Estrada de Ferro Carajás
Estrada de Ferro Carajás | |
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Mapa da EF-315 | |
Informações principais | |
EF | EF-315 |
Sigla ou acrônimo | EFC |
Área de operação | Pará e Maranhão |
Tempo de operação | 28 de fevereiro de 1985 (39 anos)–Presente |
Operadora | Vale S.A. (VLI Multimodal S.A.) |
Frota | 200+ locomotivas 14000+ vagões |
Interconexão Ferroviária | Ferrovia Norte-Sul Ferrovia São Luís–Teresina |
Portos Atendidos | Porto do Itaqui |
Website | [1] |
Especificações da ferrovia | |
Extensão | 892 km (554 mi) |
Bitola | bitola irlandesa 1 600 mm (5,25 ft) |
Diagrama e/ou Mapa da ferrovia | |
A Estrada de Ferro Carajás (EF-315), também conhecida pela sigla EFC, é uma ferrovia diagonal brasileira com 892 km de extensão, em bitola larga, operada pela mineradora Vale S.A.. Passa pelos estados do Maranhão e do Pará, ligando o Porto de Ponta da Madeira, no município de São Luís (MA), a Marabá e Parauapebas (PA). Sua denominação no Plano Nacional de Viação é EF-315, mas também foi apelidada de Ponta da Madeira-Carajás. Apesar dos problemas enfrentados pelo transporte de passageiros de longa distância no Brasil, este sistema transporta atualmente cerca de 1.500 usuários por dia.
É uma das maiores ferrovias de transporte de passageiros em operação no Brasil, possuindo 5 estações e 10 paradas, percorrendo São Luís (MA), Santa Inês (MA), Açailândia (MA), Marabá (PA) e Parauapebas (PA). Entretanto, a EF-315 é especializada no transporte de cargas minerais, extraídas das minas da Serra dos Carajás, e levados até os portos da Baía de São Marcos no Maranhão para exportação.[1] Por seus trilhos, são transportados mais de 120 milhões de toneladas de carga e 350 mil passageiros por ano.[2]
A EF-315 está ainda interligada com outras duas ferrovias: a malha da Ferrovia São Luís–Teresina e a Ferrovia Norte-Sul. A primeira atravessa dois estados da região Nordeste e liga-se ao sistema Transnordestino, e; a segunda corta os estados de Maranhão, Tocantins, Goiás, Minas Gerais e São Paulo, facilitando a exportação de grãos e produtos industrializados pelo Porto do Itaqui, em São Luís.[2][3]
História
[editar | editar código-fonte]A história da EF-315 está atrelada ao surgimento, desenvolvimento e exploração do Programa Grande Carajás (PGC).[4] As obras da ferrovia se iniciaram em 1982 e foram finalizadas em 1985, com a inauguração da ferrovia pelo então presidente João Baptista de Oliveira Figueiredo.[5][6]
Programa Grande Carajás
[editar | editar código-fonte]Com o descobrimento das reservas minerais da Serra dos Carajás em 1966, a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) se associou com a U.S. Steel fundando em 1970 a Amazônia Mineração S. A. (AMZA).[7]
Em 1976 os estudos de engenharia do PGC foram concluídos, e a concessão dada pelo governo federal ao consórcio AMZA para construção e operação da ferrovia entre a Serra de Carajás e a Ponta da Madeira, no litoral do Maranhão.[8]
Em 1977 a CVRD adquiriu da U.S. Steel as ações restantes da AMZA, assumindo com exclusividade a responsabilidade pela implantação do PGC.
