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Apeadeiro de Alvito

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Alvito
Identificação: 74351 ATO (Alvito)[1]
Denominação: Apeadeiro de Alvito
Administração: Infraestruturas de Portugal (sul)[2]
Classificação: A (apeadeiro)[1]
Linha(s): Linha do Alentejo (PK 124+958)
Altitude: 147 m (a.n.m)
Coordenadas: 38°13′57.96″N × 7°59′59.84″W

(=+38.23277;−7.99996)

Mapa

(mais mapas: 38° 13′ 57,96″ N, 7° 59′ 59,84″ O; IGeoE)
Município: AlvitoAlvito
Serviços:
Estação anterior Comboios de Portugal Comboios de Portugal Estação seguinte
Cuba
Beja
  IC   V.N.Baronia
Casa Branca
Évora
Cuba
Beja
  R   V.N.Baronia
terminal

Equipamentos: Acesso para pessoas de mobilidade reduzida
Endereço: Rua das Manhãs
PT-7920-043 Alvito
Inauguração: [quando?]
Website:
 Nota: Este artigo é sobre o apeadeiro na Linha do Alentejo. Se procura a estação planeada na Linha do Sul, veja Estação Ferroviária de Alvito-A.

O apeadeiro de Alvito é uma infra-estrutura da Linha do Alentejo, que serve a vila de Alvito, no distrito de Beja, em Portugal.

Apeadeiro de Alvito, em 2004.
Linha do Alentejo em Alvito, 2010: a via desviada que servia a plataforma junto ao edifício de passageiros já levantada.

Localização e acessos

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O Apeadeiro de Alvito situa-se a sul da povoação nominal, distante 3,2 km; este trajeto mais curto, via EN257 (desnível acumulado de +94−10 m), implica o atravessamento das instalações da Ucasul (extração de óleo de bagaço), que rodeiam o exterior da estação.[3]

Infraestrutura

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O edifício de passageiros situa-se do lado nordeste da via (lado esquerdo do sentido ascendente, a Funcheira).[4] Como apeadeiro numa linha de via única, esta interface tem uma só plataforma, que tem 96 m de comprimento e 50 cm de altura.[2]

Esta interface é servida por comboios regionais e Intercidades da operadora Comboios de Portugal.[5]

Ver artigo principal: História da Linha do Alentejo

Este apeadeiro situa-se no troço entre Vendas Novas e Beja, que foi aberto à exploração em 15 de Fevereiro de 1864, pela Companhia do Sueste.[6]

Em 1902, foram feitos várias obras de melhoramento nesta interface, que então tinha a categoria de estação.[7] Em 1913, a estação estava ligada à vila de Alvito por uma carreira de diligências.[8] Em 23 de Fevereiro de 1937, um diploma do Ministério das Obras Públicas e Comunicações ordenou a desafectação de uma parcela de terreno desta estação, para a construção de um celeiro da Federação Nacional dos Produtores de Trigo.[9]

Aspeto dos edifícios a demolir.

Em 1988 este interface tinha ainda classificação de estação,[10] tendo sido despromovido a apeadeiro mais tarde,[quando?] antes de 2005.[11]

Este apeadeiro ficou sem serviços ferroviários a 10 de Maio de 2010, para se proceder a obras de remodelação na Linha do Alentejo, executadas pela Rede Ferroviária Nacional.[12] No entanto, devido aos protestos dos utentes e autarquias, a operadora Comboios de Portugal decidiu retomar o serviço regional entre Beja e Alcáçovas em 14 de Junho do mesmo ano.[13]

Relógio na antiga gare de passageiros.

Em Junho de 2021, a empresa Infraestruturas de Portugal anunciou a decisão de demolir os edifícios deste apeadeiro, em conjunto com o de Alcáçovas, e substituí-los por abrigos em cimento, como parte do programa de modernização da Linha do Alentejo, tendo justificado esta medida com «adiantado estado de degradação dos imóveis, e por «não serem necessários para a exploração ferroviária, nem para instalações técnicas nem para o operador ferroviário», referindo-se à empresa Comboios de Portugal.[14]

Referências

  1. a b (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
  2. a b Diretório da Rede 2024. I.P.: 2022.12.09
  3. OpenStreetMaps / GraphHopper. «Cálculo de distância rodoviária». Consultado em 1 de abril de 2022 
  4. (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
  5. «Intercidades / Regional - Linha do Alentejo» (PDF). Comboios de Portugal. 5 de Agosto de 2018. Consultado em 1 de Agosto de 2019 
  6. TORRES, Carlos Manitto (1 de Fevereiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1683). p. 76-78. Consultado em 7 de Fevereiro de 2014 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa 
  7. «Linhas Portuguezas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 15 (352). 16 de Agosto de 1902. p. 250-251. Consultado em 26 de Julho de 2010 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa 
  8. «Serviço de Diligencias». Guia official dos caminhos de ferro de Portugal. Ano 39 (168). Outubro de 1913. p. 152-155. Consultado em 14 de Fevereiro de 2018 – via Biblioteca Nacional de Portugal 
  9. «Parte Oficial» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 49 (1182). 16 de Março de 1937. p. 165-166. Consultado em 7 de Agosto de 2013 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa 
  10. Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1988), C.P.: Direcção de Transportes: Serviço de Regulamentação e Segurança, 1988
  11. Instrução de Exploração Técnica N.º 50. INTF («Entrada em vigor 11 de Dezembro de 2005»)
  12. «Circulação ferroviária na linha do Alentejo interrompida a partir de hoje». Rádio Pax. 10 de Maio de 2010. Consultado em 26 de Julho de 2010. Arquivado do original em 9 de julho de 2009 
  13. «CP mantém serviço regional entre Alcáçovas e Beja». Diário Digital. 16 de Junho de 2010. Consultado em 26 de Julho de 2010 [ligação inativa] 
  14. CIPRIANO, Carlos; GAUDÊNCIO, Rui (5 de Junho de 2021). «IP quer demolir as estações ferroviárias do Alvito e Alcáçovas». Público. Consultado em 7 de Julho de 2021 
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