Saltar para o conteúdo

Helena Silveira

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Helena Silveira
Nascimento 09 de dezembro de 1911
São Paulo, Brasil
Morte 31 de agosto de 1984 (72 anos)
São Paulo, Brasil
Nacionalidade brasileira
Principais trabalhos Como Helena Silveira vê TV (entre 1973 e 1984)
Movimento(s) Literatura urbana brasileira

Helena Silveira (São Paulo, 09 de dezembro de 1911 - São Paulo, 31 de agosto de 1984[1]) foi uma jornalista, colunista, crítica de televisão e escritora brasileira que se dedicou à literatura urbana do Brasil.[2][3][4]

Como jornalista, se desempenhou no jornal Folha de S. Paulo onde escreveu a coluna Como Helena Silveira vê TV entre 1973 e 1984, espaço de crítica televisiva considerado uma das “grandes contribuições” para a compreensão do gênero televisivo telenovela no Brasil.[5][6]. Foi casada com o também escritor Jamil Almansur Haddad.

No âmbito literário, estreou na década de 1940 junto a outras escritoras como Lia Correia Dutra (1908-1989), Ondina Ferreira (1909), Elisa Lispector (1911-1989), Elsie Lessa (1912-2000), Lúcia Benedetti (1914-1998) e Alina Paim (1919-2011),[7] ao mesmo tempo em que é considerada parte da onda de importantes escritoras paulistas dos anos 1960 junto de Eugênia Sereno, Dinorá do Vale, Evelina Germani Gomes e Lucília Almeida Prado.[8]

Faleceu em 31 de agosto de 1984, na cidade de São Paulo, em decorrência de um câncer.

  • A humilde espera (1944).
  • No fundo do poço (1950).
  • Mulheres Freqüentemente (1953, 1959).
  • Sombra azul e carneiro branco (1960).
  • Na Selva de São Paulo (1966).
  • Os dias chineses (1961).
  • Memória da terra assassinada (1976).
  • Paisagem e memória (1983).

Referências

  1. «Helena Silveira se destacou na crítica de TV nos anos 1970». folha.uol.com.br. Consultado em 8 de maio de 2024 
  2. Gonzalez Echevarría, Roberto; Pupo-Walker, Enrique (1996). The Cambridge History of Latin American Literature 3. Brazilian Literature, Bibliographies (em inglês). [S.l.]: Cambridge University Press. 884 páginas. ISBN 978-052-141-035-9 
  3. Bosi, Alfredo (1982). Historia concisa de la literatura brasileña. [S.l.]: Fondo de Cultura Económica. p. 554. ISBN 978-968-161-273-3 
  4. Ismar Petrola Jorge Filho, José (Novembro de 2011). «Helena Silveira e Nelson Rodrigues: relações entre imprensa e dramaturgia no Brasil em meados do século XX» (PDF). ECO-Universidade Federal do Rio de Janeiro. Río de Janeiro: SBPJor –Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo. Consultado em 13 de abril de 2013 
  5. Tufte, Thomas (2000). Living with The Rubbish Queen: Telenovelas, Culture and Modernity in Brazil (em inglês). [S.l.]: University of Luton Press. p. 277. ISBN 978-186-020-541-5 
  6. Castilho Costa, Maria Cristina (2000). A milésima segunda noite: da narrativa mítica à telenovela : análise estética e sociológica. [S.l.]: Annablume. p. 227. ISBN 978-857-419-120-1 
  7. Ruffato, Luiz; Averbuck, Clarah (2004). Vinte e cinco mulheres que estão fazendo a nova literatura brasileira. [S.l.]: Editora Record. p. 350. ISBN 978-850-106-970-2 
  8. Ramos Tinhorão, José (2000). A música popular no romance brasileiro, v. III: Século XX (2ª parte). [S.l.]: Editora 34. p. 452. ISBN 978-857-326-230-8