Em 1972, a Vale, por meio de sua subsidiária Rio Doce Engenharia e Planejamento S.A - RDEP, associou-se à USS Engineers and Consultants INC. (também subsidiária da US Steel) para constituir a VALUEC Serviços Técnicos Ltda.[9]A empresa foi criada com o objetivo de viabilizar o Projeto Carajás, por meio de estudos técnico-econômicos da exploração do ferro na região.[10]
A VALUEC foi responsável por definir o modo de escoamento do minério, comparando diversas opções de transporte interior ligadas a diversas alternativas portuárias. A empresa realizou toda a concepção da Estrada de Ferro Carajás, projetos básicos, projetos operacionais e estudos de viabilidade.[10]
Em 1978, a VALUEC teve a razão social alterada para VALEC Comércio e Serviços Ltda..[11]
Obras e inauguração
[editar | editar código-fonte]A construção da Estrada de Ferro Carajás foi iniciada com o lançamento dos trilhos nos primeiros 15 km em agosto de 1982, prosseguido as obras, sendo alcançada a divisa entre os estados de Maranhão e Pará em setembro de 1984.[7]
Com a conclusão da grande ponte sobre o rio Tocantins (Ponte Mista de Marabá), em outubro de 1984, o lançamento final dos trilhos foi encerrado em 15 de fevereiro de 1985.[7]
A ferrovia foi oficialmente inaugurada em 28 de fevereiro de 1985, com a presença do então presidente da república João Figueiredo, iniciando-se imediatamente o transporte de minérios de ferro e de manganês para exportação.[12] Mesmo após a inauguração oficial a construção de pátios intermediários ao longo de toda a extensão da ferrovia ainda prosseguiu, sendo inaugurado oficialmente o transporte comercial de passageiros em março de 1986.
O transporte de grãos e derivados de petróleo iniciou-se em 1985, todos embarcando do terminal de Açailândia.[7]
A partir de 1988 várias usinas para produção de ferro gusa foram inauguradas as margens da ferrovia,[7] nos municípios de Marabá, Santa Inês e Açailândia.[13] O escoamento do ferro gusa também é feito pela ferrovia.
Duplicação
[editar | editar código-fonte]Desde 2010 a Estrada de Ferro Carajás está passando por um processo de duplicação, que pode vir a diminuir os atrasos no transporte de passageiros e cargas da ferrovia.[14] Está prevista a duplicação de 570 quilômetros desta malha, incluindo a construção de um novo ramal ferroviário com 101 quilômetros (ligando a nova mina Canaã S11D, perto de Carajás, à ferrovia).[15]
Em junho de 2017, a obra contava com 66% de avanço físico, totalizando 367 quilômetros duplicados.[16]
Este projeto, o maior investimento em logística da história da Vale, ainda inclui a expansão dos terminais ferroviário e marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís (MA). Com o fim das obras, a capacidade de transporte dos atuais 150 milhões de toneladas será elevada para 230 milhões de toneladas por ano a partir de 2018, em um projeto total estimado em US$ 7,9 bilhões.[15][16]
As obras foram concluídas em agosto de 2018, tendo sido duplicados no total 575 quilômetros de ferrovia entre o Pará e o Maranhão.[17]
Ramal Ferroviário Sudeste do Pará
[editar | editar código-fonte]Com obras iniciadas em fevereiro de 2014, o Ramal Ferroviário Sudeste do Pará é a maior obra de extensão realizada na ferrovia, desconsiderando a duplicação, que é somente de aumento da capacidade em si.[18]
Com orçamento calculado em 40 bilhões, é a obra mais cara da Vale, no entanto considerada de vital importância para mineradora, visto que dá acesso a áreas minerais de importância estratégica.[18]
Possui 101,1 km de extensão, sendo 85,3 km de linha principal e 15,8 km na pêra ferroviária. Estabelece ligação entre o km 858 da EF-315, situada em Parauapebas, e o projeto S11D, em Canaã dos Carajás.[19]
O impacto ambiental e social da obra foi no entanto gigantesco, com comunidades inteiras sendo removidas de suas áreas tradicionais, além de destruição de áreas de preservação ambiental.[19]
A conclusão do ramal se deu em 2016, com a licença de operações saindo no mesmo ano, no entanto ainda em fase de testes. A operação comercial iniciou-se, de fato, em 2017.[20]
Transporte de passageiros
[editar | editar código-fonte]O transporte de passageiros liga as cidades de Parauapebas e Marabá à capital do Maranhão, sendo de grande importância para maranhenses e paraenses por se tratar de um transporte seguro e mais barato que a opção rodoviária.
