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Bonito de Santa Fé

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Bonito de Santa Fé
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Bonito de Santa Fé
Bandeira
Hino
Gentílico bonitense
Localização
Localização de Bonito de Santa Fé na Paraíba
Localização de Bonito de Santa Fé na Paraíba
Localização de Bonito de Santa Fé na Paraíba
Bonito de Santa Fé está localizado em: Brasil
Bonito de Santa Fé
Localização de Bonito de Santa Fé no Brasil
Mapa
Mapa de Bonito de Santa Fé
Coordenadas 7° 18′ 46″ S, 38° 30′ 54″ O
País Brasil
Unidade federativa Paraíba
Região metropolitana Cajazeiras
Municípios limítrofes Monte Horebe (norte); Serra Grande e São José de Caiana (leste); Conceição (Paraíba) (sul); estado do Ceará (Barro e Mauriti) (oeste)[1]
Distância até a capital 493 km[2]
História
Fundação 15 de novembro de 1938 (85 anos)
Administração
Prefeito(a) Antônio Lucena Filho (PODE, 2021–2024)
Características geográficas
Área total [3] 228,326 km²
População total (IBGE/2016[4]) 11 814 hab.
Densidade 51,7 hab./km²
Clima semiárido
Altitude 593 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000[5]) 0,574 baixo
PIB (IBGE/2008[6]) R$ 38 962,803 mil
PIB per capita (IBGE/2008[6]) R$ 3 699,12
Sítio bonitodesantafe.pb.gov.br (Prefeitura)

Bonito de Santa Fé é um município do estado brasileiro da Paraíba, da Região Geográfica Imediata de Cajazeiras. De acordo com o IBGE, no ano de 2016 sua população era estimada em 11 814 habitantes. Área territorial de 228 km².

O município era primitivamente habitado pelos índios cariris e Tarairus.[7] As terras, pertencentes à família Arruda Câmara, foram vendidas a Manoel José e Francisco Soares, que deram início à colonização do local através da atividade agrícola.[8]

No século XIX a região era alvo de cangaceiros, combatidos sobretudo pela família Timóteo de Sousa, e principalmente o chamado capitão Timóteo, o homem que desafiou Lampião. Pacificada a região, foi construída a capela de Santo Antônio, que deu origem ao povoado de Santa Fé. Em 1889, surgiu a primeira feira livre.

O povoado pertencia ao município de São José de Piranhas. A emancipação política do município, então denominado de Bonito ocorreu pela lei estadual nº 1164, de 15 de novembro de 1938, desmembrado de Jatobá e constituído de dois distritos: Bonito e Monte Herebe. Pelo decreto-lei estadual nº 520, de 31 de dezembro de 1943, o município de Bonito, passou a denominar-se Bonito de Santa Fé. A lei estadual nº 2608, de 5 de dezembro de 1961, desmembrou o distrito de Monte Horebe do município de Bonito de Santa Fé, elevando-o à categoria de município.

O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005.[9] Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca.

O município situa-se na unidade geoambiental da Depressão Sertaneja. A vegetação é do tipo caatinga xerofítica.[10]

Bonito de Santa Fé situa-se nos domínios da bacia hidrográfica do Rio Piranhas, na região do Alto Piranhas e os principais tributários são os riachos Solidão, dos Pereiras, da Cachoeira, das Areias e do Arame, além do córrego Mulungu, todos de regime intermitente. Conta ainda com o açude Bartolomeu I, com capacidade de 17 57 560 m3.[10]

Dados do Departamento de Ciências Atmosféricas, da Universidade Federal de Campina Grande, mostram que Bonito de Santa Fé apresenta um clima com média pluviométrica anual de 974,2 mm e temperatura média anual de 24,2 °C.

Dados climatológicos para Bonito de Santa Fé
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima média (°C) 33,1 31,9 31,2 30,8 30,0 29,3 29,5 31,3 32,8 34,1 34,2 34,0 31,9
Temperatura média (°C) 25,4 24,7 24,1 24,0 23,4 22,6 22,4 23,0 24,4 25,4 25,7 25,8 24,2
Temperatura mínima média (°C) 20,5 20,1 19,9 19,8 19,0 18,2 17,6 17,7 18,8 19,7 20,2 20,5 19,3
Chuva (mm) 106,1 169,5 228,6 180,4 70,4 37,0 16,4 7,9 9,3 15,9 30,6 60,2 974,2
Fonte: Departamento de Ciências Atmosféricas.[11][12][13][14]

Filhos ilustres

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  • João Cavalcanti de Arruda, advogado, empresário e político brasileiro, foi senador pelo Estado da Paraíba.
  • José Gomes de Sousa, o palhaço Trepinha (Bonito de Santa Fé, 1927 - Fortaleza, 2012).
  • Luiz Ramalho, compositor de “Roendo unha”, “Daquele jeito” e “Retrato de um forró” gravadas por Luiz Gonzaga; além de “Veio d’água”, gravada por Elba Ramalho e do samba “Amor em Jacumã”, gravada nos Estados Unidos por Dom Um Romão.

Referências

  1. Mapa da Confederação Nacional de Municípios
  2. Google Maps
  3. IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 
  4. «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  5. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  6. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  7. Página da Confederação Nacional de Municípios
  8. [biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/.../bonitodesantafe.pdf IBGE. Documentação Territorial do Brasil]
  9. «Ministério da Integração Nacional, 2005. Nova delimitação do semiárido brasileiro» .
  10. a b Ministério das Minas e Energia, 2005. Diagnóstico do Município de Bonito de Santa Fé. Projeto Águas Subterrâneas
  11. «TEMPERATURA COMPENSADA MENSAL E ANUAL DA PARAÍBA». Departamento de Ciências Atmosféricas. Consultado em 13 de julho de 2018. Cópia arquivada em 11 de junho de 2014 
  12. «TEMPERATURA MÍNIMA MENSAL E ANUAL DA PARAÍBA». Departamento de Ciências Atmosféricas. Consultado em 13 de julho de 2018. Cópia arquivada em 11 de junho de 2014 
  13. «PRECIPITACAO MENSAL». Departamento de Ciências Atmosféricas. 1911–1990. Consultado em 13 de julho de 2018. Cópia arquivada em 11 de junho de 2014 
  14. «TEMPERATURA MAXIMA MENSAL E ANUAL DA PARAIBA». Departamento de Ciências Atmosféricas. 1911–1980. Consultado em 13 de julho de 2018. Cópia arquivada em 11 de junho de 2014 

Ligações externas

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