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Implante facial

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Implante facial é um procedimento médico da cirurgia estética ou reconstrutiva que visa modificar as várias estruturas do contorno facial, como os ossos malares, mento, zigomático, ou mesmo as orelhas e o dorso nasal. Para tal são usados elastômeros de silicone com grau alto de compatibilidade biológica e dureza variável, dependendo da destinação.

Principais tipos

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  • Dorso nasal – usado na reconstrução ou redimensionamento do dorso do nariz.
  • Implante em “L” – implantes estéticos para narizes negróides ou asiáticos.
  • Malar – usado para corrigir má formação facial ou para melhoria estética.
  • Mento – usado para corrigir o micrognatismo (ausência de queixo)[1][2]
  • Orelha – usado para substituir total ou parcialmente a estrutura natural da orelha em casos de otoplastias.
  • Suspensor palpebral – indicado para casos e “ptose palpebral severa” (quando o músculo que eleva a pálpebra superior não tem força suficiente para desempenhar sua função).
  • Zigomático – indicado para reconstituir o zigoma.

Possíveis efeitos colaterais

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Embora raros, alguns efeitos colaterais podem ocorrer, entre os quais:

  • Assimetria – em virtude da escolha inadequada do implante ou da técnica cirúrgica.
  • Calcificações – ocorrências de origem desconhecida, reflexo da reposta do corpo a um elemento estranho.
  • Comprometimento de nervo – acontecimento raro, contudo grave. Pode ocorrer uma diminuição temporária ou permanente da sensibilidade e mobilidade.
  • Contratura capsular – ocorre quando o corpo cria uma cápsula de tecido fibroso em volta do implante. Pode resultar em dureza da área, deslocamento, desconforto ou até dor.
  • Deformidade – pode haver deformidades nos tecidos moles das partes que envolvem o implante, mais comum em implantes de mento em virtude dos músculos fortes da área. Após a retirada do implante pode ocorrer a ptose do queixo, aparecimento de covinhas ou movimentação assimétrica do lábio inferior.
  • Deslocamento – gerando desconforto e assimetria. Pode estar ligado a um trauma físico, hematoma (ou seroma) ou mesmo à técnica operatória usada no implante.
  • Dor – como em qualquer operação cirúrgica invasiva pode ocorrer dor e sensibilidade de graus variáveis. As dimensões do implante, má colocação ou técnica cirúrgica, podem favorecer esse sintoma. Pode estar associada ao aprisionamento do nervo ou interferência na movimentação do músculo.
  • Erosão – há a possibilidade de ocorrência de erosão do osso subjacente. No caso do implante do mento, esse evento, em casos graves, pode comprometer as raízes e alguns dentes e o osso alveolar, exigindo uma revisão cirúrgica.
  • Hematoma – pode gerar infecção ou aumento de fibrose se não removido. Uma hemostasia bem feita evita o problema.
  • Infecção – embora rara, pode ocorrer se houver contaminação por falta de assepsia durante ou após a cirurgia. O tamponamento nasal pós-rinoplastia pode causar a "Síndrome do choque tóxico".
  • Necrose da pele – resultado da tensão da pele e inviabilização da vascularização sanguínea em virtude da presença do implante.
  • Resposta imunológica – embora não haja comprovação científica, há suspeitas de que o implante possa desencadear essa manifestação do corpo em casos raros.
  • Seroma – este sintoma pode vir acompanhado de inchaço e dor, que podem regredir com repouso, imobilização da área e compressas. Em casos extremos, há a necessidade de remoção do implante cirurgicamente.

Contraindicações

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As infecções são uma forte contraindicação para qualquer procedimento de implante cirúrgico. Outros fatores importantes são as histórias recentes de abcessos ou tumores na área – em particular em virtude de metástase de câncer -, instabilidade psicológica do paciente, histórico de sensibilidade a corpos estranhos, alergias severas, doença fibrocística avançada, diabetes, tabagismo, doença autoimune, coagulopatia, problemas pulmonares ou cardíacos, entre outros.

Referências

  • Manual Silimed – Informações sobre Implantes Faciais. Rio de Janeiro. 2001.