Ermelino Matarazzo
Ermelino Matarazzo | |
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Nascimento | 1 de março de 1883 Sorocaba, São Paulo, Brasil |
Morte | 15 de janeiro de 1920 (36 anos) Bruzolo, Piemonte, Itália |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Filomena Sansivieri Pai: Francesco Matarazzo |
Ocupação | empresário |
Ermelino Matarazzo (Sorocaba, 1 de março de 1883 — Bruzolo, 25 de janeiro de 1920) foi um empresário brasileiro, terceiro entre os treze filhos de Francisco Matarazzo e o escolhido para sucedê-lo. Substituiu o pai no comando das empresas durante a Primeira Guerra Mundial.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Conforme Ronaldo Costa Couto, Ermelino tinha ampla aceitação familiar para ser o natural sucessor do empresário que fundou o Império Matarazzo.[2] Durante o primeiro conflito mundial, enquanto seu pai manteve-se na Itália administrando o abastecimento e controle de alimentos na região de Nápoles, Ermelino liderou a comissão criada no Brasil para coletar contribuições ao esforço de guerra italiano.[3] Nos quatro anos à frente do Grupo Matarazzo, o faturamento quase dobrou, aproveitando-se da conjuntura para manter seu contínuo crescimento e otimizar resultados.[1]
Para Assis Chateaubriand, era uma grande esperança para a indústria brasileira.[4]
Morreu num acidente automobilístico quando em viagem de férias, em Bruzolo, perto de Turim, em 25 de janeiro de 1920.[5] Solteiro, não deixou filhos.[6]
Com sua morte, Francisco Matarazzo escolheu como sucessor seu penúltimo filho, Francisco Matarazzo Júnior, o que gerou muita resistência na família.[7]
Em 1926, foi inaugurada em sua homenagem a Estação Ferroviária Comendador Ermelino Matarazzo, localizada na região que passou a ser conhecida como distrito Ermelino Matarazzo. [8]
Em Sorocaba, foi batizada com seu nome e a grafia "Hermelino Matarazzo", uma das principais ruas da região Além-Linha.
Referências
- ↑ a b Couto (travessia), p. 39
- ↑ Couto (colosso brasileiro), p. 31
- ↑ Couto (colosso brasileiro), p. 32
- ↑ Couto (colosso brasileiro), p. 126
- ↑ Couto (colosso brasileiro), p. 120
- ↑ Couto (colosso brasileiro), p. 124
- ↑ Couto (colosso brasileiro), p. 203
- ↑ «Histórico de Ermelino Matarazzo». Consultado em 10 de novembro de 2015
Referências bibliográficas
[editar | editar código-fonte]- COUTO, Ronaldo Costa. Matarazzo: a travessia. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2004.
- COUTO, Ronaldo Costa. Matarazzo: colosso brasileiro. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2004.