Le Nouvel Observateur
Editor | Cécile Prieur |
Categoria | Revista de notícias |
Frequência | Semanal, publicado na quinta-feira |
Circulação | 212,729 (2020) |
Editora | Groupe Nouvel Observateur |
Fundação | 15 de abril de 1950 |
País | França |
Baseada em | Paris |
Idioma | Francês |
ISSN | 0029-4713 |
www |
Le Nouvel Observateur (popularmente referido como Le Nouvel Obs) é uma revista de notícias semanal francesa, baseada em Paris.[1][2] É a revista de informação com maior circulação da França,[3] teve tiragem de 526.732 exemplares no primeiro semestre de 2013.[4] Desde 1964, cobre as áreas de política, negócios e economia e cultura - na Europa, Oriente Médio e África. Tem como pontos fortes as áreas de política e literatura, destacando-se pelo tratamento aprofundado das notícias. É considerada a "revista dos intelectuais franceses".[5]
Sua orientação política, conforme explicitada em junho de 2004, por ocasião do 40° aniversário de sua fundação, situa-se no campo mais geral da social democracia, uma tradição mais voltada ao tratamento de questões referentes ao respeito à liberdade e à justiça social.
O atual conselho editorial é composto por dois dos seus fundadores, Jean Daniel e Claude Perdriel, chefes da redação, Laurent Joffrin e Serge Lafaurie, diretor geral, Jacqueline Galvez. André Gorz e outros jornalistas que haviam deixado L'Express também participaram da fundação da revista.
História
[editar | editar código-fonte]Originou-se do periódico L'Observateur politique, économique et littéraire, semanário de 24 páginas, criado em 13 de abril de 1950, com tiragem de 20 mil exemplares, fundado por antigos membros da Resistência francesa - Gilles Martinet da AFP, Roger Stéphane, Claude Bourdet e Hector de Galard do jornal Combat - com a colaboração de Jean-Paul Sartre.[6]
Passou a chamar-se l'Observateur aujourd'hui em 1953, e depois, France Observateur, em 1954.[7] Na França do pós-guerra, impregnada pelo espírito de resistência da esquerda, o France Observateur se afirma como uma publicação polêmica, antecipando a discussão sobre a necessidade de conceder a independência das colônias e denunciando os escândalos, os acordos, a tortura na Argélia. Nessa época, a tiragem chega a 100 mil exemplares.
Referências
- ↑ «Mentions légales - Actualités en temps réel - journal d'information - Nouvelobs.com». L'Obs (em francês). Consultado em 6 de outubro de 2023
- ↑ Baudriller, Marc (17 de janeiro de 2014). «Franz-Olivier Giesbert quitte Le Point au bon moment». Challenges (em francês). Consultado em 6 de outubro de 2023
- ↑ «Les Français restent de fidèles acheteurs de magazines». Le Figaro (em francês). 19 de agosto de 2014. Consultado em 8 de outubro de 2023
- ↑ «List of represented titles. Magazines» (PDF). Publicitas International AG. Consultado em 8 de outubro de 2023
- ↑ Vinocur, John. «Chirac's Potential Heirs Keeping Change Hidden». archive.nytimes.com. Consultado em 8 de outubro de 2023
- ↑ Berstein, Serge; Rioux, Jean-Pierre (13 de março de 2000). The Pompidou Years, 1969-1974 (em inglês). [S.l.]: Cambridge University Press
- ↑ Thody, Philip (1 de dezembro de 2000). Le Franglais: Forbidden English, Forbidden American: Law, Politics and Language in Contemporary France: A Study in (em inglês). [S.l.]: A&C Black