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Apeadeiro de Cruz da Pedra

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Cruz da Pedra
Denominação: Apeadeiro de Cruz da Pedra
Classificação: A (apeadeiro)[1]
Linha(s): Linha de Sintra (PK 4,237)
Coordenadas:
Mapa
38° 44′ 29,99″ N, 9° 10′ 39,52″ O
Município: LisboaLisboa
Serviços: sem serviços
Encerramento: >1983
Local do antigo apeadeiro, em 2009
 Nota: Para outras interfaces ferroviárias com nomes semelhantes ou relacionados, veja Estação Jardim Zoológico, Estação Ferroviária de Sete Rios, Estação Ferroviária de Foros de Amora ou Apeadeiro de São Domingos de Benfica.

O Apeadeiro de Cruz da Pedra, igualmente denominado de Cruz da Pedra - Jardim Zoológico, foi uma interface ferroviária na Linha de Sintra, situada na cidade de Lisboa, em Portugal.

Localização dos antigos apeadeiros de Cruz da Pedra e São Domingos de Benfica, num mapa de 1983 da Câmara Municipal de Lisboa, em uso até à década de 2010.[2]

Esta interface situava-se no troço original da Linha de Sintra, entre as estações de Sintra e Alcântara-Terra, que abriu à exploração em 2 de Abril de 1887.[3]

Com a mudança do Jardim Zoológico de Lisboa para os terrenos do Palácio das Laranjeiras, em 1905, passou a servi-lo nominalmente, com acesso de 500 m, pela Rua S. D. Benfica, Rua das Furnas, e Largo Emídio da Silva.[4]

No relatório da Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses referente ao exercício de 1932 e 1933, uma das obras que foram executadas foi a montagem das instalações eléctricas no primeiro andar do edifício de passageiros, no apeadeiro de Cruz de Pedra.[5] Um diploma do Ministério das Obras Públicas e Comunicações de 13 de Janeiro de 1937 aprovou um projecto da Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, para obras na Estação Ferroviária de Campolide e uma variante na via descendente entre aquele ponto e o apeadeiro de Cruz de Pedra.[6]

Em Junho de 1984, apresentava a categoria de apeadeiro, e era servido pelos comboios tranvias entre Lisboa e Sintra, operados pela empresa Caminhos de Ferro Portugueses.[7]

Foi o lugar de um acidente ferroviário entre duas composições, a 28 de maio de 1990, que resultou em dois mortos e 300 feridos.[8][9]

Referências

  1. (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
  2. Zarolho: “Memória esquecidaOlho e Meio (2006.06.22)
  3. TORRES, Carlos Manitto (16 de Janeiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1682). p. 61-64. Consultado em 19 de Abril de 2017 
  4. https://www.openstreetmap.org/directions?engine=fossgis_osrm_foot&route=38.7413%2C-9.1764%3B38.7423%2C-9.1720
  5. «Caminhos de Ferro Nacionais» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 46 (1125). 1 de Novembro de 1934. p. 547-550. Consultado em 19 de Abril de 2017 
  6. «Parte Oficial» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 49 (1179). 1 de Fevereiro de 1937. p. 91-93. Consultado em 19 de Abril de 2017 
  7. «Tranvias Lisboa - Sintra» (PDF). Horário de Verão 1984. Caminhos de Ferro Portugueses. 3 de Junho de 1984. p. 26. Consultado em 27 de Outubro de 2020 – via O Comboio em Portugal 
  8. «Acidente ferroviário em Cruz da Pedra» 
  9. «Acidente Ferroviário na Linha de Sintra» 
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Ligações externas

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