Apeadeiro de Alvito
Alvito
| ||||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Identificação: | 74351 ATO (Alvito)[1] | |||||||||||||||
Denominação: | Apeadeiro de Alvito | |||||||||||||||
Administração: | Infraestruturas de Portugal (sul)[2] | |||||||||||||||
Classificação: | A (apeadeiro)[1] | |||||||||||||||
Linha(s): | Linha do Alentejo (PK 124+958) | |||||||||||||||
Altitude: | 147 m (a.n.m) | |||||||||||||||
Coordenadas: | 38°13′57.96″N × 7°59′59.84″W (=+38.23277;−7.99996) | |||||||||||||||
| ||||||||||||||||
Município: | Alvito | |||||||||||||||
Serviços: | ||||||||||||||||
| ||||||||||||||||
Equipamentos: | ||||||||||||||||
Endereço: | Rua das Manhãs PT-7920-043 Alvito | |||||||||||||||
Inauguração: | [quando?] | |||||||||||||||
Website: |
O apeadeiro de Alvito é uma infra-estrutura da Linha do Alentejo, que serve a vila de Alvito, no distrito de Beja, em Portugal.
Descrição
[editar | editar código-fonte]Localização e acessos
[editar | editar código-fonte]O Apeadeiro de Alvito situa-se a sul da povoação nominal, distante 3,2 km; este trajeto mais curto, via EN257 (desnível acumulado de +94−10 m), implica o atravessamento das instalações da Ucasul (extração de óleo de bagaço), que rodeiam o exterior da estação.[3]
Infraestrutura
[editar | editar código-fonte]O edifício de passageiros situa-se do lado nordeste da via (lado esquerdo do sentido ascendente, a Funcheira).[4] Como apeadeiro numa linha de via única, esta interface tem uma só plataforma, que tem 96 m de comprimento e 50 cm de altura.[2]
Serviços
[editar | editar código-fonte]Esta interface é servida por comboios regionais e Intercidades da operadora Comboios de Portugal.[5]
História
[editar | editar código-fonte]Este apeadeiro situa-se no troço entre Vendas Novas e Beja, que foi aberto à exploração em 15 de Fevereiro de 1864, pela Companhia do Sueste.[6]
Em 1902, foram feitos várias obras de melhoramento nesta interface, que então tinha a categoria de estação.[7] Em 1913, a estação estava ligada à vila de Alvito por uma carreira de diligências.[8] Em 23 de Fevereiro de 1937, um diploma do Ministério das Obras Públicas e Comunicações ordenou a desafectação de uma parcela de terreno desta estação, para a construção de um celeiro da Federação Nacional dos Produtores de Trigo.[9]
Em 1988 este interface tinha ainda classificação de estação,[10] tendo sido despromovido a apeadeiro mais tarde,[quando?] antes de 2005.[11]
Este apeadeiro ficou sem serviços ferroviários a 10 de Maio de 2010, para se proceder a obras de remodelação na Linha do Alentejo, executadas pela Rede Ferroviária Nacional.[12] No entanto, devido aos protestos dos utentes e autarquias, a operadora Comboios de Portugal decidiu retomar o serviço regional entre Beja e Alcáçovas em 14 de Junho do mesmo ano.[13]
Em Junho de 2021, a empresa Infraestruturas de Portugal anunciou a decisão de demolir os edifícios deste apeadeiro, em conjunto com o de Alcáçovas, e substituí-los por abrigos em cimento, como parte do programa de modernização da Linha do Alentejo, tendo justificado esta medida com «adiantado estado de degradação dos imóveis, e por «não serem necessários para a exploração ferroviária, nem para instalações técnicas nem para o operador ferroviário», referindo-se à empresa Comboios de Portugal.[14]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Comboios de Portugal
- Infraestruturas de Portugal
- Transporte ferroviário em Portugal
- História do transporte ferroviário em Portugal
Referências
- ↑ a b (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
- ↑ a b Diretório da Rede 2024. I.P.: 2022.12.09
- ↑ OpenStreetMaps / GraphHopper. «Cálculo de distância rodoviária». Consultado em 1 de abril de 2022
- ↑ (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
- ↑ «Intercidades / Regional - Linha do Alentejo» (PDF). Comboios de Portugal. 5 de Agosto de 2018. Consultado em 1 de Agosto de 2019
- ↑ TORRES, Carlos Manitto (1 de Fevereiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1683). p. 76-78. Consultado em 7 de Fevereiro de 2014 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
- ↑ «Linhas Portuguezas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 15 (352). 16 de Agosto de 1902. p. 250-251. Consultado em 26 de Julho de 2010 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
- ↑ «Serviço de Diligencias». Guia official dos caminhos de ferro de Portugal. Ano 39 (168). Outubro de 1913. p. 152-155. Consultado em 14 de Fevereiro de 2018 – via Biblioteca Nacional de Portugal
- ↑ «Parte Oficial» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 49 (1182). 16 de Março de 1937. p. 165-166. Consultado em 7 de Agosto de 2013 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
- ↑ Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1988), C.P.: Direcção de Transportes: Serviço de Regulamentação e Segurança, 1988
- ↑ Instrução de Exploração Técnica N.º 50. INTF («Entrada em vigor 11 de Dezembro de 2005»)
- ↑ «Circulação ferroviária na linha do Alentejo interrompida a partir de hoje». Rádio Pax. 10 de Maio de 2010. Consultado em 26 de Julho de 2010. Arquivado do original em 9 de julho de 2009
- ↑ «CP mantém serviço regional entre Alcáçovas e Beja». Diário Digital. 16 de Junho de 2010. Consultado em 26 de Julho de 2010 [ligação inativa]
- ↑ CIPRIANO, Carlos; GAUDÊNCIO, Rui (5 de Junho de 2021). «IP quer demolir as estações ferroviárias do Alvito e Alcáçovas». Público. Consultado em 7 de Julho de 2021