As partidas de São Luís no Maranhão são às segundas, quintas e sábados às 8h (geralmente com pelo menos 30 minutos de atraso) e de Parauapebas no Pará às terças, sextas e domingos às 6 da manhã. O horário previsto para chegada em São Luís, que seria às 21h30, raramente é cumprido, devendo o passageiro se prevenir para atrasos de no mínimo uma hora, podendo chegar a sete horas.
A linha conta com as seguintes paradas:
Tabela de Paradas e Horários Estimados[21][22]
Origem | Destino | Chegada | Partida | Direção | ||
Anjo da Guarda (São Luís) | Arari | 08:00 | Ida | |||
Arari | Vitória do Mearim | 10:16 | 10:30 | Ida | ||
Vitória do Mearim | Santa Inês | 10:37 | 10:40 | Ida | ||
Santa Inês | Alto Alegre do Pindaré | 11:46 | 11:56 | Ida | ||
Alto Alegre do Pindaré | Mineirinho (Alto Alegre) | 12:51 | 12:56 | Ida | ||
Mineirinho (Alto Alegre) | Auzilândia (Alto Alegre) | 13:16 | 13:19 | Ida | ||
Auzilândia (Alto Alegre) | Altamira | 13:37 | 13:40 | Ida | ||
Altamira | Presa de Porco ou Vila Pindaré (Buriticupu) | 13:59 | 14:02 | Ida | ||
Presa de Porco ou Vila Pindaré (Buriticupu) | Nova Vida (Bom Jesus das Selvas) | 14:30 | 15:21 | 14:15 | 14:30 | Ida |
Nova Vida (Bom Jesus das Selvas) | Açailândia | 15:21 | 15:26 | Ida | ||
Açailândia | São Pedro da Água Branca | 17:31 | 17:41 | Ida | ||
São Pedro da Água Branca | Marabá | 19:54 | 19:57 | Ida | ||
Marabá | Itainopólis (Marabá) | 21:21 | 21:31 | Ida | ||
Itainopólis (Marabá) | Parauapebas | 22:19 | 22:22 | Ida | ||
Parauapebas | 23:50 | Ida | ||||
Parauapebas | Itainopólis (Marabá) | 06:00 | Volta | |||
Itainopólis (Marabá) | Marabá | 07:28 | 07:31 | Volta | ||
Marabá | São Pedro da Água Branca | 08:19 | 08:29 | Volta | ||
São Pedro da Água Branca | Açailândia | 09:53 | 09:56 | Volta | ||
Açailândia | Nova Vida (Bom Jesus das Selvas) | 12:09 | 12:19 | Volta | ||
Nova Vida (Bom Jesus das Selvas) | Presa de Porco ou Vila Pindaré (Buriticupu) | 14:24 | 14:29 | Volta | ||
Presa de Porco ou Vila Pindaré (Buriticupu) | Altamira | 15:20 | 15:25 | Volta | ||
Altamira | Auzilândia (Alto Alegre) | 15:48 | 15:51 | Volta | ||
Auzilândia (Alto Alegre) | Mineirinho (Alto Alegre) | 16:10 | 16:13 | Volta | ||
Mineirinho (Alto Alegre) | Alto Alegre do Pindaré | 16:31 | 16:34 | Volta | ||
Alto Alegre do Pindaré | Santa Inês | 16:54 | 16:59 | Volta | ||
Santa Inês | Vitória do Mearim | 17:54 | 18:04 | Volta | ||
Vitória do Mearim | Arari | 19:10 | 19:13 | Volta | ||
Arari | Anjo da Guarda (São Luís) | 19:37 | 19:40 | Volta | ||
Anjo da Guarda (São Luís) | 22:00 | Volta |
Estatísticas
[editar | editar código-fonte]Os maiores trens do mundo[23] trafegam na Estrada de Ferro Carajás. A maioria das composições chega a ter 330 vagões, puxados por três locomotivas. Como combustível, os trens usam o B20 – mistura de 20% de biodiesel vegetal com 80% de diesel -, diminuindo consideravelmente a emissão de CO2.
