Dilermando Martins da Costa Cruz
Dilermando Cruz | |
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Nome completo | Dilermando Martins da Costa Cruz |
Nascimento | 1879 Leopoldina, Minas Gerais |
Morte | 1935 Juiz de Fora, Minas Gerais |
Nacionalidade | Brasileiro |
Ocupação | Advogado, jornalista, poeta |
Dilermando Martins da Costa Cruz (Leopoldina, 1879 — Juiz de Fora, 1935) foi um advogado, jornalista e poeta brasileiro. Foi um dos fundadores da Academia Mineira de Letras (AML). Teve participação significativa na imprensa juizforana, sobretudo nos jornais "Correio da Tarde" e "O Pharol".
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nasceu em Leopoldina, Minas Gerais, no ano de 1879, filho do advogado Custódio Martins da Costa Cruz e sua esposa Gabriela Souza Lima da Costa Cruz. Estudou no Colégio Mineiro de Ouro Preto e no Ginásio Mineiro de Barbacena. Formou-se em Direito, exercendo em 1917 o cargo de delegado de polícia no Rio de Janeiro, à época capital da República[1].
Em Leopoldina, na virada dos séculos XIX e XX, fundou e dirigiu o jornal Folha do Leste. Transferiu-se para Juiz de Fora, onde fundou em 1906 o jornal Correio da Tarde, do qual foi diretor. Escreveu também para outros periódicos como a revista O Mensal de Barbacena, O Pharol de Juiz de Fora, bem como para os jornais O Paiz e Gazeta de Notícias do Rio de Janeiro.
Em Juiz de Fora Dilermando participou intensivamente da política, como tribuno popular e forense. Foi chefe político (Paredro) de seu partido e exerceu o cargo de vereador entre os anos 1902/04. Ainda em Juiz de Fora ele teve uma participação na elite intelectual da época; integrou o grupo de literatos que fundou a Academia Mineira de Letras em 25 de dezembro de 1909. Participou da primeira diretoria da AML, integrando a Comissão de Contas. Dilermando Cruz ocupava a cadeira número 15, cujo patrono é Bernardo Guimarães[2].
Dilermando era casado com Maria Antonieta Lobato da Costa Cruz e pai do político e médico juizforano Dilermando Martins da Costa Cruz Filho. Ele morreu em 1935 em Juiz de Fora. É o patrono da cadeira n° 15 da Academia Leopoldinense de Letras e Artes[1].
Obras
[editar | editar código-fonte]- Primeiras Rimas, poesia (1896)
- Diáfanas, poesia (1908)
- Bernardo Guimarães, biografia (1911)
- O Anacoreta, romance não publicado
Referências
- ↑ a b Academia Leopoldinense de Letras e Artes. «Dilermando Cruz, patrono da cadeira número 15». Consultado em 16 de outubro de 2011[ligação inativa]
- ↑ Academia Mineira de Letras. «Acadêmicos». Consultado em 16 de outubro de 2011. Arquivado do original em 10 de janeiro de 2012