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Modo hipolócrio

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O modo hipolócrio é um modo quase inteiramente teórico, introduzido na teoria do canto no século XIX pelos editores dos livros de escritório de Pustet [en]-Ratisbon, Mechlin e Rheims-Cambrai , que o designaram como modo 12. É a contraparte plagal do modo modo lócrio autêntico, modo 11 nesse sistema de numeração, no qual o jônio e o hipojônio [en] se tornam os modos 13 e 14.[1] O âmbito [en] do modo situa-se entre o fá (F) e o fá (F) uma oitava acima, dividido no final, si (B). Seu tom recitativo [en] (ou tenor) é o mi (E), e sua mediana é o ré (D). Tem dois participantes, sol (G) e dó (C). Embora poucas melodias de cantochão, assim como composições polifônicas, tenham sido atribuídas a esse modo por alguns escritores, geralmente se descobrirá que elas são realmente derivadas, por transposição, de alguma outra tonalidade.[2]

 {
\override Score.TimeSignature #'stencil = ##f
\relative c' { 
  \clef treble \time 7/4
  f4^\markup { Modo hipolócrio em si (B) } g a b c d e f2
} }
  1. Rockstro, William Smyth (1880), «Locrian mode», in: Grove, George, A dictionary of music and musicians (A.D. 1450 – 1880), by eminent writers, english and foreign (em inglês), 2, Londres: Macmillan, p. 158 
  2. Rockstro, William Smyth (1880), «Modes, the ecclesiastical», in: Grove, George, A dictionary of music and musicians (A.D. 1450 – 1880), by eminent writers, english and foreign (em inglês), 2, Londres: Macmillan, pp. 340 – 343 

Leitura adicional

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  • Karl Gustav Fellerer [en]. 1982. "Kirchenmusikalische reformbestrebungen um 1800". Analecta musicologica: Veröffentlichungen der musikgeschichtlichen abteilung des deutschen historischen instituts in Rom 21:393 – 408.