Quantidades transportadas
[editar | editar código-fonte]Em 2016, EF-315 transportou 156,6 milhões de toneladas de carga, sendo 151,8 milhões de toneladas em minério de ferro, além de cobre, níquel, grãos (soja, farelo e milho), combustível e celulose.[24] O Terminal de Grãos do Porto do Itaqui (Tegram) recebe em média 26 mil toneladas de grãos (soja e milho) por dia.[25]
Em 2015, foram transportadas 4,2 milhões de toneladas de grãos pela ferrovia.[26]
De janeiro a outubro de 2017, foram escoados 5,5 milhões de toneladas de grãos pela EF-315, um crescimento de 31% entre 2017 e 2015.[27]
De 2014 a 2017, foram escoados 11,7 milhões de toneladas de grãos entre Porto Nacional (TO) e o Porto do Itaqui (São Luís).[28]
O Porto do Itaqui exportou 1,184 milhões de toneladas de papel e celulose de janeiro a outubro de 2017, produzidos pela unidade da unidade da Suzano Papel e Celulose em Imperatriz (MA), trazidos pela Ferrovia Norte Sul e Ferrovia Carajás.[29]
Em 2015, 1,2 bilhões de litros de combustível circularam pela EF-315 do Porto do Itaqui, em São Luís (MA), com destino à Marabá (PA), Açailândia (MA), e Palmas (TO).[30]
Velocidade
[editar | editar código-fonte]A ferrovia possui raio mínimo de curva de 860 m e rampa máxima de 0,4% no sentido exportação, o que permite uma velocidade máxima de 132 km/h.[31]
No sentido importação a rampa máxima é de 1%. A VMA padrão é de até 80 km/h quando a via não se encontra com restrição, tais restrições podendo reduzir a velocidade para 40 km/h geralmente, exceto para trens de minério carregados, cuja VMA é de 65 km/h.[32]
Galeria
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Estrada de Ferro Carajás.
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Trem de minério da Estrada de Ferro Carajás.
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Trem de minério da Estrada de Ferro Carajás.
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Uma flor em contraste com uma Locomotiva da E.F Carajás
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Trem de passageiros da Estrada de Ferro Carajás.
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Trem cargueiro da Estrada de Ferro Carajás em Açailândia, com uma locomotiva GE ES58Aci.
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Locomotiva remota em um trem de minério com tração distribuída e 332 vagões.
Referências
- ↑ «Ferroviário - ANTT». Consultado em 1 de junho de 2015. Arquivado do original em 3 de março de 2016
- ↑ a b «Informações sobre a Estrada de Ferro Carajás - Vale». www.vale.com. Consultado em 2 de fevereiro de 2018
- ↑ «Plano Mestre do Complexo Portuário do Itaqui» (PDF). EMAP. 2018
- ↑ «Estrada de Ferro Carajás - EFC». Portal Brasil
- ↑ «Cidade - História». Prefeitura de Parauapebas
- ↑ «Figueiredo inaugura Carajás e Governador pede seu reexame». Jornal do Brasil, ano XCIV, edição 323, página 24/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 1 de março de 1985. Consultado em 13 de fevereiro de 2023
- ↑ a b c d e «Estrada de Ferro Carajás» (PDF). Agência Nacional de Transportes Ferroviários
- ↑ «Estrada de Ferro Carajás». Vale S.A.
