Lagoa Pequena
Lagoa Pequena | |
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Vista aérea da Lagoa Pequena | |
Localização | |
Coordenadas | |
Países | Brasil |
Estado | Santa Catarina |
Município | Florianópolis |
Características | |
Tipo | Afloramento do lençol freático |
Área * | 0,0990 km² |
Comprimento máximo | 0,328 km |
Largura máxima | 0,212m km |
Bacia hidrográfica | Bacia do Campeche |
Vista aérea da Lagoa Pequena e os ambientes ao seu redor | |
* Os valores do perímetro, área e volume podem ser imprecisos devido às estimativas envolvidas, podendo não estar normalizadas. |
Lagoa Pequena, também conhecida como Lagoinha Pequena, é uma lagoa com aproximadamente 9,9 ha (0,0990 km²), localizada na região leste de Florianópolis, entre os bairros do Campeche e Rio Tavares. Nas últimas décadas do século XX se encontrou ameaçada pelo avanço da urbanização na região[1].
É uma área protegida por lei, tombada desde 1988 através do decreto municipal nº135/88[2]. A partir de 2018 a lagoa e parte da área preservada ao seu redor foram incluídas dentro do Parque Municipal das Dunas da Lagoa da Conceição, pela lei municipal nº10.388/18[3].
História
[editar | editar código-fonte]A história da Lagoa Pequena envolve muitos conflitos, oficialmente preservada a partir de 1988, sofreu nos anos seguintes com ocupações ilegais e mudanças na sua categoria de preservação[1], o que resultou em destruição de parte dos ecossistemas que haviam no local.
Características
[editar | editar código-fonte]Se trata de um afloramento do lençol freático do Aquífero Campeche, representando o corpo de água mais importante da região da planície do Campeche[1], região urbanizada do leste da Ilha de Santa Catarina.
A área de água doce varia conforme conforme a quantidade de chuvas da estação[1]. Está localizada a cerca de 600 m do mar e ao seu redor, na direção leste, está preservada uma rica vegetação de restinga.
Em seu entorno já foram realizadas pesquisas científicas pela UFSC, sobre sua história, biodiversidade e meio social[1].
Ameaças e Biodiversidade
[editar | editar código-fonte]Apesar da poluição que vem sendo despejada de forma ilegal[1], a Lagoa Pequena ainda simboliza um importante recurso natural para os animais da região, que encontram nela a chance de se alimentar e se reproduzir, como acontece com várias espécies aquáticas de insetos, plantas e aves.
A vegetação de restinga próxima da lagoa é muito rica em animais, especialmente insetos, já sendo catalogadas pela UFSC 189 espécies de besouros[4] e 80 espécies de formigas[5] ao seu redor, entre outras.
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b c d e f GERI, M. C. A. 2007. Conflitos socioambientais na zona costeira: Estudo de caso sobre a Lagoa Pequena na planície do Campeche, Município de Florianópolis, SC. Dissertação (Programa de pós-graduação de sociologia política). UFSC.
- ↑ Decreto Municipal nº135/88.05 de junho de 1998. Prefeitura Municipal de Florianópolis. Consultado em 06 de agosto de 2018.
- ↑ Lei Municipal Nº 10.388, de 05 de Junho de 2018. Prefeitura Municipal de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. 5 de Junho de 2018. Consulta em 06 de agosto de 2018.
- ↑ Albertoni, F. F. (2008). Besouros da restinga do entorno da Lagoa Pequena, Florianópolis, SC: levantamento taxonômico e aspectos ecológicos. Monografia de Conclusão de Curso em Ciências Biológicas. UFSC. Consultado em 07 de agosto de 2018.
- ↑ Cereto, C. E. (2008) Formigas em restinga na região da Lagoa Pequena, Florianópolis, SC: levantamento taxonômico e aspectos ecológicos. Monografia de Conclusão de Curso em Ciências Biológicas. UFSC. Consultado em 07 de agosto de 2018.