Merkabah
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Merkabah é uma tradição do misticismo judaico inicial que retrata o Merkabah ou Trono ou Carro de Deus, que podia subir ou descer através de diferentes câmaras ou palácios celestiais conhecidos como Hekhalot - o último deles revelava a divina Glória de Deus. Durante o período do Segundo Templo, a visão de Ezequiel foi interpretada com um voo místico para o céu, e os místicos cabalistas desenvolveram uma técnica para usar o símbolo do Merkabah como ponto focal da meditação. O místico faria uma viagem interior para os sete palácios e usaria os nomes mágicos secretos para garantir uma passagem segura por cada um deles. Até bem recentemente, esses procedimentos e fórmulas místicas só eram conhecidos pelos estudiosos da Cabala. Contudo, os textos relevantes do Hekhalot Maior - o principal trabalho dos místicos do Merkabah - foram publicados em inglês no importante livro intitulado "Meditation and Kabbalah" (1982), da autoria de Aryeh Kaplan.[1]
O principal corpus da literatura Merkabah foi composto no período de 200-700 EC, embora referências posteriores à tradição da Carruagem também possam ser encontradas na literatura dos Chassidei Ashkenaz na Idade Média.[2]
Merkabah na ficção
[editar | editar código-fonte]- No romance de Richard Zimler "O Evangelho Segundo Lázaro, Jesus é um praticante de misticismo merkabah.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ See Idel, Moshe, «Merkavah mysticism in Rabbinic Literature.». Consultado em 16 de outubro de 2007. Arquivado do original em 10 de janeiro de 2008, citing Babylonian Talmud, Sukkah 28a.
- ↑ From Apocalypticism to Merkabah Mysticism: Studies in the Slavonic, p. 224, Andrei A. Orlov (2007). No entanto, como observa Gruenwald, o principal corpus da literatura Merkavah foi composto em Israel no período 200-700 EC. Algumas referências a esta tradição podem ser encontradas também na literatura dos hassídicos alemães (séculos XII ao XIII).