- ↑ «www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/Exm/EMI-3-MT-MP-MF-Mpv-427-08.htm». www.planalto.gov.br. Consultado em 21 de abril de 2018
- ↑ a b «50 anos de Valec: conheça nossa história». VALEC. 22 de fevereiro de 2022. Consultado em 31 de janeiro de 2024
- ↑ «50 anos de Valec: conheça nossa história». VALEC. 22 de fevereiro de 2022. Consultado em 31 de janeiro de 2024
- ↑ «Histórico». Ministério dos Transportes. Consultado em 31 de agosto de 2012. Arquivado do original em 1 de julho de 2013
- ↑ MACHADO, Paulo Fernando. «O polo sídero-metalúrgico de Carajás: gênese de uma nova região industrial?». Revistas FEE
- ↑ «Vale prepara maior expansão da história em Carajás». IG Economia
- ↑ a b «Vale enfrenta a crise com investimentos | O Imparcial». O Imparcial. 30 de março de 2017
- ↑ a b «Estrada de Ferro Carajás investe na duplicação da malha – Transporte Moderno». transportemodernoonline.com.br. Consultado em 2 de fevereiro de 2018
- ↑ «Vale conclui obra de expansão da Estrada de Ferro Carajás e amplia projetos sociais no Maranhão». www.vale.com. Consultado em 4 de agosto de 2019
- ↑ a b «Sudeste do Pará abre alas para mais um monstrengo alegórico de 3,5 km levar minérios da terra.». Pebinha de Açúcar. 30 de junho de 2013
- ↑ a b Faustino, Cristiane.; Furtado, Fabrina. (2013). Mineração e Violações de Direitos: O projeto Ferro Carajás S11D, da VALE S.A - Relatório da Missão de Investigação e Incidência (PDF) 1 ed. Açailândia: Plataforma Brasileira de Direitos Humanos Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais
- ↑ «Vale obtém Licença de Operação para Ramal Ferroviário do Projeto S11D». Vale. 15 de setembro de 2016
- ↑ «E. F. Carajás -- Estações Ferroviárias do Estado do Pará». www.estacoesferroviarias.com.br. Consultado em 9 de abril de 2018
- ↑ «TrainRoutes - Todos os Itens». www.vale.com. Consultado em 9 de abril de 2018
- ↑ «Vale responde por 96% do minério de ferro exportado pelo Brasil». Pará Negócios. 15 de abril de 2008. Consultado em 7 de janeiro de 2009
- ↑ «Ferro Carajás movimentou mais de 156 milhões de toneladas em 2016». Jornal O Estado do Maranhão
- ↑ Rural, Canal. «Terminal portuário do Maranhão prevê aumento de embarque de grãos e farelo». Canalrural
- ↑ «Safra recorde intensifica transporte de grãos sobre trilhos no Brasil». Agronegócio | Gazeta do Povo
- ↑ REDAÇÃO. «Portos e Navios - Cresce a movimentação de grãos no Centro-Norte; VLI já movimentou mais de cinco milhões de toneladas este ano». Consultado em 12 de fevereiro de 2018. Arquivado do original em 13 de fevereiro de 2018
- ↑ «Norte-Sul sai atrás de carga para fazer ferrovia render». Folha de S.Paulo
- ↑ Redação. «Portos e Navios - Itaqui movimenta 16,3 milhões de toneladas de janeiro a outubro». Consultado em 4 de fevereiro de 2018. Arquivado do original em 5 de fevereiro de 2018
- ↑ «EFC gera economia de combustível e mais segurança para população do Maranhão». www.vale.com. Consultado em 4 de fevereiro de 2018
- ↑ «Velocidade Máxima das Ferrovias Brasileiras». Felipe e Kássia - Brasil e Polska
- ↑ «Concessões» (PDF). Agência Nacional de Transportes Terrestres