presidência da República. «Lei n.º 6.683 de 28/08/1979». Consultado em 3 de janeiro de 2020
- ↑ TRE define suplência (online). O Estado de S. Paulo, 16/01/1983, Geral, p. 05. Página visitada em 4 de janeiro de 2020.
- ↑ BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Jessé Freire Filho». Consultado em 3 de janeiro de 2020
- ↑ Collor fora (online). O Estado de S. Paulo, São Paulo (SP), 30/09/1992. Capa. Página visitada em 3 de janeiro de 2020.
- Nascidos em 1945
- Advogados do Rio Grande do Norte
- Alunos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
- Deputados federais do Brasil pelo Rio Grande do Norte
- Comendadores da Ordem do Mérito Militar
- Membros da Aliança Renovadora Nacional
- Membros do Partido Democrático Social
- Membros do Democratas (Brasil)
- Membros do Partido Social Democrático (2011) do Rio Grande do Norte
- Naturais de Natal (Rio Grande do Norte)
- Professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
- Membros do Partido Social Democrático (2011)
- Professores da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte