Aspidosperma spruceanum
Aspidosperma spruceanum | |
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Classificação científica | |
Reino: | Plantae |
Clado: | Tracheophyta |
Clado: | Angiospermae |
Clado: | Eudicots |
Clado: | Asterídeas |
Ordem: | Gentianales |
Família: | Apocynaceae |
Gênero: | Aspidosperma |
Espécies: | A. spruceanum
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Nome binomial | |
Aspidosperma spruceanum | |
Sinónimos[1] | |
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Aspidosperma spruceanum é uma árvore Brasileira, conhecida popularmente como:
- amargoso
- araracanga
- guatambu-rugoso
- pau-amarelo
- pequiá-marfim
- peroba
- pitiá
- quina-da-mata
Características
[editar | editar código-fonte]Altura de 5 a 20 m, tronco de 30–40 cm de diâmetro revestido por cortiça espessa.
Folhas de pecíolo curto, coriáceas, 6–10 cm de comprimento, face superior glabra e verde, face inferior ferrugínea com penugem densa.
Fruto: folículo deiscente, 8-10 sementes.
Ocorrência
[editar | editar código-fonte]Amazônia e Mata Atlântica, desde o norte do Brasil até São Paulo e Minas Gerais, tanto na mata primária quanto na secundária. Frequente na floresta alto-montana da Serra da Mantiqueira em Minas Gerais.
Estado de conservação
[editar | editar código-fonte]Em perigo crítico no estado de São Paulo. Tem baixa densidade populacional, sua distribuição no estado é restrita, não existe em unidades de conservação e sua polinização depende de espécies ameaçadas da fauna.[2]
Usos
[editar | editar código-fonte]A madeira, dura e resistente, é usada na construção civil e como dormente em estradas de ferro.
A copa ampla a recomenda no paisagismo rural. Quando jovem é muito ornamental em jardins.
Ecologia
[editar | editar código-fonte]Perenifólia, heliófita não pioneira, nativa da floresta estacional semidecidual alto-montana, de frequência ocasional e descontínua. Ocorre em solos argilosos férteis.
Dispersão das sementes: anemocórica.
Fenologia
[editar | editar código-fonte]Floresce de julho a setembro, os frutos amadurecem em agosto-setembro.
Um kg de sementes tem cerca de 6100 unidades, a taxa de germinação é baixa.
A velocidade de crescimento da planta é moderada.
Referências
- ↑ «Aspidosperma spruceanum». Royal Botanic Gardens, Kew: World Checklist of Selected Plant Families. Consultado em 12 de setembro de 2009
- ↑ Instituto de Botânica de São Paulo: espécies ameaçadas de extinção
- Lorenzi, Harri: Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil, vol. 2. Instituto Plantarum, Nova Odessa, SP, 2002, 2a. edição. ISBN 85-86174-14-3
- Instituto de Botânica de São Paulo:espécies ameaçadas de extinção