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Classe Fusō

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Classe Fusō

O Fusō em 1933, após suas modernizações
Visão geral  Japão
Operador(es) Marinha Imperial Japonesa
Construtor(es) Arsenal Naval de Kure
Arsenal Naval de Yokosuka
Predecessora Classe Kawachi
Sucessora Classe Ise
Período de construção 1912–1917
Em serviço 1915–1944
Construídos 2
Características gerais (como construídos)
Tipo Couraçado
Deslocamento 36 500 t (carregado)
Comprimento 205,1 m
Boca 28,7 m
Calado 8,7 m
Propulsão 4 hélices
2 turbinas a vapor
24 caldeiras
Velocidade 23 nós (43 km/h)
Autonomia 8 000 milhas náuticas a 14 nós
(15 000 km a 26 km/h)
Armamento 12 canhões de 356 mm
16 canhões de 152 mm
6 tubos de torpedo de 533 mm
Blindagem Cinturão: 229 a 305 mm
Convés: 32 a 51 mm
Torres de artilharia: 229 a 279 mm
Barbetas: 203 a 305 mm
Torre de comando: 351 mm
Tripulação 1 193
Características gerais (1944)
Deslocamento 39 780 t (carregado)
Comprimento 212,75 m
Boca 33,1 m
Calado 9,7 m
Propulsão 4 hélices
4 turbinas a vapor
6 caldeiras
Velocidade 24,5 nós (45,4 km/h)
Autonomia 11 800 milhas náuticas a 16 nós
(21 900 km a 30 km/h)
Armamento 12 canhões de 356 mm
14 canhões de 152 mm
8 canhões de 127 mm
92 a 96 canhões de 25 mm
Blindagem Convés: 51 a 152 mm
Aeronaves 3 hidroaviões
Tripulação c. 1 900

A Classe Fusō (扶桑型戦艦?) foi uma classe de navios couraçados operados pela Marinha Imperial Japonesa, composta pelo Fusō e Yamashiro. Suas construções começaram pouco antes da Primeira Guerra Mundial nos estaleiros do Arsenal Naval de Kure e Arsenal Naval de Yokosuka, sendo finalizados no meio do conflito; o batimento de quilha do Fusō ocorreu em março de 1912, enquanto do Yamashiro aconteceu em novembro do ano seguinte.[1] A classe foi projetada com o pensamento de que pudesse ser poderosa o bastante para enfrentar a Marinha dos Estados Unidos em águas territoriais japonesas e para formar uma frota homogênea de couraçados e cruzadores de batalha.[2][3]

Os navios patrulharam águas perto da China durante a Primeira Guerra e também ajudaram a socorrer os sobrevivente do Grande Sismo de Kantō em 1923. Ambos passaram por grandes modernizações e reconstruções no decorrer da década de 1930; estas aumentaram sua blindagem, substituíram e atualizaram seus maquinários internos, reformularam seus armamentos e reconstruíram suas superestruturas no estilo mastro pagode. Apesar disso, os dois couraçados foram considerados obsoletos no início da Segunda Guerra Mundial e não participaram de nenhuma grande operação nos primeiros anos do conflito. Ambos passaram por melhorias em suas armas antiaéreas em 1944.[4][5]

O Fusō e o Yamashiro foram os únicos couraçados japoneses presentes na Batalha do Estreito de Surigao, a ação mais ao sul da Batalha do Golfo de Leyte. Eles encontraram forças norte-americanas nas primeiras horas do dia 25 de outubro de 1944, com o Fusō sendo torpedeado, possivelmente pelo contratorpedeiro USS Melvin, saindo de formação e explodindo quarenta minutos depois. O Yamashiro continuou seguindo em frente até enfrentar uma linha de cruzadores rápidos, contratorpedeiros e couraçados, sendo atingido por disparos de canhões e torpedos repetidas vezes até emborcar e afundar meia-hora depois de seu irmão. Houve pouquíssimos sobreviventes de ambos os navios.[4][5]

Referências

  1. Silverstone 1984, pp. 328, 339
  2. Stille 2008, p. 4
  3. Evans & Peattie 1997, p. 160
  4. a b Hackett, Bob; Kingsepp, Sander (2020). «IJN Battleship FUSO: Tabular Record of Movement». Combined Fleet. Consultado em 9 de outubro de 2020 
  5. a b Hackett, Bob; Kingsepp, Sander (2020). «IJN Battleship YAMASHIRO: Tabular Record of Movement». Combined Fleet. Consultado em 1 de outubro de 2020 
  • Evans, David C.; Peattie, Mark R. (1997). Kaigun: Strategy, Tactics, and Technology in the Imperial Japanese Navy, 1887–1941. Annapolis: Naval Institute Press. ISBN 0-87021-192-7 
  • Silverstone, Paul H. (1984). Directory of the World's Capital Ships. Nova Iorque: Hippocrene Books. ISBN 0-88254-979-0 
  • Stille, Mark (2008). Imperial Japanese Navy Battleship 1941–1945. Oxford: Osprey Publishing. ISBN 978-1-84603-280-6 

Ligações externas

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