Calmucos
Camulcos Хальмгуд | |||||||||
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Camulcos em Elista | |||||||||
População total | |||||||||
c. 200 000 | |||||||||
Regiões com população significativa | |||||||||
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Línguas | |||||||||
calmuca, russo | |||||||||
Religiões | |||||||||
Maioria: Minorias: | |||||||||
Etnia | |||||||||
Mongóis | |||||||||
Grupos étnicos relacionados | |||||||||
Oirates |
Calmucos[6] ou calmuques[7] são um povo nómada de origem mongol e seguidores da fé budista estabeleceram-se nas antigas terras Nogais, que hoje é conhecida como Calmúquia. É-lhes atribuído esse nome desde o século XVII quando chegaram à desembocadura do rio Volga provenientes das estepes das Ásia Central.
Os czares da Rússia usaram-nos como povo de fronteira contra as incursões de outros povos das estepes e como soldados do exército imperial. No entanto, este povo de carácter forte participou em algumas revoltas contra o governo de Catarina II.
Durante a revolução socialista na Rússia e com o triunfo bolchevique, converteu-se o império em repúblicas. A parte territorial ocupada pelos calmucos foi transformada numa região autónoma e depois em república integrada na Rússia desde 1936.
Os calmucos foram muito reticentes a esta forma de governo como o resto dos povos pecuaristas o foram à colectivização a que foram forçados.
Durante a Segunda Guerra Mundial esta zona da Rússia só foi afectada pela frente de guerra no verão de 1942 quando os alemães iniciaram uma ofensiva geral no Cáucaso tentando chegar a Bacu, a grande capital do petróleo do Mar Cáspio.
Os alemães apoiaram a criação de um Comité de Libertação Nacional em Elista, a capital. Os calmucos sob o comando de um antigo suboficial alemão que sabia a língua por ter estado na região durante a Primeira Guerra Mundial e que por essa via chegou a capitão, formaram um corpo de cavalaria contra o comunismo soviético.
A reposta do regime comunista foi a deportação dos povos do Cáucaso, que tinham estado em contacto com os alemães para a Ásia central.
Em cerca de quatro dias uma grande parte da população da etnia calmuca foi transferida para a Sibéria, levando isto a uma grande quantidade de mortos, principalmente entre os mais fracos.
Só em 1957, depois da morte de Estaline o povo calmuco pôde aos poucos voltar à sua antiga pátria, na foz do grande rio Volga.
O território calmuco, actualmente faz parte da Federação Russa, tendo uma população que ronda os 400 mil habitantes, sendo dessa população cerca de 50% calmucos.
Mantêm o budismo na sua maneira de ser e estar, formando a sua personalidade. O seu território tem uma costa marítima com o mar Cáspio fazendo fronteira com a localidade de Astracã na foz do Volga.
Mitologia
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Итоги ВПН 2010 Censo Russo, 2010
- ↑ «Kalmyk-Oirat, Western Mongul in Russia :: Joshua Project». joshuaproject.net. Consultado em 25 de outubro de 2014
- ↑ «PRESIDENT.MN». Consultado em 4 de dezembro de 2016. Arquivado do original em 6 de dezembro de 2016
- ↑ State statistics committee of Ukraine – National composition of population, 2001 census (Ucraniano)
- ↑ Содномпилова, М.М.; Нанзатов, Б.З. Культурное наследие народов Центральной Азии. Выпуск 3: сборник статей. [S.l.]: Imbt. p. 34. ISBN 9785792503649. Consultado em 25 de outubro de 2014
- ↑ Sanches 2006, p. 27.
- ↑ Pinto, p. 177.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Pinto, Luís Fernando da Silva (2002) [1999]. A estratégia Romanov e os meninos-falcão: encadeamento de elos de gestão. Rio de Janeiro: FGV
- Sanches, António Nunes Ribeiro (2006). Diário de campanha na Guerra Russo-Turca (1735-1739) e outros textos. Penamacor: Câmara Municipal de Penamacor