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Nível K-Pg

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Nível K-T
Tipo
estrutura geológica (d)
Formação rochosa em Drumheller, Canadá, onde a erosão expôs o limite entre Cretáceo e Paleogeno.

O nível K-Pg, limite K-Pg ou ainda fronteira K-Pg, anteriormente chamada de K-T, é uma assinatura geológica, usualmente uma camada fina que data de aproximadamente 66.0 milhões de anos atrás.[1] K é a abreviatura tradicionalmente usada para o período Cretáceo, e Pg é a abreviatura para o período Paleogeno. Este limite marca o final da Era Mesozoica e o início da Era Cenozoica, e está associado ao evento de extinção do Cretáceo-Paleogeno, uma extinção em massa que exterminou os dinossauros e outros animais e plantas.[2]

Cabe notar que essa camada possui, à nível global, uma fina camada com uma distribuição de irídio cerca de trinta vezes maior do que em outras camadas. Tal fato e o de que o irídio é raro na crosta terrestre e abundante em asteroides corroboram a teoria pela qual a extinção dos dinossauros tenha se dado pela colisão de um meteoro na cratera de Chicxulub em Yucatán, México. [3] [4]

O Brasil é um dos poucos locais do mundo onde este limite pode ser observado a céu aberto. Nos afloramentos da Pedreira Poty, em Paulista, Pernambuco, se observam claramente duas camadas: a inferior, denominada Formação Gramame, e a superior, chamada Formação Maria Farinha, equivalentes respectivamente aos períodos Cretáceo e Paleogeno.[5]

Referências

  1. «International Chronostratigraphic Chart» (pdf). International Commission on Stratigraphy. 2012. Consultado em 13 de janeiro de 2013 
  2. Fortey, R (1999). Life: A Natural History of the First Four Billion Years of Life on Earth. [S.l.]: Vintage. pp. 238–260. ISBN 978-0375702617 
  3. Alvarez, LW; Alvarez, W; Asaro, F & Michel, HV (1980). «Extraterrestrial cause for the Cretaceous–Tertiary extinction». Science. 208 (4448): 1095–1108. Bibcode:1980Sci...208.1095A. CiteSeerX 10.1.1.126.8496Acessível livremente. PMID 17783054. doi:10.1126/science.208.4448.1095 
  4. De Laubenfels, MW (1956). «Dinosaur Extinctions: One More Hypothesis». Journal of Paleontology. 30 (1): 207–218. Consultado em 22 de maio de 2007. Arquivado do original em 28 de setembro de 2007 
  5. SOUZA-LIMA, W.; ALBERTÂO, G.A.; LIMA, F.H.O. (julho de 2003). «Bacias sedimentares brasileiras: Bacia de Pernambuco-Paraíba». Phoenix. Consultado em 21 de junho de 2013 
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