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Julieta de Melo Monteiro

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Julieta de Melo Monteiro
Julieta de Melo Monteiro
Pseudónimo(s) Penserosa
Nascimento 21 de outubro de 1855
Rio Grande
Morte 27 de janeiro de 1928 (72 anos)
Rio Grande
Ocupação jornalista, escritora
Género literário contista e poetisa
Movimento literário romantismo
Serviço militar
País Brasil

Julieta de Melo Monteiro (Rio Grande, 21 de outubro de 1855Rio Grande, 27 de janeiro de 1928) foi um escritora, jornalista e educadora brasileira.

Era filha da poeta Revocata dos Passos Figueiroa de Melo e de João Correia de Melo, e sobrinha de Amália dos Passos Figueiroa. Casou-se em 21 de outubro de 1876, com o poeta português Francisco Guilherme Pinto Monteiro, aos 21 anos de idade.[1]

Aos dezenove anos publica sua primeira obra: Prelúdios, livro de versos prefaciado por Emílio Zaluar, onde adotou a linha parnasiana. Em 1892 publica seu segundo livro de sonetos: Oscilantes.[2]

Com a irmã Revocata Heloísa de Melo, fundou, aos 22 anos, o primeiro órgão literário da imprensa feminina, o periódico O Corymbo, que circulou quase sessenta anos.[2] O primeiro número parece ter sido o de junho de 1885, em formato tablóide, com quatro páginas e periodicidade variável (foi bimensal, mensal, quinzenal e até mesmo semanal), versando sobre assuntos literários, poesias e breves notas relativas à vida e à obra de pessoas ligadas à arte da palavra escrita.[2] O Corymbo continuou a circular mesmo após a morte de Julieta, tocado por sua irmã, extinguindo-se somente com a partida desta, em 1944.[2]

É patrona da Academia Literária Feminina do Rio Grande do Sul.[2]

Foi fundadora da revista Violeta e colaborou em diversos jornais gaúchos: no Escrínio (Porto Alegre), no Eco do Povo (Porto Alegre), no Progresso Literário (Pelotas), na Tribuna Literária (Pelotas) e na Illustração Pelotense (Pelotas). Era membro da Sociedade Partenon Literário e usava o pseudônimo de Penserosa.[1]

Também teve textos publicados em A Mensageira (São Paulo), revista dedicada à mulher brasileira.

Referências